Capítulo 5

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Acordo, e minha cabeça parecia que ia explodir, minha mão estava com uma fina mais apertada camada de faixa, olho ao redor e percebo que estou em uma cama de hospital, não demora muito e a porta se abre, era a professora Juliana que entra na sala e encosta a porta.

— Meu Deus, ainda bem que você acordou, que susto Leonardo que você passou em mim menino. — Juliana fala com a mão direita em seu peito.

— Oque aconteceu professora? Me lembro de ter socado a parede, e depois disso ficou tudo preto. Eu desmaiei?

— Você teve um ataque de raiva e sua pressão caiu, fazendo com que você desmaiasse. — a porta  é aberta com tudo, assim entrando Carlos, Dani e Fernanda.

— Você ta bem Leo?

— E sua mão? Parece que esta doendo.

— Eu disse para vocês ficarem esperando lá fora, que assim que possível eu liberava a entrada de vocês um por vez.

— Ai prof. agente não estava aguentando mais. — diz Daniele com os braços cruzados. O doutor entra no quarto e pedi para que todos se retirassem pois logo eu seria liberado para voltar ao hotel. Ele se aproxima de mim e aperta levemente minha mão, perguntando se eu sentia alguma dor fora do comum, disse que a dor era bem leve e que não tinha nenhum desconforto, ele se afasta e senta em sua mesa e começa a escrever, não demora muito para que ele se levante e me entregue uma receita.

— Está receita é para você comprar os seus remédios, um é para a sua mão, se tiver dor tome dois comprimidos intercalados entre 6 e 6 horas, e o outro é um comprimidinho que vai te ajudar no controle de sua raiva, caso venha a ter outros ataques. Está liberado. — eu o agradeço e saio do quarto, logo na porta estavam os três e a professora.

— Vamos voltar, pois agora esta tudo bem, e ainda temos uma viagem para aproveitar não é mesmo? — Juliana fala passando a mão no meu cabelo, o deixando levemente bagunçado. Todos nós voltamos para o hotel e eu subo para o quarto junto com meus amigos, chegando no quarto, esperei que todos entrassem e encostei a porta.

— Foi a ligação que te deixou assim Leo? — Fernanda perguntou

— Que ligação?

— Quando estávamos na praia e você e o Carlos estavam no mar, a professora pediu para que o Leonardo subisse pois era um assunto serio. — Lagrimas  voltam a escorrer no meu rosto.

— Era a sua mão no telefone Dani, meu pai bebeu de novo e teve uma outra discussão com minha mãe, e a agrediu.

— Nossa e ela está bem?

— NÃO DANIELE ela não está bem. — falo alterando a voz.

— Calma Leo, sei que você esta com raiva mais a Daniele não tem culpa. — Fernanda fala com a mão em minhas costas, dando leves tapinhas. Eu respiro para poder continuar.

— Desculpa Dani, é que eu sinto que isso foi culpa minha sabe, se eu tivesse ficado la com ela ele não teria partido pra cima dela, ele quebrou o nariz e o braço da minha mãe. — falo chorando, e Daniele me da um abraço apertado.

— Não precisa pedir desculpas Leo, entendo está raiva e esse seu sentimento de culpa que você está sentindo.

 Me chamo Daniele Ferreira, tenho 17 anos e sou Lésbica desde que me entendo por gente.

 Me chamo Daniele Ferreira, tenho 17 anos e sou Lésbica desde que me entendo por gente

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Bem não tenho oque reclamar da minha vida, sou uma adolescente normal. Minha mãe é perfeita e sempre me aceitou como eu sou, e meu pai, bem meu pai era mais que perfeito nós tínhamos uma conexão incrível mais eu o matei. Minha mãe sempre disse que não era culpa minha oque tinha acontecido, mais eu pensava diferente. Meu pai tinha o costume de me ensinar a dirigir e me deixava pegar o carro para que quando eu fizesse 18 anos e tirasse minha habilitação já saberia pelo menos o básico. Em uma tarde meu pai e eu fomos treinar a minha direção, eu tinha 16 anos e era muito boa, sabia todas as marchas, tirar o pé da embreagem sem deixar o carro afogar, só tinha dificuldade mesmo para estacionar o carro. Um dia meu pai quis elevar um pouco e disse para que eu levasse ele no mercado, todas as vezes que eu e ele treinamos, era em uma rua onde não passava carro algum, eu mesmo com medo aceitei. Estava tudo indo bem, eu parava nos sinais vermelhos, reduzia a velocidade para passar nas lombadas e respeitava as placas de sinalização. Estávamos quase chegando ao mercado quando aconteceu o acidente. Tirei o olho da pista por um segundo para mexer no celular, e não vi que uma menininha estava atravessando a faixa. Para não atingir ela eu fiz uma curva esterçando todo o volante e acelerando, bati com o carro em um poste e por estar em alta velocidade fez com que meu pai fosse arremessado para fora do carro pelo vidro da frente. Eu estava de sinto mais ele não, foi tudo tão rápido, a ambulância chegou mais já era tarde pois com o impacto ele havia quebrado o pescoço e morrido ali mesmo no local mais eu não sabia, fiquei hospitalizada por duas semanas pois tive uma leve fratura na coluna,e todo dia eu perguntava do meu pai, todo o dia mesmo e minha mãe sempre falava que ele estava no quarto ao lado do meu. Não entendia do porque não podia ir la vê-lo, mais minha mãe só me falava para deixar ele se recuperar, uma noite sai do meu quarto para ir vê-lo, ver se estava tudo bem com ele, mais não tinha ninguém no quarto, fiquei um pouco feliz pois achei que ele pudesse ter melhorado e ter ganhado alta então fui até o balcão para  perguntar a moça, mais ela me disse que não havia chegado nenhum paciente com aquele nome na UTI, ela puxou os dados do necrotério e me enformou que ele havia morrido a duas semanas atrás e que já tinha até sido enterrado, no começo eu não acreditei ou não quis acreditar noque ela disse, mais a minha noção só foi cair quando eu cheguei em casa e não o vi, eu chorava o dia e noite sem parar, tinha uma dor no meu peito, um vazio que me consumia pois sabia que a culpa era minha. Fiquei quase um ano sem falar com a minha mãe por ela ter escondido de mim o fato de que meu pai tinha morrido, mais hoje eu a entendo pois ela só estava me polpando de uma dor e um sentimento de culpa horrível. Não a um dia que eu não lamente a morte do meu pai, e aonde se quer que o senhor esteja queria que me perdoasse e soubesse que eu sinto muito, muito mesmo. Te amo  querido pai e pra sempre o senhor vai estar comigo, guardado em meu coração.

  Todos me abraçaram e ficamos por alguns minutos em silêncio, deixando com que eu botasse tudo oque eu estava sentindo para fora. Quando acabei limpei as lágrimas, e já estava um pouco melhor pois só a presença dos meus amigos já era de grande ajuda.

— Muito obrigado pessoal, já me sinto bem melhor.

— Que isso Leo estamos sempre aqui, amigos são pra isso. — Carlos fala me olhando com um sorriso no rosto, me fazendo um leve cafuné na cabeça.

— Eu tenho sorte de ter vocês na minha vida. — Damos outro abraço apertado.

Notas do autor:
pronto agora todos os personagens tem suas respectivas historias rsrs, se vocês estiverem gostando da historia fique a vontade para deixar uma estrelinha ou um comentário fico feliz, um beijo e logo mais solto o sexto capítulo S2 S2 S2.   

Viagem com Destino Ao Amor (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora