Capítulo 11

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Seguimos a viagem de volta para o hotel em silêncio, pedi para que ele me deixasse uma quadra antes do hotel, para que a professora não me visse chegando de carro com um estranho puta gato mais estranho, ele para o carro, eu abro a porta para sair mais ele me puxa pelo braço fazendo com que eu sente de novo no banco.

— Isso é um adeus? Não vou te ver mais? — ele diz com uma cara triste, minha cabeça dizia para eu sair do carro e não olhar para trás, e esquecer. Mais meu coração não pensa assim, maldito.

— Ok você pode me passar o seu número, assim quando eu precisar esvaziar a cabeça eu te procuro. — falo revirando os olhos e fazendo bico. — Ta bom, sei que você não vai resistir, vai me procurar de novo guerreiro. — ele fala pegando o celular para me passar o número.

— Guerreiro? Não entendi sou lerdo. — ele apenas da um sorrisinho e se aproxima do meu ouvido. — É que você foi um dos primeiros a me aguentar a noite toda. — ele da um beijo no meu pescoço, fazendo eu me arrepiar todo. — Agora vai senão vai sobrar pra mim.

Eu desço do carro de boca aberta, bano a mão para ele que segue caminho, respiro fundo mais uma vez e vou em direção ao hotel, ao entrar pelas portas vejo e escuto a professora organizando grupos de alunos para me procurar, ela se vira e me vê entrando com um sorrisinho sem graça no rosto. Ela corre na minha direção e me da um abraço, em seguida mais três pessoas me dão um abraço apertado, por incrível que pareça eu não levei nenhuma bronca nem nada, a professora só passou a mão em meu rosto dizendo repetidamente que ia ficar tudo bem, foi ai que eu percebi que alguma coisa havia acontecido.

Pergunto a ela oque tinha acontecido, e ela só diz duas palavras.

— Sua mãe. — aquelas duas palavras pareciam laminas entrando em minha barriga repetidas vezes fazendo tudo aquilo parecer uma comédia fajuta e sádica, comecei a hiper ventilar, seguido de um ataque de pânico, a muito tempo que não tinha ataques de pânico, sinto meus membros ficarem dormentes e eu despenco no chão, em meio a uma convulsão. Acordo no meu quarto já era outro dia, eu estava sem reação nenhuma, e um pouco dopado por causa dos remédios, Carlos estava na sua cama, logo ao lado.

— Eai amigão como que você esta? — Carlos pergunta se sentando a meu lado na cama. — Carlos eu quero que você me diga oque aconteceu com a minha mãe, por favor. — ele só balança a cabeça em silêncio. — pelo oque eu entendi seu pai discutiu de novo com sua mãe, e em meio a isso ele pegou uma faca e foi pra cima dela. — lagrimas escorrem dos meus olhos. — ela tentou se defender mais ele era mais forte Leo, ele enfiou a faca na barriga dela e saiu, deixando ela lá. Mesmo sangrando ela conseguiu chamar o Samu que a levou para o hospital, mais não precisa se preocupar que não foi nada sério, não atingiu nenhum órgão e ela já esta recuperada e pronta para ganhar alta. — Carlos diz limpando minhas lagrimas, eu agradeço ele por ter me contado e saio do quarto, la fora estava a Dani e a Fernanda, mais elas viram que eu não estava bem e respeitaram meu espaço, vou até o refeitório e sento em uma mesa só.

— Fala coisa braba, cade aquela sua amiga escrota? — Roberta pergunta, se sentando a mesa. — Roberta por favor agora não é o momento.

— Ai nossa sério mesmo? Drama pra cima de mim não em. — ela fala saindo de perto de mim e me deixando só.

— Você viu como o Leo ta diferente né?

— Sim ele nem conversa mais com nós Dani, mais também eu super entendo ele. — Daniele suspira, enquanto Fernanda me observava a três mesas de distância.

