veritaserum or imperius (DRARRY)

Astória | VI

Autora fantasma ataca novamente hehe

Veritaserum or Imperius | Draco Malfoy

O Harry e eu estávamos cada vez mais próximos com a amizade inesperada dos nossos amigos, por causa da junção dos sétimoanistas, nós passávamos muito tempo juntos.

O clima estava agradável e eu não tinha nada para fazer, então resolvi ler um pouco próximo ao Lago Negro. Retirei minha capa e fiquei aproveitando a brisa, que bagunçava os fios do meu cabelo e as folhas, enquanto tentava me concentrar na leitura.

Ouço alguém chamar meu sobrenome e ao levantar a cabeça, vejo o Potter caminhando em minha direção usando o uniforme de quadribol. Merlin! Como ele ficava bonito usando aquelas peças de roupas.

Perdido em meus pensamentos de desejo referente ao Harry usando o uniforme de treino, não percebo quando ele se joga ao meu lado todo suado se escorando em meu corpo.

– Potter! – reclamo – Você está todo suado – falo exasperado.

– Eu estava treinando – o moreno explica o que eu já havia entendido antes, mas mesmo assim continuo sem entender.

– Se afasta – empurro o ombro dele – Ou eu te jogo no Lago Negro – ameaço.

– Eu volto como um sereiano para te puxar – o grifinório rebate me abraçando pelos ombros e me puxando contra seu peito.

– Sai – falo mais uma vez.

– Malfoy, não seja chato – resmunga com os lábios fazendo bico e fazendo cócegas, o que me arranca algumas risadas – Eu estou cansado.

Sou vencido pelo cansaço deixando que ele deite a cabeça em minhas coxas e feche os olhos, enquanto eu volto a ler o meu livro. Os cabelos negros são bagunçados pelo vento e o óculos cai um pouco sob a bochecha pintada por sardas. A boca vermelha estava entreaberta e ele respirava tranquilamente.

Retiro o óculos do rosto dele para que não quebre e continuo com o objeto nas mãos junto ao livro, agora abandonado enquanto eu relaxava encostado a uma árvore, aproveitando a calmaria do momento.

– Potter, o sol já está se pondo – falo baixinho controlando a vontade de retirar a mecha que ficava sobre os olhos dele e chegava até às constelações em seu nariz.

– Hum – o grifinório apenas resmunga em seu sono.

– Ei, Pottah – toco com a ponta do dedo em seu nariz e me aproximo do seu rosto levemente para soprar a mecha do cabelo quando ele abre os olhos.

As orbes verdes estavam escuras e a sua respiração se torna pesada. Eu apenas me afasto fingindo uma tosse de maneira desconcertada.

– As pessoas já começaram a entrar – expliquei para ele.

– Eu apaguei – o moreno fala ao sentar e esfregar os olhos – Desculpa.

– Sem problemas – dou de ombros – Aqui – entrego os óculos pra ele – Fiquei receoso de quebrar.

– Obrigado! – o grifinório agradece colocando o objeto de volta ao rosto – Já tive que remendar diversas vezes.

– Por que não compra um novo? – questionei ao aceitar sua ajuda para levantar e espanei a grama das minhas vestes com uma das mãos.

– Teria que comprar um por mês se fosse assim – o moreno sorri ao comentar – Ou a cada jogo de quadribol. O que você estava lendo? – ele pergunta após um tempo, apontando para o livro em minha mão.

– Um romance – respondo sem comentar muito sobre a história – Não é muito famoso – dou de ombros.

– Não costumo ler muito – o moreno diz ao caminhar ao meu lado de volta para o castelo – Só livros sobre quadribol.