Ela estava conseguindo de alguma forma, todo o seu passado e toda a sua vivencia estava colocando-a em um lado tão obscuro que nem ela se dava conta as vezes. Fazíamos sexo e amor, brigávamos e conseguíamos nos entender de volta. Barb agora estava com cinco meses e nervosa. Ela tinha o dia do parto anotado na agenda e em todos os cômodos.– Não vou ter normal ouviu Dylan? Isso não é opção.
Ela falou quando viu um vídeo que eu tinha no computador de um parto que tinha feito. Ela detestava a ideia da dor, mas acho que foi a informação do sofrimento fetal que marcou, ela sempre perguntava por isso. E a nossa vida entrou num ritmo agradável, íamos para o hospital, voltávamos, jantávamos e depois a festa, muito sexo. Ela agora estava se olhando num espelho grande e mexendo na barriga. Não quis incomodar e fiquei olhando a cena, linda, como sempre. Seus cabelos caídos e uma camisola muito curta e que mostrava bem a barriga. Barb estava mudando e eu amando cada progresso que ela dava.
– Hum... estou gorda?
– Está grávida, isso é o bebê.
– Dylan estou feia. – ela falou olhando o espelho.
– Linda e grávida. Pronta para saber o sexo?
– Não, se for menina eu vou pagar meus pecados?
– Não tem pecados para pagar amor, isso é coisa da sua cabeça.
– Menino para mim é melhor, posso ensiná-lo a atirar e fazer manobras legais no carro.
– Barb nosso filho não vai mexer com armas!
– Claro que vai, isso é praticamente igual a defesa pessoal.
– Não é, e ele não vai ter contato com isso.
– Dylon olha só, ele vai ser herdeiro de uma empresa de armas bélicas o que acha que ele vai viver daqui a dezenove anos, num mundo mais pacífico e amigável?
– Eu realmente espero isso Barbara. E já falei para mandar aquela empresa a merda e dar para seu tio que parece muito interessado na 3º guerra mundial.
– Ele lucraria horrores com isso. – ela falou rindo.
– Não estou de brincadeira, venda aquela merda.
– Dylan se eu vender vai ter uma terceira guerra mundial. Os contratos precisam ser assinados e aprovados por mim, você não sabe o que aconteceria se eu não controlasse isso.
– Barb o seu tio não é dono de tudo aquilo e podemos vender para alguém com os mesmas ideias que você.
– Dylan acredite, é um mundo fudido demais para ter mais alguém como eu! E os árabes estariam armados até o pescoço se não fosse eu! Não posso vender, preciso ter aquilo na minha mão.
– Até alguns meses atrás você não ia nem na empresa. Bebia, fumava e até onde eu sei era uma suicida, como controlava seu tio?
– Fácil Dylan, não preciso estar lá para isso, era só ler e ver o quadro mundial. Se assinasse aquilo o que aconteceria? E assinava ou não. Podia fazer isso sóbria e beber depois.
– Simples assim?
– Sim. E outra, aquilo é legado do maldito do meu pai.
– Isso ainda te afeta?
– A merda toda me afeta, mas agora preciso ver o sexo do bebê. Camila e sua mãe provavelmente vão querer nos matar se chegarmos atrasados.
Olhei o relógio. Ela tinha razão. Ela dirigiu para o hospital e chegamos lá rápido demais pela velocidade que ela, mesmo grávida dirigia.Mas quando chegamos eu percebi os olhares para nós, Barb respondia a alguns e-mails de fornecedores para a obra do outro hospital e acho que não viu. Entramos no elevador e ela me olhou nos olhos.
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Na escuridão ~ Adaptação Darbara
FanficFoi uma noite intensa. Precisa de um alívio... precisava fugir da dor. Aqueles olhos em mim.. seu corpo junto ao meu. Tudo isso dissipou minha dor, me deu um calmante natural. Mas não queria me envolver, não queria mais ninguém. Até ver a merda daqu...