MARIA CLARA PÉREZ.
Vidigal, Rio de Janeiro.Essa situação toda é complicada demais, queria muito poder contar a verdade para a Liz, mas isso pode comprometer o meu primo e os meninos. Até que eles não consigam livrar qualquer tipo de ligação com a morte dos pais da Liz, o nosso silêncio será necessário.
Odeio o fato de que o PH tem que ir para a Rocinha, todos nós sabemos como o FR é difícil de enganar, sem contar que terei que ficar sem o ver durante um bom tempo. Apesar de todo mundo achar que o Pablo sente algo por mim, sei que não passa de carinho de amigo, tem uns cinco anos desde que ele chegou aqui no Vidigal e então não nos desgrudamos mais.
Já estava voltando para a casa quando ouço o ronco da moto do Pezin, reconheceria de longe, paro de andar quando ele estaciona com a moto ao meu lado.
— Quer ir lá em casa? — sorrio de lado.
Recusar uma foda? Jamais! Pezin estica o braço me entregando o capacete e eu o pego o pondo na cabeça, subo em sua garupa e passo meus braços em volta da sua cintura, Pezin embica com a moto até a sua casa, o que não era muito longe de onde estávamos.
Por sorte não havia ninguém na rua, odeio esse povo fofoqueiro que não tem o que fazer e fica cuidando da vida dos outros, espero Pezin parar com a moto em frente a sua casa para que eu possa descer.
— Tá gatinha em. — fala enquanto tirava o capacete e eu faço o mesmo.
— Eu sou gatinha. — pisco e ele ri.
— Vem. — entrelaça nossos dedos e nos guia para dentro de sua casa.
Pezin e eu temos um caso indefinido, nos pegamos tem um ano e nunca tocamos no assunto de ficar sério ou namorar, amo minha vida de solteira mas acho que estou mesmo apaixonada por esse moreninho gostoso.
— Já estava com saudade desse teu corpo. — da um tapa em minha bunda.
— As vezes você fala demais. — nego com a cabeça e o puxo para um beijo quente.
Nossas línguas estavam em guerra entre si em busca por espaço, Pezin desliza sua mão até a minha bunda e a apalpa com força me fazendo gemer baixinho.
— Tu gemendo assim.. — morde meu lábio inferior. — Tô doidinho pra te foder.
Me arrepio todinha quando o ouço falar com essa voz rouca e sexy, Pezin volta a beijar meus lábios com vontade e vai nos guindo até o safa da sala, onde ele me deita com delicadeza ficando entre minhas pernas.
— Você está com muita roupa, gatinho. — puxo sua camisa para cima deixando seu abdômen trincado exposto.
Mordo os lábios e Pezin sorri voltando a beijar meus lábios novamente, pouco a pouco nossas roupas foram sumindo pela sala de sua casa, até estarmos completamente nus.
— Peterson. — gemo seu nome baixinho quando ele me penetra dois dedos de uma só vez.
— Vai deixar eu foder essa buceta aqui, vai? — sussurra em meu ouvido enquanto aumentava a velocidade dos seus dedos dentro de mim.
— Me fode logo. — peço entre gemidos e ele sorri de lado.
Pezin tira seus dedos de dentro mim e os leva até a minha boca, chupo seus dedos com vontade sem perder o contato visual com ele.
— Safada. — da um tapa de leve em minha cara.
— Você está enrolando demais. — reviro os olhos e jogo paro lado, fazendo com que ele caia sentado no sofá.
Nem espero ele protestar, apenas subo em seu colo e encaixo seu pau na minha entrada, mordo os lábios enquanto vou sentando devagarinho no seu cacete sentindo cada centímetro do mesmo dentro de mim.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Só Por Uma Noite [M] ✓
RomanceLiz, uma jovem que sempre teve tudo o que queria e na hora que queria, mas se vê encurralada quando seus pais morrem em um acidente de carro, pelo qual diz jurar que foi proposital. "Patricinha" da Copa que por obrigação das consequências de um pass...