— Vamos ver se o Gui consegue animar ele? Não sei. — elas levantam e vão até a portaria, onde pedem um uber para ir a chácara da família do Guilherme. Chegando lá elas pagam o motorista e descem do carro, tocam a campainha e não demora muito para que Jonathan abra o portão.

— Nossa que surpresa vocês aqui, entrem. — ele da um espaço para que elas possam entrar. — o Guilherme esta? — Daniele pergunta.

— Não Dani ele ainda não chegou, mais a Victória esta ai, precisam dele para que mesmo?

— Não nada não é bobeira.

— A então para vocês não perderem a pernada, nós podemos ver um filme oque acham?

— perfeito então. — eles seguem para a sala onde Vic estava sentada. — OII meninas tudo  bom? — elas se cumprimentam com dois beijinhos na bochecha uma da outra. — Tudo sim Vic.

— Elas vieram para nos fazer companhia essa tarde. — Jonathan fala indo para a cozinha fazer pipoca. — Olha que bom, eu tenho o filme perfeito para assistirmos, Invocação do Mal 1. — Dani e Nanda amam um filminho de terror, Victória coloca o filme e não demora muito Jonathan já vem com quatro baldinhos de pipoca, todos se acomodam em um enorme sofá marrom em formato de L, no meio da sala. Dani começa a ficar assustada com o filme, mesmo gostando de terror ela tinha um pouco de medo, ela troca de lugar com Vic, ficando assim ao lado de Jonathan que segura sua mão, ela olha para ele que estava vidrado no filme, apenas da um sorriso e volta seu foco ao filme.

Eram 17:40 quando o filme terminou, Daniele olha para o relógio e toma um susto, pois ontem anoite a professora, depois de tudo que tinha acontecido marcou a sala em um luau que ia acontecer as 18:00 ou coisa do tipo.

— Droga Fernanda nós já devíamos estar no hotel.

— A não se preocupem eu levo vocês. — Jonathan fala levantando do sofá num pulo, com um sorriso no rosto.

— Finalmente te achei Leo, te procurei o hotel todo, achei que tinha saído de novo, você vai com agente no luau?

— Não Carlos eu não estou bem, vou ficar aqui mesmo.

— Então acho melhor eu ficar aqui com você. — ele diz sentando ao meu lado. — Não, não quero que deixe de se divertir por minha causa, pode ir.

— Não Leo eu não tava querendo ir mesmo. — 18:10 a professora chama todos os alunos lá para baixo, para descer ao luau, Dani e Nanda chegam de carro, aproveitam a multidão e entram no hotel vão até o quarto e trocam a camiseta, passam perfume e desodorante se maquiam e voilá em menos de 10 minutos elas estavam prontas e gostosas para um caralho, assim que elas descem eles vão. Chegando na praia Fernanda vai até o bar e pedi uma pina colada sem álcool, pois a professora não permitia bebidas alcoólicas, ela pega a bebida e vira, mais Roberta passa e esbará de propósito em seu braço, fazendo com que Nanda derrubasse a pina em toda a sua roupa.

— Filha da puta, a mais você me paga. — Fernanda pula encima de Roberta, fazendo assim as duas rolarem na areia, no meio de todo mundo, as duas estavam puxando os seus cabelos uma da outro enquanto rolavam no chão. Não demorou muito para que juntasse uma roda de alunos e começassem a gritar.

— BRIGA! BRIGA!! BRIGA!!!. — a professora Juliana logo chega para separar as duas, a prof segura Roberta pelo braço, e Dani segura a Fernanda.

— Oque é isso aqui? Duas moças se atarracando no chão feito dois animais? Vocês duas venham comigo. — Ju leva as duas de volta para o hotel.



Notas do autor:                                                                                                                                                              este capitulo teve uma mini treta rsrsrs nada comparado com o que vem por ai..., também quis focar um pouco nas meninas que estavam apagadas, se estiverem gostando deixa uma estrelinha e um comentário para eu saber, um beijo S2 S2 S2 e logo mais solto o décimo segundo.

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⏰ Última atualização: Apr 20, 2021 ⏰

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