Capítulo 9

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A Juliana não economizou nas palavras, ela disse que estávamos sob responsabilidade dela, e tudo oque nós fizermos temos que falar a ela e ter a aprovação dela, se quiser sair... E eu só concordava com a cabeça com um sorriso bobo no ar, minha mente ainda estava no beijo que eu acabará de ter com o Guilherme, e que beijo.

— TÁ ME ENTENDENDO SENHOR LEONARDO? — ela fala com o tom de voz alterado, e eu continuo perdido em meus pensamentos. — Sim prof pode deixar, não vai se repetir.

Ela se levanta da mesa, e sobe para o quarto dando espaço para que Carlos, Dani e Nanda sentassem.

— Gente o pai do Guilherme não tem um pau, ele tem um pincel. — Daniele fala com a mão no seu lábio inferior. — Então amiga, minha Bissexualidade estava gritando dentro da quela casa, o povo gostoso. — Fernanda fala com um leve sorriso no rosto.

— Leo oque foi porque ta tão queto?

— A Dani deve ser por que o Guilherme veio aqui hoje mais cedo, e foi la para onde o Leonardo estava. — Carlos fala olhando para mim sem esboçar nenhuma reação, e eu continuo fechado em meus pensamentos. — A mais já pode ir falando oque rolou vamo vamo.

— A Fernanda nada de mais, ele só  me pegou de carro e me levou para tomar um sorvete. E... Nós... Nós nos beijamos é isso. — todos ficam em silencio, Dani olha para Fernanda e começam a gritar e bater na mesa, me exaltando por eu finalmente ter perdido o meu BV. Mais Carlos não estava feliz, ele estava neutro como se estivesse com ciúmes Talvez, não sei.

— Mais e aí ele beija bem? — Nanda pergunta, ela estava ansiosa. — Normal, Ué. — eles ficam me olhando com uma cara tipo "É SÉRIO ISSO" e começam a me zoar. A professora desce para o refeitório onde estávamos, e manda nós irmos para os quartos, saímos do refeitório e fomos relutantes mais fomos para os quartos, eu e Carlos nos despedimos das meninas, e entramos no quarto.

Carlos estava calado, evitando até de fazer contatos visuais comigo, bem ignorei isto e fui tomar um belo de um banho de banheira ligo a água alternando entre quente e fria para que ficasse perfeita, tiro minha roupa e entro lentamente para sentir a sensação maravilhosa da água. Fico la parado pensando em tudo, penso um pouco no porque o Carlos estaria daquele jeito, apenas por saber que eu beijei alguém, pensava em minha mãe e de como ela estava passando por isso sem mim, pensava sobre oque eu tinha com o Guilherme, acho que foi apenas uma ficada, mais boa parte de mim queria que não.

Me ensaboo, esfrego minha cabeça e me enxáguo saindo da banheira, visto uma toalha e volto para o quarto para pegar minha roupa, Carlos estava virado de costa para mim, ele estava mexendo no seu celular, pego minha roupa me troco ali mesmo pois ele não estava olhando e deito na cama para ver se eu durmo um pouco, já era 22:40 quando meu celular toca, me despertando de um leve sono que eu já estava começando a ter, vejo o número e era o de minha casa, rapidamente eu atendo na esperança de ser minha mão, e era.

— Oi pequeno, tudo bem ai com você? Tá se divertindo bastante?

— Oii mãe tudo sim, e com a senhora? Bem aqui esta tudo ok, estou me divertindo muito.

— Sorte a sua que a mãe da Dani assinou né. — ela não estava falando nada sobre o ocorrido, então decido perguntar.

— Mãe a senhora já esta em casa? — acho que ela não queria que eu soubesse. — Estou sim meu filho, por que não estaria? — ouço o barulho da porta da sala abrindo e barulho de gritos e coisas quebrando. — Mãe oque é isso é o pai?

