Trio

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POV DANIEL

A sala era enorme e a vista era muito bonita, quando o Lico saiu tomei liberdade de arrumar meu cantinho, eu não era muito exigente, mas eu trabalhava melhor com as coisas organizada.

Passou um tempinho a Bela bateu na porta.

- Licença doutor, essas caixas tem alguns papéis importante, e senhor Sanna pediu para conferir.

- Bela me deixa carregar, essa caixa está pesada, quando vou trazer algo me chame, eu não me importo em fazer isso.

- Obrigado doutor, eu posso entrar para passar as instruções.

- Fique à vontade e aliás pode me chamar de Daniel.

- Claro Daniel, esse primeiros papéis são sobre o licenciamento para a construção da empresa e toda a regulamentação do nome basicamente os papéis para a empresa existir, um advogado da família que orientou o Elídio.

- Entendi.

- E aqui tem alguns contratos que ele assinou com construtoras para criar os projetos e algumas patentes.

- Entendi as papeladas.

- Ele pediu para o senhor conferir, porque você é o primeiro advogado fixo da empresa, e essas caixas são de sua responsabilidade. E antes de me esquecer, aqui estão alguns contratos que precisam de aprovação e o Elídio pediu para você dar uma olhada e dar sua opinião, porque na próxima semana tem uma reunião.

- Vou olhar eles primeiro e quando eu terminar eu falo com o Elídio, e mais uma vez obrigado.

- Denada.

Quando a Bela saiu eu organizei as caixas por data e funcionalidade, embora a empresa fosse nova, tinha muitos trabalhos, acredito que o senhor Sanna ajudou.

Os contratos que estavam para serem assinados, tinha alguns que precisavam de pequenas modificações para a segurar a empresa.

Tinha muito trabalho que eu nem havia percebido o tempo passar, quando me dei conta o Lico estava batendo na porta.

- Pode entrar.

- Vamos Dani?

- Já são meio dia?

- Sim, que sala bonita, nem parece a mesma, você parece ser muito organizado.

- Obrigado, vou arquiva só esses documentos e vou descer.

- Depois você faz isso Dani, eu não tenho presa, e aliás nós vamos no meu carro.

- Lico eu só vou te obedecer poque você é o meu chefe.

- Ai Dani!

Guardei os papéis nos seus lugares, peguei meu terno, cardeira e celular.

- Estou pronto, podemos ir.

(...)

Eu fui com o Elídio, e o restaurante era um pouco afastado da empresa, acredito que era próximo ao trabalho do Andy, porque hoje ele saia do plantão no horário do almoço.

- Dani fica tranquilo o Andy não é um bixo papão, ele vai gostar de você.

- Eu fico nervoso em conhecer novas pessoas.

- Se você ficar desconfortável, me avisa.

- Tá bom.

Chegamos em um restaurante e tinha um homem alto, coloquei meus óculos e vi que era provavelmente o Anderson.
Quando nós aproximamos ele e o Lico se abraçaram.

- Andy esse aqui é o Dani.
Eu estendi a minha mão e cumprimentei ele.

- Prazer Anderson, fico contente em te conhecer.

- Ora então você é o famoso Daniel, prazer e aliás não precisamos de formalidades me chama de Andy.
Na hora que ele falou isso eu corei e fiquei pensando famoso? O Lico falou muito de mim para ele? Eu estava ainda mais nervoso.

- Vamos entrar meninos, porque eu estou morrendo de fome. - O Elídio assumiu o controle e acabou com o climão.

Durante o almoço o Andy ficou fazendo algumas piadinhas, fiquei sem entender, mas fora isso ele era um cara agradável, ele além de médico era um músico incrível, tocava vários instrumentos.

- Tchau Andy, foi um prazer te conhecer.

- Tchau Dani, eu gostei muito de você, vamos marcar alguma coisa depois.
Então ele o Elídio se abraçaram e nós voltamos para empresa.

O dia foi muito agradável, eu sentia que minha vida ia ser maravilhosa, eu estava gostando de tudo, o Lico era o melhor amigo que alguém poderia ter.

POV ELÍDIO

Quando terminei de mostrar a empresa para o Dani, fui para o meu escritório, fui pensar em alguns projetos, mas as contas provavelmente estavam todas erradas.

Eu queria ser um mosquitinho para está no escritório ao lado vendo o Dani trabalhando, a hora demorou passar, quando deu meio dia fui rápido chamar o Dani.

Quando eu entrei na sala, fiquei encantado com a organização dele, espero que ele não tenha percebido eu babando por ele, eu disfarcei o máximo e chamei ele para sairmos logo.

(...)

Quando chegamos ao restaurante o Andy estava esperando, cumprimentei ele, mas quando ele falou com o Daniel, eu juro que eu queria mata-lo, o Dani estava todo vermelho.

- Vamos entrar meninos, porque eu estou morrendo de fome.

Quando eu falei isso, nós entramos, mas só piorou o Anderson ficou jogando verde o almoço todo.

Mas tenho que confessar eles deram muito certo, sairam de lá muito amigos, eles nem me deram atenção.
O almoço foi perfeito, meus amigos pareciam se conhecer a anos.

(...)

No caminho o Dani ficou muito curioso sobre minha amizade e a do Andy.

- Lico vocês se conhecem a muito tempo?

- Faz uns dez anos.

- E como vocês se conheceram?

- Na minha adolescência eu era muito introvertido, eu sofria bullying na escola por ser "diferente", então meus pais me colocam na aula de teatro e lá eu conheci o Andy, que desde então sempre me ajuda com tudo.

- A aula de teatro deu certo até demais, que triste Lico não consigo imaginar alguém não gostar de você, que bom que o Andy te ajudou.

- O Andy fez o pais deles tranferirem ele para mesma escola que eu, e ele conseguiu, então um dia no recreio ele bateu nos meninos que zoavam de mim.

- Ele se deu mal?

- Nós dois levamos suspensão.

- E os meninos?

- Eles eram as vítimas para a diretora, e o pior meus pais queriam me proibir de andar com o Andy e fazer teatro que eles que tinham obrigado.

- Nossa que barra Lico, mas que bom que você superou.

- Ter amigos sempre ajudam.

Fomos o caminho todo conversando, depois que chegamos na empresa o dia passou rápido.

O encontro improvávelOnde histórias criam vida. Descubra agora