capítulo 7

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Grace pov:

Levei Jungkook para seu quarto e fiquei em sua frente:

— estou feliz por você ter dado seus passos Jungkook. - o olho de forma sorridente.

— eu.. confesso também que estou feliz por.. enfim. - ele comenta sem me olhar muito nos olhos.

— amanhã eu venho. - aviso e aceno para ele.

Desci as escadas e Louysen rapidamente me parou com Manfred:

— eu vi o que você fez

— o que? - franzi o cenho confusa.

— horas! Você fez ele ri. - Manfred comenta  também, em seguida de um sorriso mais largo.

— a gente riu, normal. - dei de ombros dizendo simplista.

— não tanto nesta casa

— não mesmo. - Manfred concorda completando o comentário de Louysen.

A senhora Stella chegou e eu indireitei  postura, juntamente dos demais:

— eu vou indo. - aviso.

— boa tarde Manfred, Louysen e Grace. - ela se dirige a nós.

— boa tarde. - respondemos em quase um coro.

— ouvi que avisou que iria agora, mas antes preciso falar com você. - ela diz se direcionando a mim.

— ah... - olho para Louysen e Manfred. — tudo bem..

Fomos até o escritório, confesso que estava ansiosa para saber o que ela queria. Não me atrevo sentar:

— bem Grace sei que acabou de chegar, mas preciso pedir mais uma coisa..

— pode pedi. - sorri de forma amigável.

— queria que você dormisse aqui no final de semana, pois eu vou ter que viajar com meu esposo à negócios

Ah droga...

— sério? - arqueio a sobrancelha.

— sim, pode ser? Posso antecipar o pagamento e com extras

Bem.. se vai ter dinheiro extra, por que não né?

— tudo bem, aceito

— ótimo. - ela sorri. — agora vá

Assenti com a cabeça e saí dali.

[...]

Suspiro chegando em casa e lá estava meu pai, sua esposa e a bebê. De certa forma doía a cena, pois me via eu, minha mãe e ele. Porém, não era mais aquela família e sim outra que meu pai construiu com outras pessoas e eu era a intrusa. Sorri mesmo assim:

— boa noite

— boa noite minha querida. - meu pai disse e coloca a bebê sobre o carrinho. — como foi o trabalho

— está indo muito bem. - falei empolgada. — Jungkook deu seus passos. - coloco minha boina e meu casaco pendurado em ganchos na parede. — eu fiquei tão feliz e ele também. - me jogo no sofá. — mas..

— mas? - ele arquea a sobrancelha.

— a mãe dele pediu que eu ficasse o final de semana na casa, enquanto ela viaja, ela até disse que pagaria a metade antecipado e com mais uns acréscimos. - enaltecia a idéia para ele, para ele deixar.

Eu sei que sou maior de idade, mas né.

— tudo bem, boa sorte.. - ele sorri e vai até o balcão da cozinha.

— ok né.. bem, vou para meu quarto e depois desço para jantar. - me levanto do sofá.

— e de lavar os pratos por favor. - a minha madrasta pede.

— isso! E lavar os pratos.. - suspiro.

Caminho para o meu quarto, fecho a porta e
Meu celular recebe uma chamada e claro atendi de imediato ao perceber que era minha mãe:

— alô

como é que tá minha garotinha?

— aí mãe, estou ótima. - me jogo na cama me deitando.

está ótima mesma? Comeu direitinho, seu pai e sua madrasta lhe acolheram bem?

— sim, sim.. consegui até um emprego. - conto de imediato.

não brinca! Sério? - sinto a intonação de surpresa na voz.

sim! E adivinha.. foi como fisioterapeuta. - revelo com muita felicidade.

aí meu amor.. tô tão feliz por você tá se desenvolvendo aí. - ela expressa com orgulho e felicidade na voz. — espero que consiga e volte para me ver antes de embarcar para Paris

— nem me fale. - me sento na cama.

mas o emprego é bacana filha?

— sim, é meio complicado também, preciso esconder coisas, família bem rica, mas bem complicada

sempre tem.. nada é perfeito. Qual nome do rapaz? - pergunta com uma certa curiosidade.

Filho de peixinho, peixinho é.

— Jungkook, ele tem vinte e um, jovem e bem bonito mãe. Nossa.. - tiro minhas roupas enquanto apoio meu celular em meu ombro. — a pele dele é bem bonita, sorriso e boca. - faço cara de apaixonada pro espelho. — a senhora precisa ver.. mas não é só beleza, ele tem vários talentos, mas infelizmente ele sofreu um acidente de carro e perdeu estabilidade da mão direita, ficou paraplégico e perdeu algumas memórias, mas eu vou ajudá-lo ou não me chamo Grace Austin

que triste história, cheio de vida e acabar assim, nome dele é Jeon Jungkook né?

— é.. como sabe? - cruzo o braços com a testa franzida.

Me perguntava como ela sabia, mas em seguida ela me explica:

vi no jornal, pai dele é médico e da palestras, ele já deu palestra no setor onde dou aula na faculdade

— nossa.. ele deve ser bem importante, porque a mansão que ele tem. - ri. — eu posso doar meu rim e meu coração que não compra aquela mansão

aí credo filha. - rimos. — mas enfim, sim, ele é importante e que sorte por trabalhar pro filho dele.. na verdade nem sabia que o filho dele estava neste estado

— pois é.. que mundo pequeno

Jungkook pov:

Me sentei na cama de súbito e grito de dor e de desespero. Dor não nos músculos, mas estava cansado e exausto, mas uma vez minha cabeça pesada com essa memória horrível. Eu me sentia exausto na verdade. Limpei minhas lágrimas e adentra meu quarto minha mãe:

— eu ouvi seus gritos querido...

— mãe sai daqui. - viro o rosto. — foi mais uma memória do acidente.. maldito sonho

— você não quer...

— NÃO! SÓ QUERO QUE SAÍA. - grito já irritado.

— abaixa a voz Jungkook, não sou sua empregada.. então vá dormir e para de frescuras

Ela sai batendo a porta com força e respiro fundo. Aquele acidente parece que ronda ainda minha mente, uma perturbação sem fim e o pior sinto que algo que foi escondido e isso deixa minha mente mais cansada.

[...]

O barulho do despertador tocou e eu ainda encarava o teto, adentrou o meu quarto o mordomo, ele me ajudou a me colocar na cadeira como de costume e iria me ajudar me higienizar. Estava cansado e entendiado, aliás chovia forte e claro de mal humor.

Feliz véspera de Natal ❤️🎅

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