♡2♡ Gentileza além de Tudo.

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.Kitty Pots.

Três dias depois do tiroteio na biblioteca.

Torço o pano no balde e o deixo na testa do homem em minha cama.

Eu não sei onde estava com a cabeça de trazer uma pessoa desconhecida para minha casa, eu devo realmente estar ficando louca, mas... algo me diz que ele precisa de mim neste momento, e minha intuição nunca falha, mesmo que ele me mate quando acordar, eu terei feito minha parte.

Será que ele também sonha comigo em seus aniversários?

Balanço a cabeça afastando esse pensamentos.

Quando saimos daquela casa e nos livramos de Sier e Louis, eu fui direcionada para um orfanato já que não tinha ninguém e Molly voltou para sua família, depois de longos cinco anos eu e ela finalmente voltamos a nos ver.

Suspiro a espera, eu já retirei a bala de seu braço, por pouco não acertou seu pulmão, um pouco mais para direita e o atirador teria me dado um belo trabalho.

Eu dando uma de médica é e sempre foi assustador, mas você aprende a não deixar ninguém morrer, quando você mesmo está a beira da morte.

As surras que eu levava me fizeram quase uma cirurgiã das boas.

Toco em seu rosto vendo se a febre abaixou, parece que ele está melhorando.

Espero que ele fique bem logo.

Coço meus olhos com sono, eu não tenho dormido ultimamente, ele resmunga a noite inteira e de dia eu tenho que trabalhar.

Me assusto quando meu braço é segurando com brutalidade.

Olho para cama vendo seus olhos abertos, olhos tão escuros que sinto um calafrio na espinha.

Ele vai... quebrar meu braço?

- Quem é você? - O homem segura meu pescoço com força derrepente ao se levantar, o olho e sorrio simpática não me deixando abalar por seu susto.

Se eu fosse me abalar por todos essas pessoas que passaram pela minha vida, eu perdeira minha sanidade completamente.

A morte não é mais assustadora para mim.

Ele não acha que eu o faria mal, não é? Sinceramente isso seria impossível, olha o tamanho dele.

- Ti bom ti voxe atordou, eu já estava peocupada.- Digo cansada e ele me olha confuso, toco sua mão com delicadeza e ele a tira do meu pescoço.

Meu braço vai quebrar...

- Do que diabos você está falando garota? - Ele não é tão gentil como nos meus sonhos, mas ele deve estar assustado agora, afinal, eu sou apenas uma estranha.

- Voxe naum develia fala palavas tão feias, isso é falta de educação sabia? - É eu realmente não tenho medo da morte. Sorrio para que ele saiba que eu não o farei mal, mas parece que não adianta muito.

- Você por acaso ta drogada? - Rio sem graça.

- Eu naum uso intorpecentes. - Digo calma. - Voxe deve está tum fomi, Té ti eu faça algo em especial? - Ele parece bem confuso.

- O que está havendo aqui? Isso é algum tipo de truque ou armação, está me mantendo aqui para alguma coisa? - Me levanto mas ele me força a sentar-me novamente. - Eu estou falando com você, porra!

- O senhor naum está sendo um cavalheilo, pecisa se mais gentil. - Falo um tanto irritada. Ele me olha furioso.

- Me diz que caralho está acontecendo, agora mesmo. - Ele grita me apertando.

Que feio.

- Moço, eu só ti touxe pa minha casa puque voxe tava sangando no meio da rua, naum espelava ti eu dexasse voxe morre daquele jeito, Né? - Falo meia verdade, me solto dele e me levanto. - Eu vou faze uma sopinha pa voxe melhola, fica deitadinho, ta bom? - Sorrio simpatica e saio do quarto indo para cozinha, ouço barulhos tendo a certeza que ele está fungindo de mim, volto para o quarto só para confirmar.

Ele fugiu.

Como eu esperava, ele deve ter achado que eu ligaria para polícia ou algo do tipo.

Troco os lençóis da cama e arrumo o quarto o deixando limpinho, depois tomo um banho para me deitar e poder dormir.

Agora ele só vai precisar se cuidar, espero que ele fique bem.

Como será que ele se chama?

Suspiro.

Fico feliz te ter ajudado, fique bem Ursinho.

♡🌸My Little Cute🌸♡ (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora