Akemi continuava a sorrir de canto para o dono do lugar, que olhava para a garota achando aquilo um absurdo.
—Então, poderia me dar algumas fichas? – Diz Akemi encostando na parede e cruzando os braços.
—Mas que absurdo, você é uma garotinha, não vai conseguir nada aqui. – Akemi da de ombros.
—Então qual problema, se vocês vão ganhar mais alguns trocados em vez de perder? – Pergunta dando de ombros.
Antes que o dono do lugar pudesse fazer alguma observação contra a garota, os homens ali presentes, começaram a falar para deixar ela jogar, que não tinha problema. Akemi já sabia que eles queriam tomar o dinheiro dela, mesmo assimm sorriu, fazendo o dono suspirar e entregar o valor referente ao tanto que ela tinha em dinheiro, no total tinha 28 fichas de valor médio.
—Vai jogar só com isso garotinha? – Pergunta um dos homens rindo de maneira sacana.
—É o suficiente. – Fala Akemi dando de ombros – Qual jogo querem jogar primeiro? – Ela se senta num canto da mesa.
—Que tal, Cho-han Bakuchi? – Fala pegando um copo, um tabuleiro com números e alguns dados. – O objetivo do jogo é descobrir em qual o número dos dados que irá cair, se sairá Cho(par) ou Han(ímpar). Vão jogar os dados dentro do copo e colocar na mesa, a partir disso, teremos 10 segundos para fazermos a aposta. A aposta terá valor igual, mas você pode dividíla em vários números. Se acertar o número a aposta total triplica ou em Cho ou em Han. Entendeu como se joga, garotinha?
—Sim sim, podemos começar? – Fala colocando as 28fichas na mesa e o cara se espanta um pouco.
—Já vai começar apostando tudo? – Akemi olha para ele confusa.
—Está com medo de perder para uma garotinha? – Akemi debocha dele e o homem emburra a cara.
—Vamos começar logo com isso. – Fala o homem ainda emburrado cobrindo as fichas.
Akemi viu um dos homens pegar os dados e o copo, balançar os dados la dentrom, colocar na mesa, e quando percebeu que os homens estavam concentrados vendo ele apostar em alguns números, Akemi paenas jogou o cabelo na frente, abaixando a cabeça para disfarçar, ativou o Byakugan silenciosamente e observou o número que tinha caido, apostando todas as suas 20 fichas naquele número no último instante, fazendo muitos ali a olharem incrédulos, achando que a garota tinha muita coragem e que ela iria perder tudo. Ela desativa o byakugan e levanta o rosto lentamente. Quando o homemm levanta o copo, Akemi tinha apostado no número certo, deixando muitos ali incrédulos com a garota e sua sorte.
—Você trapaceou! – Grita exasperado o adversário de Akemi.
—Como eu posso ter trapaceado se eu nem toquei no copo, não fiz nenhum movimento brusco, apenas apostei no número correto? – Akemi sorri de canto para ele, o deixando raivoso, mais do que já estava.
—Trapaças não são bem-vindas aqui, sabia, garotinha? – Fala um dos caras ali, querendo provavelmente proteger o amigo. – Melhor ir embora daqui.
—Não sem levar o que eu ganhei. – Fala Akemi se levantando lentamente.
—Pode ser do jeito fácil ou difícil, você quem sabe garotinha. – Akemi não se mexe e apenas estende a mão para lhe pagarem – Vai ser do modo difícil então, lembresse que foi você que escolheu assim. – Diz indo até ela.
Quando Akemi percebeu que um deles estava atrás dela ela rapidamente se vira e, com a mão que estava estendida, para pegar o dinheiro, ela pega a mão do homem que estava indo em direção aos seus cabelos e a torce de leve, fazendo um típico não com o dedinho enquanto o homem dava um grunido de dor. Akemi lança ele contra um outro que estava vindo em sua direção, empurrando eles um pouco para trás.
—Vão me pagar ou não? – Akemi crusou os braços e sorriu, causando mais raiva nos homens presentes.
Os homens não respondem e apenas atacam, Akemi pegou um livr de sua bolsa e abre começando a lê-lo, fazendo os homens pararem.
