Nossa Vida (Camren) ¥¥

XV

Camila afastou o rosto quando mal havíamos começado, se passaram apenas uns segundos antes dela cessar o beijo e procurar em mim uma resposta da minha atitude. Atrás de si já não tinha distância entre suas costas e a parede, e mesmo que pudesse me afastar para ter espaço, ela não fez. Recuei dois passos para entender meu impulso e pensar se era certo o que eu realmente queria, me critiquei pela mentalidade fraca que eu tinha e por saber que nem todas as decisões eram minhas, portanto pode-se dizer que eu me sentia na beira do abismo.

Camila - Lo

Disse ela, e só então percebi sua presença de novo a minha frente, só que ainda mais próxima. Sua mão acariciou meu rosto, enquanto ela parecia está com a cabeça em outro lugar, talvez esperando eu me pronunciar, mas nenhuma palavra veio; Camila rodeou seus braços em minha volta e me abraçou, enterrando o rosto na curva do meu pescoço, embora eu quisesse não me mexer, meus músculos se moveram para retribuir seu afeto sentindo o peso da minha consciência sumir. Agora eu parecia mais leve me permitindo abraça-la com mais força.

Camila - Me deixa ficar com você.

Sussurrou contra minha pele antes levantar o rosto; minha cabeça automaticamente concordou sem hesitar, formando um sorriso em seus lábios, que tocaram os meus. Meus sentidos aos poucos foram se esvaindo, mas como se não bastasse mergulhei num mar de esquecimento onde nada se passava em minha cabeça, além da sua imagem, como no dia em que nos conhecemos. Eu só podia sentir e tocar uma única coisa que domava minhas sensações. Camila podia explodir sentimentos dentro de mim, entendia bem do meu controle mas não sabia os limites, ela simplesmente vinha fazia o que tinha vontade.

Devia se passar da meia noite, eu não lembrei sobre ela ter que ir embora antes, mas isso nem se passou pela minha cabeça, embora eu ainda tivesse chance de intervir, vi que era um pouco tarde pra mudar de idéia. Subindo ela em meu colo com as pernas em volta da minha cintura, eu nos guiei as cegas para o quarto até a beira da cama, à colocando de pé sem quebrar o beijo; a força de suas mãos em meus ombros me fizeram sentar no resíduo para ela se acomodar sobre mim, passeando os dedos em meu braço, levando a outra até a borda da sua blusa para tira-la. Encontrei com o colchão macio quando se curvou contra mim até está totalmente deitada, a leve pressão que ela fazia com sua boca na minha afim de conseguir acesso com a língua, foi rápida, migrando seus dedos em meus cabelos para bagunça-lo. Deslisei meus dedos em sua pele arranhando em seu lombar cada vez mais quando se contorcia tocando nossas intimidades; arfei quando a pulsação na minha calça aumentou me obrigando a tirá-la trocando também as posições.

Minha única peça íntima foi invadida por ela, envolvendo meu pau já ereto, fazendo movimentos de cima para baixo; arranquei sua calcinha junto ao sutiã depois de me desconcentrar do beijo, numa forma de não ficar paralisada com o tremor que passou no meu corpo; beijei seu pescoço descendo entre os seios sem parar, até chegar aonde ela estava molhava, toquei sua boceta deslizando os dedos para sua entrada e voltando repetidamente começando a circular em volta do seu clitóris em meia velocidade.

Fechei meus olhos com a pressão que se fez em membro quando aprofundei dois dedos antigindo seu ponto esponjoso, por mais que ela não quisesse quebrar sua concentração em mim, sentir os movimentos de sua mão reduzirem sem perder a força e seu quadril se movimentar levemente em minha mão; Camila afastou mais as pernas soltando meu pau para agarrar meu braço cravando as unhas, beijei seu queixo iniciando uma aceleração vulgar que à fez inclinar costas agarrando o lençol.

Assim que um gemido alto ecoou pelo quarto, parei os movimentos me ajoelhando vendo ela me lança um olhar desesperado, tentando conter a respiração que subia e descia seu peito de forma rápida; massageei meu pau com os dedos lubrificados, passando a glande em sua entrada penetrando somente ela em provocação.