18. Peggy Porschen cakes

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Assim que eu abro os meus olhos, os fecho rapidamente, como foi que o sol veio parar em meu quarto? Tento abrir os olhos devagar e me sento, passo a mão pelos meus olhos para tentar espantar o sono e depois olho em minha volta, lixo por todo lado,...

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Assim que eu abro os meus olhos, os fecho rapidamente, como foi que o sol veio parar em meu quarto? Tento abrir os olhos devagar e me sento, passo a mão pelos meus olhos para tentar espantar o sono e depois olho em minha volta, lixo por todo lado, quando tento me levantar me sinto tonto e caio sentado outra vez.

"Que merda". Me xingo

Eu terminei com o Simon, uma parte de mim, se sente aliviada, mas outra parte sente dor, porque ele me faz sentir assim? Porque eu tenho de me sujeitar sempre a ele? Porque eu não posso ser feliz?

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Eu terminei com o Simon, uma parte de mim, se sente aliviada, mas outra parte sente dor, porque ele me faz sentir assim? Porque eu tenho de me sujeitar sempre a ele? Porque eu não posso ser feliz?

"Você está muito distraída, devo me preocupar?". Ouço a voz de Dylan e me viro pra ele.

"Agora mesmo eu estou a ficar com medo, devo prestar queixas a polícia?". Pergunto e ele levanta as mãos e sorri pra mim.

"Em minha defesa, eu estava a procura de uma editora, e eu lembrei que tem uma onde uma mulher cheia de respostas trabalha, então, eu vim aqui apenas para questões profissionais". Ele ajeita o seu fato e passa a mão pelo seu cabelo moreno.

"Então, boa sorte para seja lá o que vieste aqui fazer". Eu digo e ele se despede de mim com toda a sua graciosidade. Estou distraída, a escrever furiosamente no computador quando ouço uma batida em minha mesa e depois um copo de café surge.

"Trabalhar assim tão intensamente, sem descanso? Você está a precisar de relaxar". Dylan diz e empurra o copo de café pra mim, eu o pego e dou um gole.

"Agradeço"

"Pronta para sair?". Ele pergunta enquanto olha para o seu relógio.

"Sair? Mas ainda não bateu o horário". Olho para as horas na tela do meu telefone.

"Vamos Utima, eu sou lindo, o seu chefe não resiste ao meu charme". Ele me oferece a sua mão.

"Você não tem mais nada para fazer?". Pergunto ainda olhando para a sua mão suspensa.

"Eu tenho, acredita, neste momento há uma pilha de papéis empilhada na minha mesa que continua a crescer, e sei também que vou ter que virar a noite toda para não ficar assim tão atrasado no trabalho, mas eu sei que vai valer a pena". Ele olha para a mão, então, eu decido a pegar.

"Se eu arranjar problemas por causa disso, vais ser sancionado". Aviso quando ele abre a porta do carro para mim.

"Apenas sobe". Ele fecha a porta depois que me sento, e ele dá a volta. "E não há nada que o dinheiro não compre". Ele diz convencido.

Chegamos ao local e descemos, olho para a loja de faceta cor de rosa, flores cor de rosa preenchem a entrada e as janelas.

"Peggy Porschen cakes". Eu sussurro.

"Vamos". Ele me oferece o seu braço e entramos. "Escolhe o que quiseres". Ele diz depois de reparar em meu olhar atento e fixo sobre os doces que há na loja.

"Parecem tão deliciosos". Olho para os mini cakes em suas cúpulas pequenas, para os cupcakes aos bolos de camada, nos sentamos e nos é trago o menu, eu vou escolhendo tudo o que eu quero comer, depois fazemos o pedido.

"Alguma coisa para beber?". A atendente pergunta.

"Eu vou querer um chá". Digo e ela acena simpática.

"Champanhe". Ele diz e a atendente o olha de cima para baixa e dá um leve sorriso sedutor. "Chá? Tipicamente londrina". Ele me dá um sorriso pretensioso.

"Estereótipo". Remato. "Um livro que se tornou um filme?". Pergunto quando o nosso pedido chega, o que me trás água na boca.

"50 tons de cinza". Ele diz e dá um gole em seu champanhe com elegância.

"O livro é muito melhor que o filme". Digo a minha opinião.

"Humm... Nerdizinha que leu um livro com putaria, já tentou experimentar?". Dylan questiona e parece curioso, o olho por cima dos meus óculos.

"Dylan, fecha a boquinha". Digo enquanto dou uma mordida no meu black forest, e gemo de apreciação.

"Eu acho que os actores fizeram um bom trabalho interpretando os personagens". Ele comenta.

"É difícil trazer uma novel para filme".

"Mas é possível"

"Você sequer leu o livro?"

"Você assim me ofende". Ele diz mas não deixa de ter aquele sorriso chato.

"Nos livros, Jack lentamente se torna mais ameaçador com o passar do tempo. No filme, Jack é definido como um personagem sombrio quase imediatamente". Eu digo.

"Continua". Ele incentiva e eu procuro mais diferenças.

"Jack também é um perseguidor muito mais ousado no filme. Ele é demitido muito mais cedo no filme do que nos livros, e não há tempo suficiente para configurar seus modos nefastos no escritório. Em vez disso, o filme faz com que ele entre na casa dos pais de Grey para fazer o reconhecimento". Tento lembrar da cena, já faz um bom tempo que eu fiz isso.

"Como foi que notaste tantas diferenças assim, e tão precisas?". Ele pergunta curioso e tira um pouco do meu bolo.

"Porque eu havia lido os livros antes, e a minha colega quis tanto ver, apenas fui, e notei as diferenças, e também porque era um trabalho, visto que na época, haviam de trazer um livro da nossa editora para as telas". Explico e ele acena.

"Continua". Ele insiste e eu penso mais sobre o assunto, eu não lembro assim tanto, e também é porque, bem no fundo nós os dois sabemos que um filme adaptado sempre será a ponta de um iceberg.

"Christian controla muito menos as escolhas de Ana no filme. No filme, ele não está constantemente pedindo para ela comer para manter suas forças, ou seja, não é assim tão tóxico. Ele também não está obcecado com Ana voltando ao controle de natalidade para que ele possa parar de usar preservativos, embora pessoalmente eu sinta que uma mensagem de sexo seguro teria funcionado bem no filme".

"E porque você deixa de lado as cenas de sexo? Hamm? Há muito menos cenas de sexo no filme. Cinquenta Tons Mais Escuros teve que lutar por uma classificação R, então havia apenas tanta "foda excêntrica" que o filme poderia entrar. Mas ao menos conseguimos alguma cenas que foram explícitas no livro como, as bolas de prata e Ana desenhando Christian com batom, mas alguns atos sexuais específicos e momentos sexuais são cortados, incluindo, mas não limitado a Ana tirando as calças de Christian e dando-lhe uma punheta parcial e fazendo sexo com sorvete de baunilha.". Ele explica e eu logo fico vermelha, não sei o porquê, olho para o meu prato vazio e tento não o olhar nos olhos.

"Eu já acabei? Você já acabou? Podemos ir, podes me deixar em casa". Me levanto abrupta e pego a minha pasta e me apresso para a saída, o espero lá fora com o meu coração batendo a mil.

"Calma, calma, não precisas ter tanta pressa, ou tens alguma coisa para fazer?". Ele pergunta quando chega ao pé de mim.

"Eu preciso ir pra casa".

"Só se prometeres uma coisa". A olho desconfiada, seu rosto já demonstra que tenha ganho alguma coisa, ele parece feliz. "Vais jantar comigo amanhã".

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