P.O.V. 1
Eu estava andando na neve, indo até às portas das ruínas passar o tempo.
Não há mais ninguém por aqui, todos se foram, não há mais almas aqui.
A neve misturada com cinzas dança na brisa leve caindo calma, quem sabe algum dia ainda possa ver o Sol?Algo dourado em meio a neve e pinheiros me chama a atenção.
Ao lado da parede de pedra um solitário botão de flor dourada, não deveria sobreviver a neve mas está alí, ouro em meio ao branco e cinza. Alguma cor nessa floresta....Verei se continua viva amanhã
Fui passar meu tempo na porta, não há vestígios de que alguma outra alma tenha passado por aqui. Passei hoje o dia todo nessa porta, foi divertido. Agora vou dormir em casa.
No dia seguinte fui ver a flor dourada, ela ainda está viva, um botão dourado agora encostando na parede de pedra. Há uma única diferença entre ontem e hoje, o botão agora tem quase meu tamanho, se abrir vou caber facilmente dentro. Há algo de errado com essa flor mas não consigo simplesmente matarla, quero ver até onde isso vai. Sinto que vou me divertir um pouco.
Mais um dia, a flor dourada continua fechada, mas não cresce mais. Sinto que essa flor está escondendo algo em suas pétalas douradas, estou ficando ansioso para ver o que é.
Mais uma semana, creio que estou perdendo interesse nessa planta inútil. Quanto mais até florescer? Se perder a paciência vou apenas queimar essa planta.
Mais uma semana, hoje vou queimar aquele pedaço inútil de papel..... ela está..... abrindo....
Não aguento a curiosidade, chego perto rápido assistindo de perto o enorme botão dourado abrir. uma camada de pétalas se abre por completo revelando um corpo humano dentro, ainda coberto parcialmente por uma segunda camada de pétalas douradas.Um humano..... muito pequeno pra ser um adulto.... não importa, o destino deste é o mesmo de todas as outras almas que já viveram aqui.
Perfuro seu corpo onde seria seu coração. Sem sangue, sem som. Uma morte rápida, ou o que eu pensei.
Sem....sangue....?
Retiro minha lança de seu corpo, seu corpo fecha o furo em instantes. Perfuro de novo e de novo, sem fazer muita questão de onde mirar, apenas ferir o máximo possível pra matar.
Essa criança não morre!
Morre logo desgraça!Me canso de tanto perfurar. Abando seu corpo coberto de lanças dormindo pacificamente. Volto amanhã pra ter certeza que morreu.
ESSA PRAGA NÃO MORREU!!! CONTINUA LÁ DORMINDO!!!!
Quero acabar logo com isso. Uma ideia se forma no fundo da minha mente, se essa praga não more, posso usar pra me divertir.... até onde essa jovem alma vai aguentar na minha mão?
Veremos como reage quando acordar...
Hmrerererere há ha ha ha ha ha
HAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHHHAHAHAHAHAHAHAHHAHEsse filhote de praga está preso a flor. Arranco a força a criança humana da planta e a levo pra casa, onde posso ficar de olho, coloco algemas em um tornozelo ligada a armação da cama embutida.
O quarto claro e simples, coberta de cinzas, não entro aqui desde....... o último filhote de demônio caiu aqui.... desde que todos morreram....Desde que perdi meu irmão.
Essa praga está dormindo a quase um mês e não importa o que eu tente, NÃO MORRE desgraça.
A flor dourada que floresceu parece congelada no tempo, nem as cinzas nem a neve se acumulam em cima, quase como se as repelisse naturalmente.P.O.V. 2
-Temos um problema, um F/∅_‡ sumiu. Ele disse que estava quase conseguindo criar um jeito de conseguir consertar seu corpo e desapareceu a um mês e meio.
- alguma ideia de onde possa ter ido ℅∅↓&?
- encontrei uma passagem recentemente, próximo de onde F/∅_‡ fazia sua pesquisa, provavelmente foi o mesmo que a abriu. O que me preocupa é pra onde vai essa passagem.
- e para onde vai?
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Toys
Randomone shot ou um pouco mais, nada além de ideias e pequenas histórias. E alguns sonhos loucos Então, funciona assim, eu coloco aqui alguns brinquedos e quero assistir como você brinca~~ Eu até sei brincar mas na hora de por no papel fica uma bagunça...