Capitulo Quatorze

1.5K 134 150
                                    

Saindo meio cedo hoje nee?
Yep
Decidi postar cedo hoje, se eu não fizesse isso cedo, faria tarde :/
Curtam o capítulo!

- Eu já acabei, você já acabou... Podemos ir agora? -

Ele perguntou se apoiando em meus ombros, e dando um beijo de leve no meu nariz.

- Ok, ok, vamos. -

Deixei ele livre para abrir a porta. Mafuyu e Uenoyama estavam no mesmo lugar que estavam antes, mas em posições diferentes. Uenoyama parecia ver algo em seu celular.

 Uenoyama parecia ver algo em seu celular

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Vamos continuar? -

Haruki disse batendo suas mãos uma na outra duas vezes seguidas, e sorrindo de olhos fechados depois. Adorável...

- Uhum(aquele som que a gente faz quando quer afirmar algo, mas está com preguiça demais pra falar "sim")... -

Uenoyama e Mafuyu disseram no mesmo tom e ao mesmo tempo. Só de olhar para a expressão do Mafuyu, entendo que algo aconteceu, e pelo rosto do Ue-Sama, ele também desconfia.

- Mafuyu, por que você-

- Aah, onde estávamos? -

Disse o interrompendo e pegando minhas baquetas e me sentando no banco em frente à bateria. Uenoyama e Mafuyu pegaram suas guitarras, ignorando a cara engraçada que o Haruki-Chan fez.

- Acho que... -

Uenoyama colocou o dedo sobre algumas cordas, e tocou uma nota logo após isso.

- Aqui. -

Todos acentimos ao mesmo tempo, e fomos para os nossos lugares. Continuamos a tocar e tocar, mas não importa o quanto tentávamos... Nunca sincronizava, como se faltasse alguma coisa... Isso é bem incomum, mas estou bem mais surpreso pelo fato do Uenoyama não ter gritado ou xingado nesse tempo, parece que ele é o que mais está errando de todos nós. Me pergunto o que está passando pela cabeça dele, mas apenas de ver sua expressão, vejo que não é algo muito animador.

*Ritsuka Uenoyama*

- Haa... Isso não tá bom... -

Disse parando de tocar, e colocando uma mão na minha testa, massageando-a levemente.

- Desculpa... -

Uma voz doce e tímida disse baixo atrás de mim. O dono dessa voz, obviamente é o Mafuyu.

- Pelo que? Não foi você quem errou... Foi o Uenoyama. -

Haruki disse sinceramente, e senti como se uma facada fosse acertada diretamente na minha garganta.

- Sim, sim. A culpa foi minha. -

Coloquei minhas mãos para cima em sinal de rendição. Akihiko tirou seu celular do bolso e olhou a tela dele por um tempo.

- Já são 18:45. Uenoyama e Mafuyu, seus pais vão ficar preocupados, podem ir na frente. -

Normalmente, eu agradeceria por ele tocar em outro assunto, mas essa frase me incomodou de alguma forma, e não entendo o por que.

- Sim... Eu acho... -

Mafuyu disse retirando sua guitarra de seu colo, quase como se hesitasse.

- Como assim "eu acho"? Que tipo de pai não se importa com seu próprio filho? -

Mafuyu pareceu ficar irritado por alguns segundos, mas logo voltou para seu rosto habitual. Fiz o mesmo que ele, e guardei minha guitarra na capa.

- Vamos? -

Acenti, ficando ao seu lado. Acenamos para Haruki-Chan e Kaji-San, e fomos andando. O estúdio não fica tão longe de nossas casas, então eu diria que vai demorar uns 5 minutos se continuarmos nesse ritmo que estamos.

- Uenoyama-kun. -

Mafuyu me chamou baixinho, mas ainda assim consegui ouvir. Me virei para ele, que chegou um pouco mais perto.

- O céu... Está realmente bonito hoje... -

Ele olhou para cima, segurando as alças de sua capa para guitarra. Olhei junto com ele. O céu nunca tem muitas estrelas aqui, por conta da iluminação dos postes, mas hoje o céu está repleto de pequenos brilhos azuis e brancos.(antes que me corrijam, podem pesquisar sobre isso, a luz em geral atrapalha para ver as estrelas de noite, então é raro conseguir vê-las numa cidade muito iluminada.)

- Sim... Está bonito hoje. -

Disse acentindo com a cabeça, quase hipnotizado. Quando voltei a olhar para frente, faltava apenas uma rua para chegarmos na casa do Mafuyu.

- Eu... Posso ir sozinho a partir daqui... -

Apesar de querer saber o motivo, acenti e me virei para ele.

- Até amanhã. -

Baguncei um pouco seus cabelos, e apertei sua bochecha direita levemente. Ele fanziu um pouco a testa e me olhou. Depois ele se aproximou e deixou um beijo leve em meus lábios. Depois acenou sorrindo e foi em direção à sua casa, dando pequenos saltinhos entre os passos. Só me virei para ir em bora quando ele já estava na porta.

*Satou Mafuyu*

Entrei na casa após ver que não tinha ninguém. Ele provavelmente saiu para beber de novo, isso é bom para mim. Coloquei a ponta dos meus dedos nos lábios, enquanto ando até meu quarto lentamente. Dei um leve sorriso, e lambi meus lábios com a ponta da língua.(ava que foi com a língua)

- Heeeeeeeey!! Voltei! Você tá ai princesa?! -

Meu sorriso desapareceu em questão de segundos. Corri até a porta do meu quarto e tranquei a mesma. Depois fui novamente para minha cama, e me sentei nela. Peguei o travesseiro e coloquei contra meus ouvidos. Haruki-San, você perguntou "que tipo de pai não se importa com o próprio filho?"... Eu gostaria de ter te respondido antes, talvez essa situação seria diferente. Mas respondendo a sua pergunta...

- O meu. -

__É isso meus anjinhos :)

Então, sobra saber...
Se eu fizesse uma história sobre investigação, apostas estilo Kakegurui, assassinato, tortura, mistério, e gore detalhado...

Vcs leriam?? Respondam, é pro meu TCC :P

Lágrimas de Inverno(Given)Onde histórias criam vida. Descubra agora