.Kitty Pots.
Três dias depois do tiroteio na biblioteca.
Torço o pano no balde e o deixo na testa do homem em minha cama.
Eu não sei onde estava com a cabeça de trazer uma pessoa desconhecida para minha casa, eu devo realmente estar ficando louca, mas... algo me diz que ele precisa de mim neste momento, e minha intuição nunca falha, mesmo que ele me mate quando acordar, eu terei feito minha parte.
Será que ele também sonha comigo em seus aniversários?
Balanço a cabeça afastando esse pensamentos.
Quando saimos daquela casa e nos livramos de Sier e Louis, eu fui direcionada para um orfanato já que não tinha ninguém e Molly voltou para sua família, depois de longos cinco anos eu e ela finalmente voltamos a nos ver.
Suspiro a espera, eu já retirei a bala de seu braço, por pouco não acertou seu pulmão, um pouco mais para direita e o atirador teria me dado um belo trabalho.
Eu dando uma de médica é e sempre foi assustador, mas você aprende a não deixar ninguém morrer, quando você mesmo está a beira da morte.
As surras que eu levava me fizeram quase uma cirurgiã das boas.
Toco em seu rosto vendo se a febre abaixou, parece que ele está melhorando.
Espero que ele fique bem logo.
Coço meus olhos com sono, eu não tenho dormido ultimamente, ele resmunga a noite inteira e de dia eu tenho que trabalhar.
Me assusto quando meu braço é segurando com brutalidade.
Olho para cama vendo seus olhos abertos, olhos tão escuros que sinto um calafrio na espinha.
Ele vai... quebrar meu braço?
- Quem é você? - O homem segura meu pescoço com força derrepente ao se levantar, o olho e sorrio simpática não me deixando abalar por seu susto.
Se eu fosse me abalar por todos essas pessoas que passaram pela minha vida, eu perdeira minha sanidade completamente.
A morte não é mais assustadora para mim.
Ele não acha que eu o faria mal, não é? Sinceramente isso seria impossível, olha o tamanho dele.
- Ti bom ti voxe atordou, eu já estava peocupada.- Digo cansada e ele me olha confuso, toco sua mão com delicadeza e ele a tira do meu pescoço.
Meu braço vai quebrar...
- Do que diabos você está falando garota? - Ele não é tão gentil como nos meus sonhos, mas ele deve estar assustado agora, afinal, eu sou apenas uma estranha.
- Voxe naum develia fala palavas tão feias, isso é falta de educação sabia? - É eu realmente não tenho medo da morte. Sorrio para que ele saiba que eu não o farei mal, mas parece que não adianta muito.
- Você por acaso ta drogada? - Rio sem graça.
- Eu naum uso intorpecentes. - Digo calma. - Voxe deve está tum fomi, Té ti eu faça algo em especial? - Ele parece bem confuso.
- O que está havendo aqui? Isso é algum tipo de truque ou armação, está me mantendo aqui para alguma coisa? - Me levanto mas ele me força a sentar-me novamente. - Eu estou falando com você, porra!
- O senhor naum está sendo um cavalheilo, pecisa se mais gentil. - Falo um tanto irritada. Ele me olha furioso.
- Me diz que caralho está acontecendo, agora mesmo. - Ele grita me apertando.
Que feio.
- Moço, eu só ti touxe pa minha casa puque voxe tava sangando no meio da rua, naum espelava ti eu dexasse voxe morre daquele jeito, Né? - Falo meia verdade, me solto dele e me levanto. - Eu vou faze uma sopinha pa voxe melhola, fica deitadinho, ta bom? - Sorrio simpatica e saio do quarto indo para cozinha, ouço barulhos tendo a certeza que ele está fungindo de mim, volto para o quarto só para confirmar.
Ele fugiu.
Como eu esperava, ele deve ter achado que eu ligaria para polícia ou algo do tipo.
Troco os lençóis da cama e arrumo o quarto o deixando limpinho, depois tomo um banho para me deitar e poder dormir.
Agora ele só vai precisar se cuidar, espero que ele fique bem.
Como será que ele se chama?
Suspiro.
Fico feliz te ter ajudado, fique bem Ursinho.
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♡🌸My Little Cute🌸♡ (Degustação)
Romantizm🚨ATENCÃO: Obra completa apenas na DREAME. Kitty uma garota de 18 anos independente, tudo que ela gosta é de agir como uma criança e trabalhar com livros, o abadono é uma dor que ela carrega consigo, mesmo querendo amar e ser amada ela ainda tem med...