Capítulo 2

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Narrador- Ethan

24 de março, 7h35. Dia e horário que eu vi uma das garotas mais bonitas que já conheci.

A garota tem uma ótima dicção  e uma confiança no que faz surpreendente.

Ela é muito linda, e muito fofa. Sua voz é doce e agradável, fazendo-me ficar encantado. Eu não consigo ver defeitos nessa mulher, é muita perfeição para uma garota só.

Olha, gadiar assim é muito feio.

Mas eu não tô fazendo nada, subconsciente.

Se isso não é nada, eu me pergunto o que é muito pra você.

Durante toda apresentação, meu olhar era direcionado a ela. Começou tímida, e terminou de uma forma magnífica, e quando a apresentação acabou, eu percebi que eu não queria que tivesse acabado, queria um pouco mais, nem que fosse só por mais 5 minutos.

Quando ela e o restante do grupo saiu, virei-me para meu amigo quase que de imediato.

-Matheus, você conhece a garota que estava se apresentando?

-Ethan, tinha 2 garotas se apresentando, especifique.

-A garota de cabelos cacheados. -falo como se fosse algo óbvio.

-Ah, você tá falando da Karina. Eu a conheço de vista, conversei com ela apenas coisas superficiais. Porém, sou amigo do Derek, que aparentemente é o melhor amigo dela.

-Você acha que conseguiria saber mais algumas coisas sobre ela?

-Já vai gadiar, Ethan? Que feio...

-Meu Deus, Matheus. Claro que não. -reviro os olhos- Eu só quero conhecer ela.

-Conhecer ela, claro, e eu sou do sexo feminino.

-Eu não duvido muito, meu amigo.

-Continua com as tuas gracinhas, aí eu não preciso conversar com outras pessoas pra saber da sua crush.

-Sabe muito bem que eu posso falar com ela diretamente, não é? -Assim que eu falo isso, Matheus ri e me lança um olhar bem debochado.

-Se você pode falar com ela diretamente, por que está pedindo que eu veja se consigo descobrir mais coisas sobre ela?

-Cara, vá a merda. Não use argumentos lógicos contra mim.

-Depois que você for, eu vou. -Nós nos olhamos e rimos um pouco, até que o nosso professor entra na sala e focamos em sua aula.

Na hora do almoço, enquanto eu me encontrava viajando na maionese, Matheus chega por trás me dando um puta susto.

-EAAEEEEEE -ele fala isso apertando os meus ombros.

-Matheus, seu desgraçado. Eu vou te matar garoto. Tem coisa melhor pra fazer não?

-Você não pode me matar, peça rara. -ele fala isso com um sorriso maior que o sorriso do gato de "Alice no país das Maravilhas".

Sob a luz da LuaOnde histórias criam vida. Descubra agora