— Tchau filho a mamãe precisa ir agora. — ouço mais gritos do outro lado da linha. — fica com Deus pequeno.

— Mãe mãe ESPERA !!! — ela avia desligado o telefone, pensei rápido, antes que a raiva subisse para minha cabeça e eu não conseguisse mais pensar, peguei o celular de novo e disquei para a Luciana a mãe da Daniele, expliquei a situação para ela, que eu tinha escutado gritos e barulho de coisas quebrando, ela disse que iria chamar a policia e para eu não me preocupar. Tarde demais.

Desligo o telefone sem ao menos falar tchau, Carlos virou para a minha direção após eu ter desligado pois ele avia escutado, me levanto pego meu celular e minha carteira e vou até a porta.

— Vai sair? Uma hora dessa? — abro a porta sem falar nada e saio batendo-a, vou até a recepção, por sorte não tinha ninguém la vou até a frente do hotel, peço um Uber, ele ia demorar uns 5 minutos para chegar, era tempo o suficiente para eu sentar no chão e chorar um pouco, minha mãe toma os remédios em horários errados e isso faz ela ainda ficar dopada até a outra dose, fazendo assim ela ficar fraca. Meu Uber chega, eu entro no carro digo para ele dirigir até qualquer festa que esteja tendo por ai eu não ligo, pra falar a verdade eu só queria ficar doidão e não ligava para oque a professora fosse falar.

Ele para o carro. Era uma boate de cor preta com umas listras em rosa, estava cheia de pessoas do lado de fora fumando e bebendo, dou um sorriso meio desanimado, pago o motorista e desço do carro vou até perto da entrada e encosto na parede, estava tomando coragem para entrar lá dentro.

 Um grupo de homens estavam me observando de longe, até que eles se aproximaram de mim.

— Eai mano tudo beleza? — um deles pergunta, ele estava com um forte cheiro de maconha.

— Aconteceu umas coisas ai que eu to querendo esquecer. — mal acabo de falar e o amigo dele e da um sorrisinho, cutuca o cara do lado que da para ele um pacotinho.

— Isso aqui que eu tenho vai te fazer esquecer de qualquer coisa que esteja te perturbando. — eu já estava num estado de foda-se tão grande que só aceitei. — Vai custar 30 reais. — ele diz com a mão estendida, entrego o dinheiro para ele, e viro as costas mais cinto alguém colocar a mão no meu pescoço, quando viro vejo que é o mesmo cara que tinha me dado o pacote.

— Oque acha de curtir a festa comigo e com os meus parças. — balanço a cabeça concordando, então nós todos entramos na festa. Fomos para um cantinho usar oque eu avia comprado, ele abre o saquinho e pede que eu entregue meu celular a ele, sem exitar eu o dou, com o celular a ele, que despeja um pouco do pó branco encima e com um cartão ele ajeita formando uma carreirinha, ele me entrega.

— Cheira, para você ficar doidão junto comigo. — eu pego o celular com o pó em cima, olho para ele e então eu dou uma puxada com tudo, aspirando todo o pó. Repetimos aquilo por mais umas três vezes e então fomos dançar, eu já estava em uma imensa euforia, por conta do efeito da cocaína e mais o efeito da vodka que eu tinha bebido a alguns minutos atrás. O cara que me vendeu as drogas para mim, e estava comigo se chamava Davi, pelo menos esse era o nome que estava em sua jaqueta, Davi colocou algo na boca e se aproximou de mim, era uma espécie de bala  que estava na ponta dos seus lábios. Ele me passou a bala através de um beijo de língua, me fazendo ficar ainda mais chapado.


NOTAS DO AUTOR:

aiaiaia não vou negar meu sonho ir em uma festa assim ksksks briks não usem drogas crianças !!! e se forem usar me chamem kkk, se estiverem gostando deixem uma estrelinha ou um comentário isso me motiva muito amo vcs S2 S2 S2 e logo mais solto o décimo  

Viagem com Destino Ao Amor (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora