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DIXIE D'AMELIO
Eu estraguei tudo, eu sei.
Mas eu não ia não ficar chateada por ter literalmente uma garoto escroto passando a mão na cintura da minha namorada, que tenhamos limites.
Respiro fundo e deixo a cozinha, subindo as escadas aonde Avani me direcionou para ir quando viu Addison passando por ali chorando.
Droga, eu não queria fazer ela chorar.
Bato num dos quartos que estavam trancados e imploro mentalmente que não esteja ninguém transando em nenhum deles.
— Eu sei que é você Dixie, apenas vá embora. — Oiço ela falar com uma voz rouca que, se não tivéssemos brigadas, eu acharia totalmente sexy.
— Vamos logo Addison, a gente não pode ficar assim. — Suspiro. — Abra a porta por favor. — Imploro.
— Me deixe em paz. — Ela fungou.
Fecho os olhos e me encosto na porta de costas, me deixando cair ficando sentada no chão com os joelhos a meu peito.
— Me desculpa, amor, sério. — Suspiro mais uma vez. — Eu sei que às vezes eu sou meio possessiva mas eu realmente gosto de você. Você me conquistou apenas com o seu sorriso. Eu fiquei apenas chateada por aquele cachorro ter colocado as patas em você, eu apenas me sinto insuficiente, eu não te quero perder, eu te amo demais para isso. — Digo deitando tudo para fora e uma lágrima escorre pelo meu rosto.
Apenas por me mostrar durona não quer dizer que eu não tenha minhas inseguranças.
Sempre fui aquela garota excluída de tudo, Charli era sempre a preferida é recebia toda a atenção.
Eu amo a Charli, e sei que ela me ama também, ela já mostrou isso várias vezes.
Mas pela primeira vez eu me senti amada, de uma forma diferente, e eu não quero perder isso agora.
Suspiro derrotada e me levanto já sabendo que ela não vai abrir a porta.
Assim que eu ia dar meu primeiro passo para me ir embora, a porta se abre e eu me viro rapidamente.
Addison estava com a maquiagem de Halloween toda desfeita, mas não consegui ver mais nada pois que ela me puxa pelo braço até dentro do quarto, fechando logo a seguir a porta, e me abraça forte.
— Por favor, não faz mais isso, eu te amo tanto, você é tudo para mim. — Ela funga e eu a abraço mais forte. — Vai ser sempre você, não se preocupa.
Retiro sua cabeça de meu peito e a olho nos olhos, me aproximando mais dela e lhe dando um beijo aonde nós duas não precisávamos de palavras para saber que estava bem.
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