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O enfermeiro me coloca na minha cama

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O enfermeiro me coloca na minha cama. Sinto meu corpo agradecer por estar aqui novamente, não na cama de hospital.

Agradeço o mesmo, virando meu corpo e sinto meu olho pesar aos poucos. Mesmo depois da lavagem estomacal que fizeram, ainda tem alguns excessos no meu organismos, então e normal eu ficar bem sonolenta.

Mas graças a Deus o perigo passou quando acordei. Em uma conversa com o médico, ele me explicou que senti dificuldades para me mecher assim que acordei, porque meu coração já estava trabalhando sozinho, pois meu cérebro tinha parado. Então quando acordei, meu cérebro ainda estava voltando a funcionar e o processo só foi mais rápido por causa da força enorme que fiz, se não poderia demorar horas ou dias.

É, o negócio não foi leve não. Se estou aqui é realmente um milagre, pois ninguém, especialista, acreditava que eu conseguiria sobreviver.

Vejo que trocaram a roupa de cama e agradeço.

Pego o travesseiro o abraço, como de costume. Sempre me sinto muito sozinha, ainda mais nessa cama gigantesca que parece me engolir, me faz lembrar de tudo e que não era para mim estar só agora. Então tento disfarçar a solidão assim, abraçando o meu travesseiro, enquanto permitia o meu corpo descansar.

Mas confesso que quase desisti agora. Meu corpo todo reclamou muito por esse pequeno esforço.

Não sei quando, só que cai em um sono profundo. Acordei apenas com a Lu me chamando.

-Vamos tomar banho meu amor!! ____ Lu fala abalada.

Sei que deve ser bem difícil para ela me vê assim,ter que fazer essas coisas, sabendo que eu não faço porque meu corpo esta exausto de mais para fazer qualquer coisa.

Suspiro pesado, sem saber o que fazer. Sempre fico grogue de mais, mas agora não consigo fazer nada de tão cansada. Tiro a coberta de cima de mim, foi como sujeitar o meu corpo a uma sessão de tortura. Ainda mais meus pulsos, eles arderam de uma forma.

As lágrimas veio com tudo. Mesmo depois de tudo que conversei com aquele meu eu, continuo depressiva. É normal, porque agora só estou aceitando algumas coisas, mas não e tão fácil e um pós suicídio e a pior coisa que alguém pode passar.

-Não consigo, não consigo!!! ____ falo já querendo explodir em um choro.

Lu me abraça apertado e juntas começamos a chorar. Um pranto de dor, a dela pode ser diferente da minha, mas compartilha vamos a dor da situação a qual me encontro. De dor por saber que essa não e a primeira vez, que já veio inúmeras, mas agora foi uma das mais perigosas e siguinifca o quao mal estou.

Mas não vou desistir, não posso.

-Vinhemos vê se precisa de ajuda!! ____Maria fala entrando com a Fernanda.

Meu grande amorOnde histórias criam vida. Descubra agora