Dorme em casa?

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apesar de eu gostar muito mais dos comentários, é importante que vocês votem no cap tá bom? Mas continuem comentando 💙

Boa Leitura!

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- Você costuma se intrometer nas conversas que não foi chamada? - a capixaba arqueou as sobrancelhas.

- Eu escutei meu nome.

- Nossa a única Marcela do mundo, alecrim dourado que nasceu no campo sem ser semeado.

O jeito bobo de Gizelly fora do escritório era algo que poucas pessoas conheciam, tinha um humor meio infantil e isso acabava a deixando engraçada.

- Não era de você Marcela, é outra pessoa. - Tais se defendeu.

A morena de cabelos longos e lisos se levantou e deu um beijo na bochecha de Gizelly parando a boca perto de seu ouvido.

- Presta atenção. - sussurrou e a encarou de frente a poucos centímetros de seu rosto.

- Tchau Tais. - sorriu timidamente.

- Eu já volto. - sorriu de volta e piscou antes de sair.

Marcela continuou de pé atrás da cadeira de Gizelly assistindo a cena, a taça de vinho que estava cheia agora já estava vazia no único gole que havia dado quando Tais encarou a mais baixa tão perto.

Gizelly riu quando a advogada se retirou olhando para ela, sabia que estava tentando provar sua teoria que existia algo entre ela e Marcela.

- Vejo que já achou outros interesses aqui em São Paulo.

- Não somos amigas para termos tal conversa Mcgowan. - sorriu delicadamente se levantando da cadeira. - Até mais Marcela, tenho que ir embora.

O corpo moreno se desequilibrou por um instante e Gizelly fechou os olhos como se sentisse o ambiente levemente rodar.

- Está tudo bem?

- Sim, eu fiquei bebendo sentada, só isso.

- Me da as chaves do seu carro eu te levo embora.

- De jeito nenhum Marcela. - tirou os fios de cabelo do rosto.

- Anda logo Gizelly, você não vai dirigir dessa maneira ainda mais nesse trânsito de São Paulo.

Contrariada entregou as chaves do carro para a loira que sorria vitoriosa, saíram juntas e se despediram dos poucos convidados que ainda restavam.

- Posso ir com você Gi? - Tais apareceu na porta.

- Claro que sim, mas Marcela que vai me levar porque agora ela é minha babá.

- Tudo bem a Marcela sabe onde eu moro.

- Você não veio de carro Tais? - a loira perguntou impaciente.

- Não dirijo quando bebo.

Bufando e revirando os olhos seguiu até onde o carro de Gizelly estava estacionado, entrou no carro e esperou que as duas morenas se acomodassem, a capixaba no bando de frente e Tais no de trás.

Gizelly ligou o som do carro quase no último
volume e abriu os vidros fazendo com que seu cabelo voasse pelo vento forte que batia e cantava de olhos fechados uma sofrência.

Mesmo que me perguntassem, eu não afirmaria, eu fingiria
Eu negaria até à morte, eu negaria até o fim
Quando você chega perto, eu me desconcerto
Sem fazer esforço, tira minha roupa com os olhos
Me deixa tonta com seus olhos

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