Capítulo 3

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Chegamos a praia e não tinha muita gente, dia ideal pois normalmente a praia lotava em finais de ano. Já com os guarda sóis montados e as cadeiras de praia nos lugares, pedi para Carlos passar protetor solar em mim, ele concorda com a cabeça e começa a esfregar as minhas costas devagar e forte, com as mãos pesadas, eu sempre  achei que o Carlos gostasse de mim mas ele nunca tocou neste assunto, talvez com medo da amizade acabar, quando as meninas não estão, e Carlos fica comigo, ele fica mais na dele. Super entendo pois ele passou por coisas muito difíceis.

Me chamo Carlos Gabriel Miranda Caldeira, tenho 17 anos e sou Pansexual,

quando tinha 3 anos meus pais morreram em um acidente de carro, fazendo com que minha guarda fosse para minha vó por ser a única pessoa da minha família

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quando tinha 3 anos meus pais morreram em um acidente de carro, fazendo com que minha guarda fosse para minha por ser a única pessoa da minha família. Com 5 anos de idade, minha foi declarada na justiça como incapaz de me criar pois tinha um caso agravado de demência, fazendo assim eu ir parar em um orfanato, por 4 anos da minha vida fui parar em 3 orfanatos diferentes por falta de espaço, fazendo com que eu desenvolve-se  ansiedade e depressão, que pioravam pois sofria muito bullying e até era assediado pelas crianças maiores. Com dez anos havia chegado o Natal   já sem esperanças de ser adotado pois as pessoas preferem crianças pequenas, nesta época do ano era quando aumentavam as visitas de adoção nos orfanatos, fui adotado por dois anjos, Vânia e Simone um casal  fofo de duas mulheres, no começo achei estranho o fato de ter duas mães e não as respeitava. Fui  expulso de várias escolas por mal comportamento, fazendo assim eu não ter  nenhum amigo, mas elas não desistiram de mim e sempre estávam para me dar amor e carinho, e por eu nunca ter  tido isso na vida fez com que eu me apega-se de uma maneira a elas duas fazendo com que eu ás visse não como duas mulheres que me forneceram uma casa para morar, mais sim como minhas mães de sangue, tenho a agradecer mamães pois tudo que eu sou, sei e oque vou me tornar foi graças a vocês... hoje em dia por eu ter feito tratamento e terapia intensiva consegui sair da depressão, mas ainda tomo remédios controlados para a ansiedade minha vózinha querida,   não se encontra  mais entre nós, sempre que posso estou trocando as flores de seu túmulo como uma forma de agradecer  por  tudo oque ela fez por mim. Consegui entrar em uma escola boa e fazer amizades incríveis que me ajudaram tanto e ainda me ajudam sempre que podem, fazendo com que eu me sinta amado. Bem gosto de ver minha história de vida como uma superação, pois eu estava tão mal e perdido, sem rumo e com muito amor e carinho conseguiram me salvar.

Quando Carlos acabou de passar protetor em mim ele sentou-se na cadeirinha e pediu que eu o ajudasse também com o protetor.

— Quer que eu passe só nas suas costas ou  também passe nesse seu tanquinho perfito. — falo mordendo os lábios, ele sorri.

Viagem com Destino Ao Amor (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora