Imagines The Umbrella Academy {Hiatus}

Problemáticos - Imagine Diego (2/2)

 Devo deixar avisado que nesse capítulo pode conter gatilho. Haverá um aviso com os seguintes emoji: ⚠️🔴🔴🔴⚠️ + um aviso, antes da parte específica do capítulo. 

Você poderá ler até esse aviso, e no final haverá mais um para indicar que acabou. 

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    Por incrível que pareça Diego acordou mais cedo do que eu hoje e preparou o café. Eu não confio muito no que Diego cozinha pra ser sincera, mas eu também não confio no que eu mesma faço então... 

— Eai, que horas você vai ver Rosa? 

— Agorinha, só terminar o café. 

— Tem que ser tão cedo?

— Tem, talvez eu consiga achá-la em casa ainda, mas se não conseguir provavelmente encontro ela no horário em que ela chega. 

— Quer que eu vá com você? 

— Não precisa querido. Vá fazer suas coisas de "herói", — disse entre aspas — eu me viro. 

— Não entendi esse "herói" — ele repetiu o mesmo gesto. 

— Não se faça de sonso. Vou escovar meus dentes e já vou indo. Qualquer coisa você tem a chave e meu número, óbvio. 

— Se precisar eu arrombo a porta de novo. 

— Aí você vai ter pagar uma nova. 

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   Infelizmente eu não consegui achar Rosa em casa, de novo. Mas dessa vez eu estava um pouco mais esperançosa. Eu não tinha ido no hospital ainda por alguns motivos. Primeiro que, como já disse, o trabalho tá tomando muito do meu tempo. Segundo, que Diego e meu terapeuta acham que eu deveria evitar ir tanto lá, já que eu estava tendo alguns sonhos com o ocorrido. E terceiro que, putz, eu ia acabar atrapalhando ela. Porém dessa vez não deu pra segurar e eu precisei ir. 

    O hospital nesse horário não era tão cheio quanto eu esperava, o que é ótimo e significa que eu provavelmente vou achá-la mais livre pra dar um "oi" no mínimo. Fiquei parada na frente da porta dando uma olhadinha em volta para ver se a achava zanzando por alí, mas nada dela. Sinceramente, eu estava bastante receosa, desde que a gente deixou de se ver, se passa pela minha cabeça que talvez ela só não queira me ver... Eu tentava não pensar nisso dessa forma, mas era inevitável, as pessoas alguma hora vão embora sem dar aviso... Talvez eu tivesse feito alguma coisa, feito uma piada, dito algo, talvez eu seja problemática demais e uma senhora como ela não tem que lidar com meus problemas.. 

— Olá? 

— Oi! 

— Você precisa de ajuda? — perguntou gentilmente a moça que me abordou. 

— Ah não, não... Na verdade eu tô procurando uma pessoa. 

— É algum paciente? Alguém desaparecido? 

— Não, ela trabalha aqui, Rosa o nome dela. 

— Rosa... — ela coçou a cabeça. — An... Olha, a única pessoa com esse nome que eu me recordo já não trabalha mais aqui-

— E onde ela trabalha? — interrompi a moça, na ansiedade. Não acreditava que Rosa teria sido transferida, ou sei lá, se aposentado e não falado nada comigo. 

— Em lugar nenhum, ela faleceu já faz algum tempo senhora. 

— Não, não... Deve haver algum engano. Eu tô falando de uma senhora baixinha, gentil, ela é enfermeira.