Laranjais - 31 de Setembro de 1934
Sara foi apresentada a Celeste e Elisabeth ali mesmo, Sara disse que queria muito as conhecer pois elas pareciam legais, ela já estava as considerando amiga
das moças também, percebi que Celeste e Elisabeth estavam usando roupas de Ofélia, questionei a Celeste sobre aquilo.Depois do encontro Celeste me chamou para conversarmos na rua, ela me disse que Dona Ofélia havia morrido nos dias em que eu sumi, fiquei muito assustada com a notícia, Dona Ofélia estava muito bem de saúde para ter morrido de uma hora para outra, Celeste me explicou que ela caiu da escada e por isso elas estavam usando suas roupas, ela assumiu que isso era bem estranho mas que elas não tinha mais roupas para usar, então se aproveitaram da situação. Aproveitei para dizer sobre a polícia para Celeste, ela ficou muito assustada, assim como eu, depois também expliquei a Elisabeth, que teve a mesma reação, nós combinamos que tomaremos mais cuidado daqui em diante.
Enquato Sara tinha uma conversa com Elisabeth e Celeste eu tive um tempo livre, aproveitei para tentar procurar Sérgio, passei horas esperando por esse momento, coloquei uma chapéu e montei no cavalo de Sara, fui em direção a fazenda de seus avós, provavelmente ele estaria lá, depois de uns 40 minutos cheguei na fazenda, mas me surpreendi, a casa estava fechada e a motocicleta de Sérgio estava em baixo de uma grande árvore, estava suja, meio queimada e quebrada me senti muito mal vendo aquilo, era tudo culpa minha, pensei que ele ainda pudesse estar na casa, dormindo ou fazendo outra coisa, então pulei a cerca e entrei na casa, para minha surpresa não tinha ninguém mesmo, andei um pouco e fui até o celeiro, que estava com a porta enconstada, ao entrar eu encontrei Sérgio, ele estava fumando enquanto juntava o feno, até que o chamei
- Olá? Sérgio? (disse ana entrando no celeiro e abrindo a porta com completo)
Sérgio se virou um pouco assustado
- Ana?! O que faz aqui?! Aonde estava? Achei que estivesse morta! (disse ele apagando o cigarro e indo até ela)
- Por Favor, me desculpe, eu fui uma péssima pessoa, achei que você estivesse morto também, desculpe por ter feito aquilo com sua motocicleta, sou uma péssima pessoa (disse ana começando a chorar)
- Ana, por favor não fique assim, eu te entendo, você se assustou, não tem mal algum, está tudo bem, não chore.
- É que- foi muita coisa na unha cabeça de una vez só.. e-
-Não precisa de desculpar, sobre a motocicleta, eu vou arruma-lá, o importante é que estamos vivos e salvos
- Sim, mas-.. e a polícia o que ela fazia aqui a uma hora dessas?!
- Nesses últimos tempos eles ficam ali mesmo, a fazenda vizinha tem sido roubada direto, então eles fizeram um combinado que a polícia deve ficar ali por um tempo vigiando. Por que ficou tão assustada ao vê-los?!
- Porque?!- Há eu.. Achei- que fosse.. (disse ana travada e pensativa) um-. bandido, sim eu achei que estivesse nos seguindo ou que pudesse nos matar, não sei, eu sei que parece bobo, é realmente é, mas na hora eu estava dispersa e com sono e-
- Entendo, mas vamos entrar na casa, me conte o que aconteceu com você!É assim foi, os dois não foram a casa, mas ficaram passeando pela fazenda enquanto Ana contou o que aconteceu depois que caíram do barranco, Sérgio revelou que ficou muito preocupado e que está muito feliz pela volta de Ana, depois disse que a mesma o chamou para conhecer suas amigas, Celeste e Elisabeth, pegaram o cavalo que estava esperando na cerca e foram para a padaria.
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Art Deco -1934
Mystery / ThrillerUma mulher de 1934, encharcada pela chuva, correndo por uma rua vazia e escura com as luvas de renda manchadas de sangue e flashbacks de como ela matou seu marido abusivo na mesma noite. escrito com @folkhearts (wattpad) Ainda terão mais capítulos...