Conversas.

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A grama atrás da casa estava aparada, dando uma visão melhor do rio que passava a poucos metros. A água passava calma, cristalina, refletindo o sol. Sabia que era bonito assim porque a nascente estava ali perto, então a água era perfeita em muitos sentidos. O vento passava por ali, fazendo algumas árvores perderem as folhas, as deixando voar até a água e seguirem o rio. 

— Agora sim! — Wonwoo exclamou, fazendo Minghao desviar o olhar da paisagem. 

        O maior levantou o martelo para cima, como se o desse de oferenda para os céus, se esticando junto. Finalmente havia colocado o último prego daquela joça. Estava há uns dias tentando montar um galinheiro, sempre reclamando por ter que providenciar tal mordomia para as galinhas do Zhao. Mingyu e Minghao fizeram o projeto, como fizeram de várias outras coisas, e Wonwoo e Junhui ficaram de fazer a parte bruta. O que não deu muito certo, já que Jun vivia na cozinha. Acabou que o Wen fez trinta por cento de tudo e o Jeon o resto. 

— Ficou bonito, eu tenho um ótimo gosto. — Minghao comentou, voltando a olhar o rio e mordiscar uma lasca de canela. Estava conseguindo se afastar do cigarro aos poucos, mas era o suficiente. — Agora fique quieto. 

         Como se sentiam satisfeitos pelas brigas, Wonwoo e Minghao apenas se alfinetam agora. Algo que acontecia com frequência, pois, para pensar em algo que fizesse a água do rio chegar na casa, ficava com o Jeon. Enquanto o maior construía o galinheiro nas horas vagas — não passava o dia todo fazendo isso. —, o Xu apenas olhava. Junhui desconfiava que, na verdade, o ruivo gostava de ficar perto de Wonwoo. Mas nunca falaria isso em voz alta. 

— Não deveria falar tanto quando eu estou com um martelo. — andou até onde o ruivo estava sentado, em um banquinho baixinho. 

— Onde está Mingyu? — Minghao trocou de tópico. Mesmo que fosse repentino, era natural entre as conversas dos dois. 

— Foi pegar mais madeira. — respondeu, se sentando ao lado do menor. — E Junhui? 

— Na cozinha.

— E o tio? 

— Provavelmente no quartão. 

          Quartão era o quarto que as coisas da família do senhor Zhao estavam, e por ser o maior da casa, ganhou esse nome. Antes era a sala onde ficava a televisão, mas agora um depósito. O idoso passava boa parte da manhã lá, provavelmente pensando. Todos sabiam como era perder alguém, por isso não o julgavam. Ainda mais depois de Mingyu contar o que aconteceu com seus pais.

— Ele vive lá. — o maior sussurrou. 

           Ficaram quietos, apenas ficaram aproveitando a sombra e o Xu sua canela. Ou ao menos Minghao achou que estavam. Sentiu algo puxar sua blusa para o cima, e quando se virou, Wonwoo já estava sorrindo.

             Lá vem. 

— Ganhei a aposta, olha essa cintura. — disse, soltando a blusa do menor. Aquela marca de mão não deixava dúvidas. — Mingyu é um otário, agora está me devendo.

— Devendo o quê? — perguntou, ajeitando a roupa, ignorando que sua blusa fora levantada.  

           Se tem uma coisa que o casal tinha com toda certeza é curiosidade. Mingyu é uma velha preocupada com a vida dos outros e Wonwoo não fica atrás, sempre indo na onda do namorado. Não que Minghao pudesse apontar para eles, adorava se intrometer nas coisas. 

Um começo no fim  || junhaoOnde histórias criam vida. Descubra agora