Imarcescível, é algo eterno, algo que não se extingue, que não acaba, que é imperecível.
Simon, pensa que o amor que Utima sente por ele, não acaba, que vai o amar, independentemente do que acontecer.
Mas as coisas não são bem assim. Eventualmente...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quatro anos se passaram, e até que vejo mudança no comportamento de Simon.
"A Sun já deve estar a chegar". Simon diz quando ele volta para a mesa e eu aceno, combinamos de vir almoçar juntos, Sun já está bem melhor que antes, agora fala, ela e Simon vão ver um terapeuta juntos para que possam ultrapassar suas dores e problemas, e Simon vai sozinho para lidar com seus problemas internos, que ele diz que não se sente preparado para explicar para mim.
"Hoje tentaste falar com o teu pai?". Pergunto enquanto dou um gole no meu sumo.
"Ele continua a não querer falar comigo, é como se tivesse morrido com ela"
"O teu pai não morreu". Pontuo.
"Bem, parece que sim". Ele suspira, teimoso como é.
"Tem um jantar, gostaria que viesses". O convido.
"Tudo bem". Ele responde distraído.
"Já pensaste em tentar conversar com o Uami?". Eu pergunto e ele se levanta assim que vê a Sun fugindo a minha pergunta, me levanto também para a cumprimentar.
"Está tudo bem com você?". Pergunto e fazemos conversa.
"Eu vou passar na editora primeiro, depois passo no seu estúdio e vamos juntos". Eu digo para Simon quando nos despedimos da Sun.
"Tudo bem, queres que eu te leve até lá? ". Ele oferece e agradeço, eu trabalho em uma editora e Simon está a montar o seu próprio estúdio de fotografia, ele se forma esse ano.
"Nós precisamos ter uma conversa séria". Ele diz quando estaciona fora do edifício onde trabalho.
"Sobre o quê?". Questiono enquanto tiro a minha mochila do banco de trás do carro de Simon e junto todos os papéis que lia pelo caminho.
"É importante Utima". Simon pega em minha mão, o que me impede de continuar a fazer o que fazia, e me obriga a olhar para ele.
"Tudo bem, falamos amanhã quando eu sair do trabalho". Digo e ele parece hesitar por um pouco e depois acena. Faço o que tenho de fazer e depois vou até ao estúdio do Simon, ele fechava o estúdio quando cheguei, depois vamos em direcção a casa dos meus pais.
"Estamos atrasados, desculpa ter demorado tanto". Digo quando reparo nas horas e na mensagem da Daisy, tiro as chaves de casa da minha pasta enquanto caminhamos até a porta. Quando chegamos cumprimento a família.
"Você está muito amiguinha dele". Minha mãe aponta para Simon.
"Mamã, já falamos disso, ele está a mudar, já se passaram quatro anos, ele quis uma rocha e eu aceitei ser a sua, o segurei e ele está bem". Justifico a minha ligação com Si.
"Eu só não quero que te desiludas e saias destruída no meio disso, e espero que tenhas mesmo razão". Mamã parece avaliar melhor Simon que tem uma conversa qualquer com meu pai.
