Vejo que não desistiu.

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voltei mais cedo olha só que milagre, deve ser por isso que aqui está chovendo 🤡🤝

Boa leitura!

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Depois da conversa estranha na sala de reuniões a voz de Marcela foi ficando longe, a morena a deixou para trás falando sozinha querendo fugir de qualquer situação embaraçosa com sua nova colega de chefia.

Entrou na sala da presidência como um foguete e pegou a bolsa que estava em cima de sua mesa, já tinha se passado do horário normal de expediente por isso se apressou em sair para não perder tempo.

- Licença Doutora Gizelly. - a secretaria a parou antes de passar pelo corredor.

- Sim? - disse apressadamente.

- A senhora esteve fora da sala hoje por todo o dia e não tive tempo de informá-la sobre o coquetel que haverá hoje as 21h.

- Ah por favor, me diz que eu não sou obrigada a comparecer.

O corpo moreno balançava de um lado para o outro impaciente.

- Na verdade é para você esse coquetel, como boas vindas.

- Oh céus, não preciso ser bem vinda no que já é m... - pausou antes de concluir a frase. - no que eu já trabalho faz tempo.

- Foi organizado pelo Sr. Olmedo.

- Ok, estarei lá, obrigada!

Já estava muito bom para ser verdade, além de ter que lidar com as mentiras do pai de marcela ainda teria que aguentar mais algumas horas ao lado dela depois daquela "crise" de ciúmes que presenciou na sala de reuniões.

Não podia negar que Tais era linda e atraente mas algo nela lhe passava muito segurança e sabia que seria amiga da advogada em breve, nada de interesse amoroso, era algo afetuoso como se se conhecessem há anos.

- Eu disse que a gente não tinha terminado.

A loira apareceu assim que a porta do elevador se abriu no subsolo, os cabelos agora estavam mais bagunçados e tinha uma cara de poucos amigos.

- E a gente por acaso namora pra terminar alguma coisa? - sorriu tirando um mexa de cabelo de seu próprio rosto.

- Não seja debochada Gizelly.

- O que você quer Marcela? Eu estou atrasada.

- Quero terminar nossa conversa.

- Não temos nada para terminar, eu estou aqui agora quer você queira, quer não. - falava enquanto procurava a chave do carro na bolsa.

- Não é sobre isso. - segurou o pulso da morena.

- Que pena, só tenho isso para falar com você, não tenho nada que lhe diz respeito mais, agora me solta, que eu não quero mais olhar pra você.

- Péssimo dia então, porque o coquetel será na minha casa. Não se atrase, eu sei que você odeia atrasos.

Sentiu as mãos delicadas de Marcela soltarem seu pulso e a loira se afastou rapidamente fazendo eco pelo estacionamento com seu salto e sua maneira sensual de andar como se estivesse fazendo de propósito para provocá-la.

Nunca iria saber, Marcela era muito reservada mais do que qualquer pessoa que já conheceu, nunca vira a mulher com ninguém, nem homens muito menos mulheres, e isso a incomodava demais mas que o normal.

Chegou em seu apartamento que por um milagre de Jesus a designer conseguiu deixar pronto em um dia, claro que ainda faltavam muitas coisas mas já dava para passar a noite e fazer uma refeição decente na mesa.

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