Voltei com mais uma fic, essa é bem diferente de "Me Espera" e eu espero que gostem também!
Não se esqueçam de votar e comentar por favor.
Boa leitura.
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Final da segunda-feira, dia exaustivo carregado do final de semana arrastado que Marcela teve em alguma balada de São Paulo. O sol começava a se por quando seu pai a acordou de seus pensamentos longe.
- Anda Marcela, o que temos amanhã?
Como um start a voz do seu pai foi ouvida novamente depois de longos minutos sonhando acordada sentada em sua mesa de canto do escritório.
Doutor José Olmedo era advogado criminalista, um senhor com 56 anos, cabelos levemente grisalhos e estatura alta de 1,86. Era reconhecido por levar inúmeros casos arquivados a júri e por grandes números de absolvição de seus clientes.
- Sim pai, me desculpa. - ajeitou a postura na cadeira de couro branca.
- Não sou seu pai da porta dessa empresa para dentro, nunca se esqueça disso. - a repreendeu.
- Certo, desculpe. - abriu a agenda no ipad a sua frente. - Ok, o que o senhor deseja saber?
- O que temos marcado para amanhã.
- Felipe seu cliente ligou para marcar uma consulta extrajudicial. - passou o dedo deslizando a tela mais para baixo. - Almoço com Mariana. - A loira encarou o pai. - Porque vai almoçar com a secretaria?
- Não é da sua conta. - levantou-se ajeitando a gravata azul marinho. - Continue Marcela.
- As 16h reunião. - fechou o aplicativo e antes mesmo de perguntar foi respondida.
- Está sem nome porque você não deve saber com quem me encontrarei as 16h. - piscou para filha. - Está dispensada, até amanhã.
Marcela assentiu e pegou a bolsa e algumas coisas de cima da mesa de vidro, despediu-se de seu pai de modo formal já que ele exigia que nem mesmo sozinhos se tratassem como família. As vezes parecia que ele estava na empresa 24 horas por dia, mesmo em casa as coisas não eram muito diferentes.
Antes de ser dono da Olmedo Advocacia José era empregado do banco central de São Paulo, nunca passaram necessidade mas viviam com as contas no papel. Ele lutou muito para que conseguisse um nome no meio criminal e por mais que não demonstrasse sua eterna gratidão a pessoa certa, o advogado era extremamente orgulhoso da filha.
- Tchau Mariana, até amanhã. - acenou para a secretaria.
- Até senhorita Marcela. - a morena não estabeleceu contato visual.
- O que está escondendo de mim Mari? - as mãos brancas com as unhas pintadas de vermelho bateram levemente contra a mesa da secretaria.
- Nada senhorita, porque? - encarou a figura séria a sua frente.
- Só para ter certeza. - piscou saindo em direção ao final do corredor. - Não se esqueça que eu sempre descubro tudo. - piscou novamente antes de entrar no elevador.
- Mariana, por favor. - a voz grossa e rouca ecoou no corredor do último andar.
- Sim senhor, com licença. - a morena abriu a porta devagar.
- A reunião com a Senhorita Bicalho amanhã, pode remarcar para as 18h? - pigarreou.
- Algum motivo senhor?
- Marcela está desconfiada e provavelmente ficará aqui até mais tarde, não quero que ela veja nada por enquanto.
A secretaria assentiu e saiu da sala para realizar a ligação, a assessoria de Gizelly era insuportável visto que a capixaba é uma referência no meio criminal do estado de São Paulo e de duvidar do Brasil. O peso de se fazer negócio com alguém importante, nem parece que já se passaram 7 anos desde que fundaram a Olmedo juntos.
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A proposta
FanfictionMarcela Mcgowan está prestes a ocupar o lugar de seu pai na empresa da família, mas o contrato só poderá ser assinado se ela aceitar dividir metade da empresa com Gizelly Bicalho uma empresária que a demitiu sete anos atrás de uma das maiores agênci...