O fim do mundo.

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Espero que gostem! Minha primeira fic aaaa
Não tenho certeza de nada.
Contém erros!!!

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Wen Junhui já fora um menino muito popular. Era o titular no time de futebol, o anfitrião das melhores festas, pegava os mais famosos do campus, era sempre o motivo de fofocas nos corredores. Era uma vida boa, confortável. Adorava tudo que envolvesse o ensino médio de filme que ele tinha. Contudo, esse mundo do chinês fora completamente destruído em uma segunda qualquer, já que agora, calendários não eram mais tão importantes.

Não existia mais nada. Nem escola, nem time de futebol, se bobear nem a China existia mais. Não que ele conseguisse explicar o porquê, só se lembrava de acordar, se arrumar como fazia a dois anos e ir para a escola. Seus planos, tristemente, interrompidos assim que abriu a porta de casa.

Só de recordar da visão que teve, ele agradecia aos deuses por morar em uma área perigosa, porque os muros grossos do quintal eram a única que o separava do fim do mundo.

Se lembrava de ter de sentar, no tapete de bem-vindo que ficava em frente a porta, suas pernas virando gelatina, seu coração batia tão forte que ele pensou que sairia do peito. Jun morava no segundo andar de uma casinha no subúrbio, a parte debaixo estava vazia já que sua vozinha falecera meses antes, em frente a pequena sacada uma escada em espiral descia até o quintal pequeno, e era nela que Jun sentou em choque, pensando que estava alucinando. E como ele queria que fosse uma alucinação.

A rua estava uma bagunça. Havia apenas pessoas andando para direções diferentes, bem, ele pensou que fossem pessoas, mas a barriga aberta de uma, com as tripas vazando para fora, entregou que não, não eram pessoas. Talvez já tenham sido pessoas, mas agora não mais, eles definitivamente não eram humanos. O chinês não lembrava quanto tempo ficou ali, sentado, olhando as coisas ,que outrora foram pessoas, andando de um lado para o outro, tropeçando em pedaços humanos caídos no chão. Jun também não lembrava quando começou a chorar, mas lembrava quando surtou. Ele nem precisou ver o rosto da coisa para saber quem era, reconhecendo apenas ao ver suas costas.

Nunca esqueceria o vestido que deu para a própria mãe.

Ele era lindo. Um tom de verde muito bonito, aquele tom que as folhas das plantas ficam depois da chuva, um verde vivo que hipnotiza. Ele batia no joelho da senhora, tinha um tecido leve, perfeito para usar no dia a dia. O Wen gostava de como a mãe o usava constantemente, sempre o deixava feliz vê-la usando a peça, a senhora que batalhou tanto para criá-lo sozinha sorria por ele, por causa dele.

Agora o verde estava arruinado.

Se misturava com o escarlate que saia do pescoço do ser, lentamente cobrindo todo o verde. A pele pálida deixava o verde e o vermelho ainda mais chamativos, uma combinação que Junhui estremecia só de lembrar. Quando ela se virou, o rosto inexpressivo encarando o filho, Jun não resistiu. Sentiu o ar faltar, um buraco aparecendo no peito, seus olhos ficando embaçados mais uma vez, como se quisessem impedir ele de ver mais. Sentiu a necessidade de respirar cada vez mais fundo, cada vez mais rápido. Olhava ela andar devagar, quase caindo a cada passo, a frente do vestido verde ainda intocado pelo líquido escarlate, poderia fingir que ela só estava indo para casa, que ela bateria no portão e mandaria ele abrir rápido porque estava com medo. Mas, encarando os olhos leitosos de algo que outrora fora sua mãe, ele tinha certeza que ela não bateria no portão, nem voltaria para ele.

Naquele dia Junhui desmaiou ali mesmo, acordando horas depois com uma dor de cabeça horrível e com os braços cheios de arranhões, que ele fez com suas unhas curtas.

Aquela semana fora horrível. Ele não de lembrava de nada detalhadamente. Comeu tudo que tinha na geladeira e chorou tudo que tinha para chorar. Sempre que podia olhava a rua na esperança de ver a mãe no portão, pedindo para ele abrir logo. Mas, tudo que ele teve foram olhares de pena do vizinho da frente, os dois eram os únicos vivos da rua. E agora Junhui era o único já que o senhor foi embora. Se sentiu tentado a ir com ele, quando o homem disse que iria para longe dali, mas Junhui negou mesmo assim. Sua mãe não ia com a cara do moço da frente, e ele respeitaria isso. Ficou agradecido com os suprimentos que o Sr.Liu jogou no quintal, e observou ele sair com o carro, apenas parou de olhar quando a luz do farol desapareceu. Desde aquele dia reza para qualquer um que ouvir, para que o velho não seja morto por um dos olhos brancos.

Felizmente o chinês conseguiu sair do luto, sua mãe era tão alto astral que ele se viu obrigado a superar isso. Ou ele superava ou ele morria, já que precisava pegar mais suprimentos. Suas coisas só duraram dois meses, e ele se via sem opções.

Precisaria ir no mercado.

Mal ele sabia que a ida ao mercado mudaria sua vida tanto quanto o apocalipse.

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Talvez amanhã eu poste o 1° cap
Mas como aqui eu tenho menos leitores kkk é bem capaz de enrolar mais.
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pfvrzinnoo
(。・//ε//・。)

Um começo no fim  || junhaoOnde histórias criam vida. Descubra agora