27. Confissões de amor

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"Dylan! Como a menina está? Não aconteceu nada de grave, pois não?"

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"Dylan! Como a menina está? Não aconteceu nada de grave, pois não?". Evelyn pergunta assim que me vê. O que seria algo grave? A Utima morrer e eu não a ver mais, ou ela nunca mais acordar e ficar em uma cama para sempre com esperanças de que possa acordar? Qual é o pior cenário?

"Ela está estável". Digo curto e vou para o meu quarto. "Prepara a banheira". Ordeno Evelyn enquanto me desfaço da roupa ensopada que agora está colada ao meu corpo.

"Eu não aconselho um banho na banheira". Evelyn aparece e a ignoro, quando coloco o primeiro pé na banheira, sinto a água morna e o cheiro de laranja, eu fiquei fã desse cheiro, me faz lembrar a Utima, o cheiro combina com ela. Me afundo na banheira e me perco em meus pensamentos.

"Evelyn, quem esteve aqui durante a tarde?". Demando enquanto seco o meu cabelo com uma toalha e pego o meu telefone.

"Dylan, estás a molhar tudo". Evelyn reclama. "E vê se sobe mais a toalha". Ela reclama da toalha que está enrolada em minha cintura.

"Apenas responda". Exijo perdendo a paciência.

"A senhorita Lydia". Ela responde e a realização cai sobre mim. "Não vai jantar?"

"Traga, vou comer aqui mesmo". Informo e entro no escritório.

  Informo e entro no escritório

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"Bom dia senhor Dylan". Todos cumprimentam enquanto eu passo e vou directamente para a minha sala, todos os que querem falar comigo eu os ignoro e passo directo, meu objectivo hoje, é só um, e eu o vou cumprir. Me sento em minha cadeira e espero.

"Bom dia Dylan". Ela diz com o seu sorriso arrasador como sempre e eu sorrio de volta.

"Bom dia Lydia". Respondo como sempre, pretensioso, arrogante e charmoso.

"Voltamos aos antigos hábitos?". Ela pergunta, na verdade, eu nunca tinha notado que depois de me envolver com a Utima, eu tinha mudado levemente, depois de algum tempo, eu noto que há leves diferenças.

"Nada te escapa". Respondo e ela sorri, ela mexe no tablet quando noto algo de diferente.

"O que foi que aconteceu?". Aponto para o seu braço enfaixado.

"Ah, são alguns arranhões". Ela olha para os lados, me levanto e vou até ela, pego em seu braço.

"Como foi que você conseguiu esses arranhões?". Doce, suave e preocupado, é como soa a minha voz nesse momento.

"O... O gato da minha a...amiga, e...eu estive com ela ontem". Ela justifica.

"E o que foste fazer em minha casa?". Ela parece surpresa de primeira, mas se recompõe rápido.

"Eu fui deixar uns documen__". A interrompo logo, muita raiva se apossa de mim, pego em seu braço enfaixado e aperto, ela dá passos para trás e consigo ver o pânico a se instalar nela.

"Dylan, para, isso dói". Ela choraminga, mas eu não quero saber, aperto com mais força.

"Deixa de ser mentirosa sua cobra, isso dói?". Aperto mais o braço e ela grita, tampo a sua boca para que ninguém a ouça.

"Dylan". Ela chora, e o seu choro me irrita. Agarro o seu pescoço e a aperto, as suas mãos pegam o meu braço e os seus olhos suplicam, seus pés dançam, ela parece aflita.

"Vamos Lydia, o que você ganha com tudo isso? Ham? O QUÊ? Você pensa que eu gosto de você? Hahaha, deixa de ser estúpida Lydia, você sabe muito bem como eu funciono, se você se apaixonou, você lida com isso, agora, eu não vou admitir que você tente matar outra pessoa, vamos lá, eu vou te dar uma oportunidade para se explicar". Afrouxo o aperto em seu pescoço, mas não o largo, ela tosse e eu sorrio.

"Dylan, você está a me magoar". Ela diz e tenta massagear o seu pescoço.

"Eu ainda não fiz nada, quero fazer muito mais, minha paciência está no limite". A aviso.

"Eu não quis matar ninguém, eu apenas a quis assustar". Bato na parede com raiva e ela se encolhe.

"Assustar a merda". Pego em suas bochechas e aperto com força. "Você ia matar a Utima e ainda diz que só a querias assustar? Você pensa que eu sou idiota?". Pergunto e me afasto dela, passo a mão pelo meu cabelo várias vezes, irritado.

"Dylan, eu te amo, e ela estava a ocupar o lugar que eu sempre desejei".

"Qual lugar? Qual? Não há lugar nenhum". Zangado, me afasto mais dela. Me assusto quando ela pega em meu braço, me viro depressa, pego em seu braço e volto a apertar em seu pescoço com força, a irritação e o irracional tomam conta de mim.

"Dylan, você a ama?". Lydia pergunta.

"Amo". Respondo, mas o que devem estar a se questionar é, se a amas, porque não te envolver mais? Quer dizer, romanticamente. Eu amo a Utima, sim, mas eu me amo mais, eu estou sempre em primeiro lugar, eu sou minha prioridade, e isso significa que eu não estou apto para ter qualquer tipo de relação, seja com quem for, a amando ou não.

"Como você tem coragem de dizer isso assim na minha cara, como se fosse nada?". Ela pergunta com dificuldade, tem graça, isso tudo tem graça. "Eu... Eu te amo Dylan, não me tira da tua vida, eu sempre te amei, eu ficava irritada e com ciúmes quando eu te via com outras mulheres, mas eu sabia, eu sabia que você ia voltar pra mim, mas depois de você a conhecer, você já não ficava comigo, você não me dava atenção". A largo depois de ouvir o que disse.

Me sento na minha cadeira e passo a mão pelo meu rosto, penso no assunto.

"Porque você não fica com ela?". Ela pergunta quieta.

"Porque só o amor não chega, não chega para tornar a vida a dois inabalável, uma coisa que não murcha, não chega para a tornar eterna, o amor não é suficiente". Respondo com certa paciência, para eu estar em um relacionamento, é preciso muita coisa,

"Arruma as tuas coisas, e não volte". Ela me olha com lágrimas em seus olhos, ela as limpa rápido e dá as costas, talvez eu não apresente queixa pela lealdade enquanto ela foi minha assistente, mas não posso continuar assim.

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Lembram que o livro está no final, não é?
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