— Não faz sentido ela ser metade japonesa e não saber a língua.
— Ela foi adotada, eu expliquei-te tudo!
— Eu sei, mas não faz sentido ela não saber japonês.
— E acredito que possa falar inglês melhor que eu, então vou arriscar.
— Você não tinha dito que era fluente no currículo?
— Agora sei de onde meu sobrinho puxou. — Faço cara pensativa. — Realmente eu devia 'tar doido quando o preenchi.
— Seu sobrinho sabe inglês?
— Nem pense que vou o colocar nisso! Ele já tem o que se meteu.
— Hm. Então como vai o estudo? — Acabei suspirando.
— Vai indo no maiores esforços possíveis.
— Estou achando que afinal não havia ter te pedido ajuda. Você está carregado.
— Agora também não vai voltar atrás. — Me levantei. — Vamos tratar de você antes que possa ser tarde demais e depois eu cometa um assassinato fora de missão.
— Você às vezes parece um psicopatinha, sabia?
— Prefere morrer?
— Aish, calma. Eu não cheguei a esse ponto da conversa.
— Vamos. — Peguei as chaves de casa e ele se levantou vindo até mim.
Saímos do meu apartamento e mesmo que não fosse totalmente aceite, eu peguei meu carro. Isto não tem nada a ver com missões, então eu vou utilizar porque está frio e eu não quero apanhar mais frio assim andando de mota mesmo que não se compare com o frio que apanhei em plenas seis da manhã.
— Posso saber como vai me ajudar?
— Vou te "ensinar" aquilo que fui obrigado a saber.
— Mas é só defesa?
— Você sabe como atacar alguém sem recurso de armas?
— Mais ou menos, não tenho o nível das missões como você. Sinceramente nunca fui sozinho e sempre era para prender alguém.
— Não fazia ideia. Isto que dá serem tão reservados ao ponto de nós próprios não sabermos nem o que estamos fazendo.
— Verdade, mas fazer o quê? Nós só temos que aceitar pois isso é o nosso trabalho. — Assenti com a cabeça, ele tinha razão. Assim que chegamos, estaciono meu carro no primeiro lugar que encontrei no estacionamento. Saímos do carro ao mesmo tempo e o esperei vir até mim.
— Não se assuste pois comigo foi bem pior e foi no prédio secundário.
— Porque eu me assustaria? De qualquer maneira eu teria que aprender.
— Isto não vai ser só hoje?
— Eu espero que seja só hoje sim, mas para isso você tem que aprender rápido e porque também eu tenho que ir estudar, não quero parecer um analfabeto quando fazer minha missão.
.
— Bate-me Yuto! Se você quer me atacar sem usa logo a arma, tem que bater!
— Mas eu não vou te bater, você é meu professor.
— Estamos com luvas de box, com proteção, eu tô com uma proteção na barriga para você me socar lá e ainda pareço um sopinha de massas falando um sopinha de massas falando! Você vai me bater sim! Aprendeu defesas rápido, mas o ataque está uma bosta.
— Eu sei atacar! Só não quero te bater assim.
— Aish, chega por hoje. Pelo menos aprendeu defesa.
— Desviar é mais fácil que bater.
— Você um dia compreenderá que ataque e o defesa se completam, mas hoje não mais, estou cansado e faltam um quarto de hora para as sete. — Digo olhando as horas no meu celular depois de tirar todas as proteções do meu corpo.
— Quer ir jantar? Eu pago como recompensa de me estar a ajudar.
— Queria recusar, eu tenho fome. — Yuto sorriu e entramos dentro do balneário para trocar de roupa, pois a que estávamos usando no "treino" eram do estabelecimento.
— Voltem sempre! — Falou a filha do dono do estabelecimento e eu apenas dei um sorrisinho para não parecer mal educado, já Yuto acenou feito louquinho até sair do local.
— Você às vezes é estranho Yuto.
— Não vem com coisinhas ou fica a morrer à fome.
— Desculpa, desculpa. Não precisa chegar nesse ponto, eu realmente tenho fome.
— Acho bem. Agora vamos ao meu restaurante favorito, cujo mesmo você nunca quer ir.
— Não acredito que vai me levar nesse.
— Ai vou sim. Bora. — Me puxou para o carro e praticamente e enfiou no meu lugar. Deus tenha piedade de mim às vezes.
.
Já no restaurante, pedi a comida que mais me agradou mesmo que preferisse comer bem melhor noutro restaurante, mas vou aproveitar que ele que paga tudo.
— O que vai pedir?
— O número cinco. É o único que me agrada.
— Você está perdendo o gosto pela comida japonesa ou é só impressão minha?
— Não estou, apenas não curto muito desse restaurante, mas como é você que paga não vou reclamar.
— E depois sou eu que sou estranho.
— Não reclame de mim ou consigo mil e uma reclamações contra você.
— Nem falo mais, a comida está vindo.
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Runaway | nakamoto yuta
FanfictionNakamoto Yuta é mandado numa missão que não tem data garantida de final. A mesma era tirar uma garota do seu país natal pois seus pais biológicos, que têm cadastro de crimes de todo o tipo, andavam procurando ela pois ela tinha sido adotada meses de...