Desligo o celular e saio do quarto batendo a porta, deixando Carlos sem entender nada, chego na recepção e a professora vem em minha direção querendo falar comigo.
— Leonardo Vieira eu quero falar com... — Passo por ela a deixando falar sozinha, no estado que eu estava era a melhor coisa a se fazer, saio do hotel e vou em direção a praia para tentar controlar minha raiva e tentar me encontrar, pois estava perdido em meus pensamentos, tendo vários devaneios comigo mesmo, chego a praia e sento em um banco de frente para o mar, com o som e as ondas quebrando na areia, começo a me acalmar e sem que eu perceba lagrimas começam a escorrer dos meus olhos.
Guilherme estaciona o carro na frente do hotel, entra e vai até a recepção e pergunta se eles poderiam me chamar ou liberar a entrada dele, eles ligam la no nosso quarto e Carlos atende, a moça pergunta se podia liberar Guilherme Souza Zonta, Carlos disse que podia liberar sim a entrada dele, a moça passa o número do quarto e Gui sobe as escadas, ele bate três vezes na porta e Carlos abre.
— Oii vim buscar a minha camisa. — Carlos revira os olhos e o deixa entrar.
— Ta ali na cama. — eu havia trocado de roupa pois fiquei com receio de sujar a camisa.
— Assim obrigado. — Guilherme pega a camisa sorrindo. — Sei que não é da minha conta mais onde esta o Leo?
— Ele desceu para a praia, acho que para tentar esfriar a cabeça. — Então o Guilherme sai do quarto e vai para a praia que fica em frente ao hotel.
— Vamos ver o que tem para comer la embaixo? — Dani pergunta para Fernanda.
— Vamos, só deixa eu acabar de arrumar minha cama. — as duas descem para o refeitório, pegam uma coisa para comer e sentam em uma mesa e começam a conversar, a professora vendo que as duas estavam juntas aproveitou, e sentou a mesa junto com elas.
— Precisamos conversar, sério. — diz a professora Ju.
Gui chega na praia e me vê chorando no banco, ele vai até mim e senta ao meu lado, eu tomo um leve susto com sua presença, então me acalmo, encosto a cabeça em seu ombro e começo a chorar muito, ele simplesmente me abraça bem forte, fazendo assim eu conter um pouco o choro.
— Quer falar sobre oque aconteceu, para você estar assim?
— Não, não quero. — enxugo as lagrimas.
— Tudo bem mais só me fala uma coisa, tem haver comigo você estar assim? — ele pergunta com uma expressão preocupada.
— Não não é nada com você não. — ele respira aliviado.
— Vamos dar uma volta de carro? Só para distrair um pouco. — olho para ele e dou um leve sorriso, concordando, ele se levanta e me da a mão para eu levantar. Fomos para o carro, eu entro no carro e me esqueço de passar o cinto, ele vai pega o cinto e passa em mim apertando bem então ele chega bem perto do meu ouvido.
— Pronto agora você esta seguro. — ele sorri e passa a mão no meu cabelo, eu não falo nada só fico apreciando o seu sorriso Guilherme da a partida e começa a andar, eu abaixo um pouco a janela para ver se eu me distraio um pouco vendo o movimento, ele se inclina um pouco para ligar o rádio, estava tocando (Todo Mundo vai Sofrer da Marília Mendonça), ele começa a cantar e eu ergo a janela e olho para ele.
— Você conhece essa? — eu concordo com a cabeça. — então canta comigo.
Não acredito que estava cantando uma sofrência ao lado da pessoa que eu gosto. ele desliga o rádio e para o carro.
— Ta afim de tomar sorvete?
— Eu esqueci minha carteira no hotel. — falo conferindo os bolsos. — Não se preocupa com isso não eu pago.
— Acha... — ele coloca o dedo sobre minha boca. — SHHHHHH vem vamos.
— Ok mais quando chegarmos eu te pago. — ele revira os olhos, nós entramos e fomos para perto dos freezers escolher os sabores.
— Ola oque vai ser? — a atendente diz, ele chega bem perto de mim.
— E então oque vai querer. — eu penso um pouco. — vamos pedir um copo para nós dividirmos, para não ficar muito caro, se não se importar de dividir claro.
ele sorri e então fala.
— Não, não me importo em dividir, faz um copo de 700ml por favor
— Qual o sabor? — ela pergunta. — Chocolate.
— E o outro? — Guilherme me olha. — É, morango por favor.
Ela nos entrega o copo com duas colheres, e nós vamos até umas mesas que estavam do lado de fora da sorveteria, sentamos em uma e começamos a comer.
— Olha oque é aquilo atrás de tu? — ele pergunta apontando para trás de mim, eu me viro e não vejo nada, quando volto ele esfrega um pouco de sorvete no meu nariz, e começa a rir eu esfrego o nariz na manga da sua camisa.
— Anão vai sujar. — ele fala rindo.
Ficamos em silêncio por um tempo para terminar o sorvete, a cena me vem a cabeça novamente, e eu já não aguentava mais, então tomo coragem e pergunto.
— Ontem na balada, antes do Carlos nos interromper você ia me beijar? — ele acaba de comer o sorvete limpa a boca com um guardanapo de papel e fala. — Sim eu ia sim ia te beijar, acho que foi por causa do efeito da bebida, porque eu já tava meio louco.
— A então você ta insinuando que só ia me beijar porque estava bêbado? Ou melhor louco. — falo levantando da mesa e indo em direção ao carro. — Leo Leonardo espera ai.
Ele paga a conta e vai até o carro, eu já estava dentro do carro esperando, ele entra.
— Não foi oque eu queria dizer, me expressei mal. — ele fala com uma cara triste. — ta bom Guilherme não precisa se desculpar eu entend... — ele me interrompe com um beijo na boca, ele pede passagem com a língua e eu permito, ficamos por uns 10 minutos no beijo, só nos separamos por falta de ar.
— E então agora eu estou bem sóbrio não acha. — eu apenas dou um sorriso de canto de boca, e ele volta a me beijar. — Vamos logo, senão a professora vai me matar. — falo em meio as pausas dos beijos.
Ele se separa do beijo com uma carinha triste e da a partida no carro, e seguimos para o hotel. Chegando la eu desço do carro e ele desce junto, me da um selinho e me abraça, ficamos uns três minutos juntinhos.
— Ta bom eu tenho que entrar agora. — falo saindo dos seus braços fortes. — Ok, amanha agente se vê? — eu concordo com a cabeça e ele da mais um selinho em mim e entra no carro indo embora, eu viro e abro as portas de vidro da portaria, eu mal entro e já vejo a Juliana com uma cara brava me olhando, com o Carlos a Dani e a Fefe rindo de mim atrás dela, eu tava tão feliz que nem me importava com a mega bronca que eu ia levar.
NOTAS DO AUTOR:
finalmente um beijinho ksksks e ai como seria o ship do Leo e do Gui? Se vcs estiverem curtindo a história peço que deixem uma estrelinha e comentem, isso faz com que eu continue escrevendo, um beijo S2 S2 S2 e logo mais solto o nono.
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Viagem com Destino Ao Amor (ROMANCE GAY)
RomanceLeonardo Vieira é um garoto muito inseguro, pois ainda está confuso com sua orientação sexual. E também pelo fato de seu Pai ser alcoólatra, homofóbico e sempre bater em sua mãe deixa isso tudo pior para ele, pois sofre de Transtorno Explosivo Iter...