Acidente

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POV NARRADOR

  O destino é algo complicado, ninguém sabe quando ou como vai se apaixonar, as vezes a vida coloca as pessoas em situações que parecem não ter nada de bom.

   Daniel um jovem advogado de 25 anos, estava a beira de perder tudo o que tinha conquistado em sua vida.

  Elídio um empresário de 25 anos, até o momento tinha uma vida perfeita, mas os seus pais não estavam preparados para lidar com a orientação do próprio filho.

  O que esperar de duas pessoas com frustrações?

POV DANIEL

  À um mês atrás, a Giovana minha namorada terminamos, nós tinhamos um namoro desde da adolescência, dez anos de namoro estavamos morando juntos à mais ou menos um ano.

  No dia dez de outubro tinha resolvido dar um próximo passo, comprei flores, as alianças e tinha reservado um restaurante para comemorar.

  Eu trabalhava na empresa do amigo do meu pai como advogado, e eu tinha resolvido fazer o pedido de casamento quando chegasse do serviço, mas como eu era muito próximo do meu chefe ele me liberou mais cedo.

  Cheguei em casa todo empolgado, quando eu abri a porta do apartamento percebi que tinha gente, mas pensei que a Giovana também tinha chegado mais cedo, então foi para o nosso quarto, e o que eu vi mexeu comigo.

  - GIOVANNA COMO VOCÊ PODE FAZER ISSO EU TE AMO - falei isso em prantos, ela estava me traindo na nossa cama - EU CONFIEI EM VOCÊ TAMBÉM PAULO, ACHEI QUE FOSSEMOS AMIGOS, AGORA SAI DAQUI OS DOIS.

  Eles vestiram as suas roupas e saíram sem falar nada.

  Mas graças a isso minha vida acabou, eu não conseguia levantar da cama, para ir trabalhar, eu estava apenas bebendo para esquecer a dor, e como de costume eu pegava meu carro e ia para o primeiro bar que eu encontrasse.

(...)

  Eu não gostava de beber em lugares cheios, e todos os bares que eu costuma ir estavam lotados, talvez pelo fato de ser sábado, dirigi até achar um lugar vazio.

   Quando cheguei no bar estacionei o meu carro, sem complicação porque não tinha muitos carros, entrei no estabelecimento por volta das oito horas, chamei o garçom e comecei com um whisky, a última vez que eu contei já tinha sido vinte shots.

   Quando o relógio marcava, meia noite percebi que eu já nem consegui me equilibrar, pedi a conta e resolvi que ainda assim dava para ir dirigindo.
   Eu estava indo bem, mas estava me sentindo muito para baixo e chorava muito, mas algo inesperado aconteceu, eu apenas vi uma luz branca e apaguei.

POV ELÍDIO

  Hoje era um dia em que minha família sempre se reunia, eu amava passar meu tempo com eles, a cada quinze dias nós todos juntavamos na nossa fazenda e passavamos o final de semana, primos, tias, avós, irmão e meus pais.

  Mas para mim hoje era um dia atípico, eu depois de tanto esconder o que eu sentia, estava preparado para me assumir gay para minha família, meu irmão e alguns dos meus primos já sabiam, eu tinha escolhido contar à noite após o jantar.

  Embora estava muito ansioso, estava passando um dia normal, joguei bola, joguei truco e um jogo que não é me achando não eu era incrível, jogamos sinuca.

  Era uma seis horas da tarde e todo mundo entrou para ajudar na janta, quando eu terminei de fazer minha parte, fui tomar um banho.

  Durante todo o jantar eu estava inquieto, eu não tinha percebido até minha mãe chamar minha atenção.

   - Lico o que está acontecendo? Você está bem meu filho?

  - Estou bem sim mãe, mas eu queria contar uma coisa para vocês, é algo que acontece à muito tempo.

  Minha mãe me interrompeu toda empolgada.

   - Até que enfim você vai apresentar uma namorada para a família.

   Nesse momento eu gelei, mas meu irmão me olhou com uma cara de quem me apoiava.

  - Mãe não é uma namorada, mas é relacionado à isso, desde de pequeno eu não me sentia igual os outros meninos, na adolescência eu não tive uma paixão por uma menina e eu me escondi por muito tempo, e só depois de grande eu entendi o que eu era, e eu estou preparado para contar para vocês, eu sou gay.

   Nesse momento todos fecharam a cara, menos o que já sabiam, minha mãe começou a chorar muito e meu pai me falou.

  - Elídio enquanto você não parar com essa palhaçada de ser "viadinho", eu não quero ser seu pai, você será deserdado até virar um homem de verdade.

  Nesse momento eu  sai chorando muito em direção ao meu carro, meu irmão veio atrás de mim e disse.

  - Cara eu te amo, e tenho orgulho de você, parabéns pela sua coragem, eles vão te aceitar é só ter paciência.

  - Gu obrigado pelo apoio, eu te amo muito, mas eu não consigo ficar aqui mais nem um minuto.

  Nós demos um abraço e eu fui embora.

(...)

  Felizmente à dois anos eu não dependia do meus pais, tinha conquistado minha empresa, mas a aprovação deles eram muito importante para mim.

   Enquanto eu pensava nisso, algo aconteceu de repente, um carro não parou no semáforo e infelizmente não deu tempo de freia e acabamos batendo.

  Eu tive apenas alguns arranhões, quando sai do carro tinha um moço provavelmente com a mesma idade que eu, ele era muito atraente e tinha um perfume maravilhoso, mas mesmo assim tava para perceber que ele estava alcoolizado, mas pela a sua aparência não parecia um alcoólatra.

   Passei um tempo admirando a beleza daquele homem.

  - ACORDA ELÍDIO, O HOMEM PODE MORRER LIGA PARA AMBULÂNCIA LOGO.

  Falei para mim mesmo, então peguei meu celular e liguei para o 192.

  Quando os paramédicos chegaram, me pediram para acompanha-lo, já que o homem não estava consciente, então eu resolvi ir junto.

· Essa história irei publicar as segundas e as sextas;
· Lembrando que nenhum evento condiz com a realidade;
· Com a história ainda está em construção sem tiverem ideias eu aceito;
· Críticas construtivas serão aceitas;
· Até sexta e bebam água.

O encontro improvávelOnde histórias criam vida. Descubra agora