Capítulo 2

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Saímos todos da sala em fila para irmos ao pátio esperar a chamada para liberar o embarque no Ônibus.

— Nossa isso tá demorando muito — diz Daniele com os braços cruzados batendo o pé no chão. A ansiedade tomava conta da escola inteira fazendo com que todos ficassem impacientes para entrar no ônibus.

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— Finalmente, já estava ficando de barba fechada de tanto esperar — diz Carlos rindo.

— Meu filho nem com reza forte nasce barba no seu rosto.

— Há Há Há Fernanda  ainda da tempo de você ficar, não quer?  — Carlos fala bufando.

— Não quero saber mais a janela é minha — falo entrando com tudo e me jogando na primeira cadeira com espaço na janela

— Anão, nem vem Leo eu amo sentar na janela.

— Triste né Dani acho que vai ter que sentar em outra cadeira — ela simples mente mostra seu dedo do meio e senta atrás de mim.

— Sabe que eu te amo bebê — digo com um sorriso no rosto.

— Vamos Vamos todos sentados que vou dar a partida — diz o motorista ligando o ônibus.

Todos se sentam nas cadeiras, Carlos sentou ao meu lado e Fernanda e Dani dividiam o banco atrás  da gente. Começamos cantando uma música, um desses funk pesadão, mais por ter várias palavras inapropriadas e com duplo sentido, a professora fez com que a gente parasse de cantar. Então para não ficarmos no tédio total decidimos brincar entre nós quatro de Quem é mais provável. Então Carlos é o primeiro a perguntar.

— Quem é mais provável de matar alguém acidentalmente? — nós nos olhamos e falamos todos juntos

— DANIELE !!! — ela olha com uma cara brava mais segurando um riso.

— Ok, minha vez, Quem é mais provável de entrar em uma briga? — Dani diz com a mão em seu queixo.

— Você Dani — Falo com um sorriso, Carlos e Fernanda concordam, fazendo assim Daniele ficar furiosa.

— Anão gente não quero mais brincar — e se vira para a janela com a intenção de dormir um pouco. O cansaço foi nos vencendo um a um e logo nós quatro já estávamos a dormindo.

Roberta vendo que Fernanda estava dormindo a poucos passos de você pensou logo em fazer algo com ela.

— Você trouxe a sua tesoura de sobrancelhas — diz Roberta com sangue nos olhos.

— Sim. — fala Gabrielly uma menina que fica lambendo a Roberta o dia inteiro mesmo sendo pisada quase sempre por ela, boatos Gaby gosta da Roberta  por isso faz tudo que ela pedi.

— Ótimo, agora pega e faz o que eu disser.

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Acordo assustado com o barulho do ônibus parando, havíamos chegado ao aeroporto, eu e Carlos descemos tão rápido que nem percebemos que Dani e Fernanda não tinham descido, Carlos puxa meu braço.

— Affs cadê essas piranhas nós vamos perder os melhores lugares do avião — voltamos para dentro do ônibus e Fernanda estava chorando no ombro de Dani.

— Oque foi Nanda? — pergunto preocupado, ela vira revelando uma falha enorme no lado direito de seus lindos cabelos loiros, Fernanda ama seu cabelo e estava deixando o crescer.

— Nossa desta vez a Roberta foi longe de mais eu vou dar uma surra na quela filha da pulta — Fala Daniele com a cara fechada e seus braços cruzados. Sem pensar duas vezes abro minha mala e pego meu boné e entrego a Fernanda, para que ela consiga descer do ônibus e embarcar no avião sem ser alvo de piadas da turma.

Viagem com Destino Ao Amor (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora