Torturas pífias dum amor doente,
Que cantando intrínsecas paixões exala.
E ainda dorme com o temor dormente,
Lembrando o escuro erguendo-se da sala.
E corre na gélida traiçoeira pálida,
E geme do córrego ao poço, febril.
A mão grosseira que dançando, cálida,
Dedilha canções onde o corpo premiu.
E jorra o sangue do ventre escolhido,
E cai o véu da noite, a profecia.
Nota-se o fogo no abismo sendo erguido,
Levando as almas abatidas em agonia.
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Lúrido Veneno - A ilha profana
HorrorUma ilha perdida, esquecida, uma verdadeira lenda. Não para os seus poucos habitantes. Em meio a acontecimentos completamente inexplicáveis, surge uma profecia antiga. Segundo ela, a filha do mal não tardará a chegar, e todos padecerão sob os seus p...