capítulo 2

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Hi beberes, bora para mais um capítulo??

Não se esqueçam de deixar a estrelinha

❤️❤️✨✨ Amo vcsss

Grace pov:

Eu estava com uma vontade de pular e surtar de alegria, mas estava eu ouvindo sua instrução:

— você vai receber um salário, já que ainda não é formada em fisioterapia, tudo bem para você?

— sim! - concordo alegremente.

Eu só quero ganhar meu dinheiro, já está ótimo.

— ótimo. - ela suspira, um suspiro aliviado pelo que percebi. — o meu filho, ele toma três remédios, um antibiótico, um antiinflamatório e existe um que nem sempre ele toma só em casos se ele sentir uma enxaqueca que é um remédio tranquilizante, ele além de ajudar ele na dor de cabeça consequências do acidente. - ela reafirma sobre esse fato. — ele também ajuda ele dormir, meu filho as vezes sofre uns pesadelos

Cara a vida desse rapaz deve ser uma tristeza, minha nossa!

— está de acordo ainda? - saímos do escritório.

— claro. - sorri.

— que bom. - ela retribui um sorriso, mas sem mostrar os dentes.

Rico nem sorri abertamente, eu em.

— só isso? - pergunto.

— não. - ela suspira pesadamente meio cabisbaixa. — sabe Grace, antes do acidente aconteceu muitas coisas, ainda bem que meu filho não lembra e por isso eu preciso te avisar antes que você deixe o mal voltar e acontecer o pior. - ela se vira me olhando preocupada.

— tá..

Será que houve algum assassinato nessa casa? Olha o tamanho dela, mó cara que aconteceu um assassinato.

Ok, estou lendo livros de suspense demais.

meu filho ele era um rapaz muito bem vivo. Como eu disse cheio de talentos, ele ia muito em festas, ia encontrar os amigos da universidade, viajava e ele tinha uma namorada e um amigo

Minhas expressões de sorridente ficam para mais sérias, ela usou o termo "tinha" ou era morte ou era decepção. Essa conversa já sei onde vai parar:

— a namorada dele é bem linda Grace, uma modelo praticamente, eu fiquei tão encantada pensei.. nossa a garota ideal para meu filho e meu esposo também achava ela uma moça incrível, um dia antes do acidente meu filho descobriu que ela o traiu com um dos melhores amigo dele. - abro a boca em forma de "o", mas tampo com a mão pra não expressar mais ainda minha surpresa.

Que babado

— por favor finja que eu não contei deste detalhe para você, certo? - assenti. — enfim, já sabe.. ele ficou decepcionado em dobro, ficou com a cabeça quente no dia do acidente eu e ele discutimos porque ele queria ir atrás dela, pois ela estava arrependida pelo "deslize" - ela faz aspas com os dedos. — e queria conversar com ele e eu não ia deixar, acabamos brigando, ele saiu tarde de casa e acabou no pior. - ela passa a mão na testa. — isso ainda me deixa abalada sabe? - assenti com a cabeça novamente. — é necessário você saber disso

— tudo bem, não contarei

— proibido que Samantha e Kai entre em contato com ele, certo? - afirmo com a cabeça. — perfeito e.. Grace tem mais uma coisinha além disso é a parte mais chata

— sim? - paramos na porta da casa.

— meu filho é um ótimo rapaz, mas ele é bem cabeça dura, principalmente depois do acidente ele se fechou bastante, mas não significa que ele seja alguém má, conseguirá ter paciência?

— com certeza. 

Sorri alegremente, mas por dentro estava pedindo socorro, pois não sei aonde me meti. Não é só uma pessoa com dificuldade no corpo é dificuldade em muitas coisas.

Aí Jinsus aonde me meti?

Jungkook pov:

Eu e Jimin conversamos sobre as besteiras da faculdade e depois falamos sobre projetos para o futuro. Jimin já tem a vida ganha, pais bons, solteiro, tem duas pernas e mãos ótimas, não precisa se empurrado, ele só basta ir. Enquanto eu, não sei do meu futuro, ele é tão incerto e toda vez que tento pensar parece que uma parte de mim falta. Minha mãe, eu sinto que ela omitiu muitas coisas do meu passado e fez com que as pessoas omitisse, mas eu não insisto já tentei com Jimin, meu pai e até a própria mãe, porém, todos ficam incomodados com a pergunta e foge do assunto:

— preciso ir amigo. - Jimin vai até a janela e afasta a cortina um pouco para observar lá fora.

— você sabe que aqui tem uma varanda e prefere olhar minha janela tosca lá fora

— eu tava tentando ver se a sua mãe gata estava andando por aqui

— ai para, que horror. - ele ri e eu faço careta.

— enfim. - ele se afasta da janela. — eu vou indo e você se cuida

— eu irei. - o acompanho até a porta. — tchau vagabundo

— tchau garanhão - reviro os olhos sorrindo. — eu sei que tu gosta de ser chamado assim

Ele se afasta e eu volto pro quarto, não sei quando eu e Jimin se veremos, mas não vai demorar muito, já que ele tá aqui por perto e tem o dever de cuidar de mim, enquanto não volta para Nova York. Batem na porta e falo:

— entre. - viro a cadeira em direção a porta e minha mãe surge. — ah.. oi mãe. - fecho a cara.

— filho, consegui! Eu achava que não conseguiria, mas consegui! - ela fala animada.

— conseguiu o quê? - franzi a testa.

Minha expressão é como se eu perguntasse "você tá falando de quê Muié?":

— sua fisioterapeuta é uma mulher. - ela ressalta.

— mereço. - reviro os olhos. — já imagino enchendo meu saco

— o trabalho dela não é encher seu saco e sim ajudar você retomar a se movimentar e estimular a você voltar como era antes

— antes? Que antes mãe? - pergunto retóricamente. — mãe escuta. - peço antes de prosseguir. — eu sei que você omitiu algumas coisas importantes pra mim, essa história de querer me poupar do pior ou me proteger do pior. Não funciona. Vou falar devagar Não-Fun-cio-na! - falo pausadamente.

— você acha que não funciona, que quero mentir, esconder sei lá, mas eu quero seu bem, por que não aceita e continua sua vida? - sua voz carregava nervosismo e incômodo.

— por que meu passado foi mal contato! Quer como que eu descanse minha mente?  Todo dia acordo com mil pensamentos, parece que estou estressado com algo, mas minha mente não lembra, isso é.. sufocante! - expresso minha indignação. - por que não conta?

— não é nada demais filho. - ela antes de fechar a porta respondo rapidamente.

— se não fosse nada demais, você contaria..

Ela fecha a porta e passo as mãos no rosto.

Com Você •JK•Onde histórias criam vida. Descubra agora