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Nakamoto Yuta P.O.V

Seis e dezassete da manhã, uma hora exata para eu estar no meu quarto sono, mas como todas as segundas-feiras, eu tenho de esperar para receber uma nova ordem de missão.

O prédio principal ficava a quinze minutos do meu apartamento e não me deixaram vir no meu carro, então eu tive que levar com o frio da manhã enquanto montava na mota, o que não aconselho a ninguém pois, realmente, as manhãs cadas vez estão mais frias, que dá a tremenda chegada do inverno. Que sem dúvida alguma, é a pior estação para se trabalhar.

— Senhor Nakamoto. — Um supervisor, que nem devia estar neste piso, me chama. — O master está lhe esperando. — Me levantei da dura cadeira de plástico, onde estava sentado, e me dirigi até a sala do master. O chamamos de master, sabemos lá nós porquê, ele próprio que deu esse nome a si para quando nos dirigirmos a ele.

— Entre Nakamoto. — Respiro fundo antes de entrar naquela sala, eu sabia muito bem que possívelmente poderia não ter mais o descanso que necessito só por ele ter ganho uma certa confiança comigo desde da ultima missão concluída.

Eu não sou o perfeito da história, cometi muitos erros durante todos meus anos de profissionalismo nessa área e claro que foi bastante difícil ganhar confiança pois, pelo menos, fui recruta duante três anos e parecia que eu estava em serviço militar, mas agora eu vejo o quanto valeu a pena.

— Bom dia master. — Fiz a referência antes de me sentar e então ele começa a falar.

— Bom dia Nakamoto. — Porque ele me chama tanto pelo sobrenome, Deus! — A missão que tenho desta vez para você é uma coisa muito simples, na minha opinião.

— E o que será?

— Você terá que tirar uma garotinha do seu país natal e a trazer para aqui.

— Porquê? Não estou entendendo o  propósito disso. — Quando ele ia me responder, seu celular toca em chamada.

— Me perdoe Nakamoto, terei que atender. Volte daqui a um tempo. — Olhei para o lado tentando conter minha frustação. Eu não gostava nem um pouco quando deixam a conversa a meio, sobretudo quando é de alguma missão próxima.

Como esperado, tive que me retirar daquele cômodo. Fechei a porta atrás de mim bufando. Poderia estar a dormir se prevesse isso, mas eu sou de cumprir horários.

— Novamente a mesma coisa? — Me assustei de leve quando ouvi a voz de meu colega, Yuto, no corredor.

— Só um burro que não iria esperar isso, mas eu sou cumpridor de horários.

— Pelo menos sabe qual vai ser a sua missão?

— Eu não entendi bem o que ele quer que eu faça e ainda a ligação interrompeu. Agora tenho de esperar.

— É uma pena o filho dele não estar presente, ele conseguia despachar muito melhor as coisas, o master é bem sobrecarregado, mas não se pode fazer nada.

— Pois é.

— Quer café?

— Não obrigado, eu bebi antes de vir. — Assenti com a cabeça e foi andando para a sala onde tem a máquina de café e eu novamente estava sentado naquela cadeira de plástico, olhando para qualquer ponto do corredor, me dando até vontade de dormir, mas eu sabia que não podia.

Runaway | nakamoto yutaOnde histórias criam vida. Descubra agora