—Ué, desistiram de me atacar? Já sei, vão me pagar! – Diz Akemi e vira uma página do livro, fazendo uma cara de surpresa – Não acredito que ele ta fazendo isso! To passada! – Fala comentando uma parte do livro.
Os homens começam a atacar Akemi com algumas espadas, onde ela somente desviava, como se estivesse brincando. Um dos homens ataca ela tentando fazer um corte diagonal, porém Akemi prende, com um pé, a espada e com o outro pé, da um chute de baixo para cima no queixo dele, o lançando para cima. Ela da um salto, fazendo um giro no ar, chutando ele com a lateral da coxa, o lançando contra a parede, fazendo ele desmaiar. Ela passa mais uma página do livro.
—Ainda vão continuar com isso? Ou vão me pagar logo? – Diz e logo solta uns gritinhos, pulando de alegria. – Isso! Eu sabia que eles iriam ficar juntos! Eu estava esperando esse beijo desde o começo do livro! – Joga as mãos para cima.
Quando Akemi olha em volta, percebe que os homens tinham ido em bora e deixado um dinheiro na mesa. Akemi vai até la, pegando ele, contando. Akemi percebeu que eles tinham deixado a mais do que era nescessário, muito mais, e viu que o dono estava escondido num canto. Quando o dono do estabelecimento observa Akemi chegar perto, ele se enconlhe mais, porém ela sorri gentilmente, fazendo ele se acalmar um pouco.
—Calma, eu não vou lhe fazer mal, só queria deixar o dinheiro para reparo do estabelecimento e devolver o que eu não ganhei. – Diz ela entregando a quantia extra que tinha sobrado porém o dono balança a mão em negação.
—Pode ficar com o dinheiro, você me fez um favor para falar a verdade. – Akemi fica sem entender – Todos os dias eles vinham aqui e faziam a mesma coisa que fizeram com você, se eles ganhavam, não faziam nada, se perdiam, falavam que você tinha trapaceado e te ameaçavam a você dar todo o dinheiro que tinha.
—Imagino que eles te ameaçavam também. – O dono do lugar assentiu.
—Por isso eu estou deixando esse dinheiro com você, como recompensa. – Akemi sorriu agradecida.
—Muito obrigada mesmo Senhor! – Diz ela dando um sorriso alegre, mas mesmo assim tira uma parte para o conserto. – Mas eu insisto, fique com esse tanto para conserto do estabelecimento. – Ela estende o dinheiro para ele. – Por favor. – Ela sorri e ele pega, sorrindo também. – Desculpe pela incoveniência e obrigada Senhor, até quem sabe algum outro dia. – Ela fala colocando o dinheiro na bolsa e saindo dali acenando para ele que acena de volta.
Akemi sai do lugar e encontra Naruto com algum pouco dinheiro em mãos.
—Naru-Kun, você já gastou tudo isso?! – Akemi pergunta ainda incrédula, fazendo ele coçar a nuca envergonhado.
— A-Akemi-chan, eu estava com um pouquinho de fome e joguei alguns jogos. – Naruto tinha uma gota na sua testa de nervoso e Akemi começou a rir. – Ta rindo de que, dattebayo? – Pergunta confuso e Akemi para de rir e sorri para ele.
—Eu to só brincando com você, eu consegui muito mais dinheiro do que eu tinha. – Ela abre a mochila mostrando ela cheia de dinheiro.
—Caramba! Como conseguiu tudo isso? – Pergunta Naruto, curioso e Akemi sorri passando o ded na ponta do nariz dele.
—Uma história para outro dia Naru-Kun. – Ele emburra um pouquinho a cara. – Não fica assim não. – Ela aperta as bochechas dele – Vem, vamos comprar algo para nós comermos e para Jiraya-Sensei também. – Fala animada e Naruto volta a sorrir, voltando com total animação.

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A Desconhecida em Konoha
Fiksi PenggemarUma garota totalmente diferente é encontrada desacordada por alguém na floresta e ao acordar, não se lembra de seu nome nem de onde veio. Quem será ela? E o que ela quer? História baseada no anime Naruto de Masashi Kishimoto. Plagio é crime! 1º Neji...