Capítulo 21 - Medo

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[3/4]🥺😢

– Ele quer um encontro com você Barbara. – disse Vanessa, sua voz era muito nervosa.

– Ele te ameaçou?

– Meu marido está apavorado Barb.

– Vou resolver isso. – disse olhando o escritório do castelo. – Preciso ver Henrique. Ele cuidará de certas papeladas para mim.

– Henrique fez o testamento de seu pai Barb o que quer com ele?

– Ele é um bom advogado. Vai saber o que quero e como fazer.

– Não faça isso Barbara, eu conheço esse tom... essa voz...

– Não enche Vanessa quer continuar com a merda da arma na cabeça? Ou ver a porra do sangue de seu marido espalhado pelo chão de sua casa? Ligue para ele e diga que quero um duzentos e vinte cinco.

– O que é isso?

– Ele vai saber e isso que importa.

– QUE PORRA É ESSA?

–NÃO TE INTERESSA!

E desliguei. Ela iria ligar eu tinha certeza e faltava pouco agora.Muito pouco, o bebê ia nascer, toquei a barriga imensa e respirei. O telefone tocou e atendi.

– Barbara Palvin... Sprouse agora não é? – era ele.

– Isso mesmo.

– Tem os papéis?

– Claro, mas preciso do nome dele.

– Dominic Sprouse.

– Bonito nome. O resto para o pai, Dylan Sprouse.

– Tem certeza minha querida?

– Sim.

E desliguei, se eu morresse eles estariam seguros. Eu estaria cumprindo pelo menos essa parte.

Os dias se passaram rápido e era complicado fingir para Dylan que estava tudo bem, que nada mudou. Quando voltamos ficou mais fácil, ele tinha plantões e eu trabalhava na administração. Stella sentia minha tensão, mas com oito meses a desculpa do parto era muito boa e eu sabia que meu menino não teria a mim depois. Eu precisava me afastar deles, deixá-los com suas cercas brancas e flores no quintal. Nesse ponto eu fiquei feliz por ser menino, Dylan seria um ótimo pai e ele se espelharia nele em tudo. E não tinha nada a oferecer a eles, alem de destruição e ameaças. Se eu me afastasse eles estariam longe disso.

– Você está estranha a semanas... – ele disse dentro do carro.

– Tenho medo Dylan.

– Da trégua?

– Não, do bebê.

– Minha mãe já marcou o parto Barb. Ela disse que está tudo bem, não confia nela?

– Claro que confio, mas imprevisto acontecessem e preciso que me prometa que vai cuida dele.

Senti ele segurar o volante com mais força, abaixei a cabeça e toquei na barriga. As lágrimas desceram e ele encostou o carro.

– Prometa que nunca mais vai falar uma coisa dessa.

– Dylan...

– Prometa Barbara.

– Prometo.

E o carro voltou a andar. E novas lembranças me assolaram.

Não te esperava aqui minha querida. – eu tio na sua sala ficou mesmo surpreso quando me viu.

Na escuridão ~ Adaptação DarbaraOnde histórias criam vida. Descubra agora