Os countrys estavam reunidos na Estação da Luz, arrumavam algumas caixas de som ou liam a letra da música que São Paulo indicou. Certamente, estava um momento tenso para todos e os nervos a flor da pele, afinal, não sabiam se o plano iria dar certo naquela noite.
Era simples: atrair Dictatorship com música. Por algum motivo, eles sentiram que aquele lugar poderia atrair o country corrompido por ser próximo do Museu da Resistência, local onde hoje em dia é um memorial e conta a história da época. Claro, era um plano cheio de falhas e que poderia resultar em nada, mas era isso ou deixar-ló solto.
São Paulo caminhava de um lado para o outro de maneira nervosa, estava ansioso e realmente preocupado se o plano daria certo.
"Eu espero que isso funcione, de verdade. Estou com saudade do abraço dele..." pensou, parando e encarando o chão, suspirado pesadamente.
RJ encarava o country enquanto segurava sua meia lua*, caminhou em passos firmes até o mesmo que estava distraído encarando o chão.
- Hey, parça? - disse, envergonhado e vendo SP dá um pequeno pulo de susto. - Dê boa?
- Uhum. - resmungou, encarando RJ por alguns segundos e logo encarando seu violão. RJ fica sério, não era uma resposta tão convincente.
- Não, você não tá bem. - disse firme, encostando sua mão no ombro do country e fazendo ambos se encararem. - Eu sei, fiz muita merda esses dias por conta de tudo que está acontecendo. Mas, porra... Eu, er...
- Não foi culpa sua, todos estávamos com os nervos a flor da pele e... Bem, só não foi culpa sua. - disse SP de maneira nervosa.
- Também não foi culpa pelo que aconteceu. De verdade. - RJ diz com um sorriso largo, abraçando o country de surpresa. São Paulo demora alguns segundos pra compreender a situação, mas logo abraça o mesmo com um pequeno sorriso.
Entretanto, se escuta uma tosse atrás de ambos e logo se viram, vendo Salvador com um sorriso malicioso nos lábios.
- Olha o meu futuro casal aí. - disse, rindo logo em seguida. SP e RJ logo se separam vermelhos de vergonha.
- Vai a merda, velho. - retrucou SP, virando o rosto e tentando esconder duas bochechas vermelhas.
- Salvador, não é por nos abraçamos que são casal caralho! - RJ exclama, e Salvador começa a gargalhar.
- Eu já vi muito mais que um abraço entre vocês dois.
- SALVADOR! - ambos gritam para a irmã, que começa a chorar de tanto rir e chamando a atenção dos outros.
- ¿de qué estás hablando? - disse Argentina, se aproximando dos três com os country latinos.
- Ai, ai... Os meus futuros casais. - disse Salvador, enxugando uma lágrima e tentando para de rir. - SP e RJ, você e o papai, Vovô com o tio Espanha... São tantos que eu crie, que falta pouco eu escrever fanfic's!
- Salvador! - o Argentino cora, se encolhendo no moletom e sorrindo, acaba que no final todos acabam rindo. Mesmo com a tensão do momento, isso serviu de alivio para os country latinos ali.
Brasil estava ainda meio atordoado depois que saiu do museu, tentando se comunicar com alguém ou chamar a atenção. Mas, ainda ninguém o via.
- ah... eu só quero voltar ao normal. - disse suspirando, com os olhos enchendo de lágrimas.
- Mas não vai voltar.
Uma voz atrás de si se faz presente, e quando ele olha em direção de onde vinha a mesma Dictatorship estava o olhando sério e sem expressão, Brasil engoliu seco enquanto encarava o mesmo. As pessoas passavam em volta dos mesmo, mas parecia que o mundo estava mudo para ambos.
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Dictatorship Brazil
FanfikceBrasil decide contar um pouco de sua história para seus amigos, em um pequeno acervo que tem em sua casa. Entretanto, quem diria que o fantasma do passado poderia voltar, e agora para pode consertar isso, os countrys terão que usar sua voz. #7 - cou...