capítulo 18

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Acordei com uma dor enorme e aquela sensação de estar sendo observada, olhei pro lado e lá estava meu pai.

-Oi filha.

-Oi pai, que horas são?

-23:00.

-Hum.

-Vim te chamar pra morar comigo em Nova York.

-Eu não sei pai, quero resolver uns negócios depois do a resposta, pode ser?

-Claro.

Ele me deu um beijo e saiu, levantei da minha cama com aquela dor nas minhas costas. Ouvi barulho vindo de baixo, e desci.

Meu irmão me olhou assustado.

-Você devia estar na cama.(Athur)

-Você não é médico, então não irei ficar lá.

-Suba Juliana.(mãe)

-Não irei te obedecer.

-Eu sou sua mãe, você me deve respeito.

-Você me deve carinho, convivência, amor, conversas, você me deve postura de uma mãe.

Soltei tudo que ela devia ouvir.

-Vamos na cozinha Juliana.(mãe)

A segui.

-Eu sei que nunca te dei isso mais eu não consigo.

-Não consegue?

-Eu trai o meu verdadeiro amor com seu pai, esse homem que eu amava me largou quando eu descobri que estava grávida de você.

-Você está colocando a culpa em mim?

-Seu nascimento me avastou dele e minha família me obrigou a casar com seu pai.

-Eu não sou a culpada disso, você traiu e transou com o outro porque quis. Você amava o cara e o traiu, você sim é a culpada, nunca gostou de ser de um só não é?

Só senti um tapa na minha cara, coloquei minha mão no rosto.

-Eu amava aquele cara, mas seu pai me ofereceu oque o outro não me oferecia a um mês.

-Só um mês? Você nunca mereceu o respeito de ninguém, ou você acha que eu não sabia que você e meu pai se traiam eu via.

-Me desculpa filha.

-Não, você sempre achará que eu sou a culpada, você nunca vai conseguir me amar.

-Filha eu só tenho que me mudar.

-Você teve 16 anos pra isso e agora que mudar?

-Sim.

-Não acredito mãe.

Disse e sai a deixando lá, andei até a sala.

-Amiga, dorme comigo hoje?

-Claro ju.

Andamos até meu quarto deitei na cama e ela também.

-Oque aconteceu?

Contei tudo pra ela.

-Você deveria ter dado uma chance.

-Eu não consegui acreditar nela.

-Relaxe agora.

-Eu tenho que falar com o Alex.

-Converse depois.

Ficamos em silencio e acabamos dormindo.

✴ ✴ ✴

Acordei com uma dor terrível, olhei pro lado e ela não estava, tomei um banho demorado, coloquei meu uniforme, vans azul minha mochila e desci tomar um café.

Sentei na mesa e minha mãe estava também.

Tomei tranquilamente e fui pro colégio.

Quando cheguei lá todos ficavam me olhando, até que a patricinha venho até à mim.

-Porque você fez aquilo com ele?

-Olha querida, não te devo explicações.

-Ele era nosso amigo.

-Era, bem que você disse e agora me dê licença.

Passei por ela quando senti um puxão no meu cabelo. Não deixei quieto, senti uma dor no meu corpo mais parti pra cima dela.

Dei um soco no nariz enquanto ela puxava meu cabelo. Não demorou e a diretora chegou.

-Largue ela Juliana.

A larguei de imediato.

-Na sala as duas.

Eu estava atrás da diretora e a patricinha atrás de mim, tinha sangue no rosto dela, enquanto meu cabelo só estava bagunçado.

Sentei na cadeira.

-comecem a explicação.

-Ela começou a me bater do nada.

-Sua falsa, ela puxou meu cabelo e eu bati nela, simples.

-Você sabe oque isso pode acarretar né Juliana?

-Sei.

-Saia e só fique você Juliana.

A patricinha saiu.

A diretora ligou pro meu irmão e ele logo chegou.

-Oque ela aprontou?

-Brigou.

-Juliana você é burra?

-Athur.

-Ela ficará uma semana de suspensão.

-Oque?!

-Quieta Juliana.

Eu e ele voltamos pra casa em silencio. -Oque deu em você ju?

-Ela me agrediu antes Athur.

-Não justifica, eu vi a situação da menina.

-Vai dá um de meu pai agora?

-Não, mas toma juizo.

-Ah, vá se ferra.

Sai batendo os pés e fui pra meu quarto. Troquei meu uniforme, por um vestido cinza, sandália preta e um coque bagunçado.

Eu iria até o Alex, eu preciso dele.

Sai de casa e fui até a dele e bati na porta quem me recebeu foi justamente ele de cueca e com marca de batom no pescoço.

-Juliana?

-Não acredito!

Disse e sai correndo só ouvi um grito.

-Juuu.

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Desculpem o atraso...

O PrimoOnde histórias criam vida. Descubra agora