6º capítulo

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O garçom deixa as sobremesas e eu começo a comer a minha, já Liam fica todo bobo olhando pra mim e não toca na sobremesa, decido falar.

- Olha só, você tá babando Liam - sorri debochando

- Ham, esse Petit gâteau está com um aspecto delicioso - ele muda de assunto, comendo a sobremesa.

- Ele está delicioso - respondo saboreando o meu.

- Quando terminar vamos dar uma volta de carro - ele diz me encarando, eu já estou a ficar incomodada com isso.

- Para de ficar me encarando - digo pousando a colher no prato.

- Só estava aproveitando a Aiyra mais relaxada - olho pra ele breve e me viro olhando o mar.

O garçom leva os pratos e mais uma vez o silêncio reina entre nós.

Ele continua me encarando pensando em alguma coisa, parece um psicopata bobo, quebro o silêncio.

- Vamos dar uma volta, sim ou não? - pergunto me levantando.

- É claro - ele levanta e pega o meu casaco e a minha bolsa, me ajuda a vestir o casaco e me entrega a bolsa.

- Obrigado - agradeço.

Ele entrelaça os nossos braços e saímos do iate indo em direção ao carro, ele pega as chaves com o segurança e abre a porta de carona pra mim e ele entra no de condutor, dá partida dirigindo com muita velocidade.

- Vamos pra uma boate? - sugere

- Não quero - falo olhando pra janela

- Vá lá Aiyra vamos nos divertir - insiste

- Eu não quero Liam - me viro, e ele para no sinal vermelho me encarando.

- É a última coisa que eu peço - fala suplicando

- Já disse que não, me deixa no hotel - digo determinada - oiço o barulho de várias buzinas e ele acelera.

- Tudo bem - ele cede.

Durante o trajeto até o hotel ficamos em silêncio, não falamos nada, nossas respirações estão descompassadas, por fim chegamos, ele para o carro frente ao hotel e se despede, sem olhar pra mim.

- Obrigado pela surpresa - agradeço e ele se vira, mando um beijo no ar.

- De nada 𝑑𝑜𝑙𝑙𝑦 - ele responde, quando eu estava prestes a descer ele me beija, um beijo com vontade, desejo e luxúria, acabo por ceder e as nossas línguas batalham pelo controle, ele aperta a minha cintura até nos separarmos por falta de ar.

Saío do carro sem dizer nada e entro no hotel. Vejo ele a ir embora e subo pro me quarto.

𝑐𝑎𝑧𝑧𝑜!! 𝑞𝑢𝑒 𝑏𝑒𝑖𝑗𝑜 𝑓𝑜𝑖 𝑎𝑞𝑢𝑒𝑙𝑒.

Entro no quarto, tiro a roupa e vou pro banheiro, tomo um banho no chuveiro e saio enrolada na toalha, entro no quarto e faço a minha skin care, seco o corpo e passo o creme corporal hidratante, visto uma lingerie rosa bebê e o meu vestido de pijama, me deito e adormeço.

(...)

Depois de fazer a minha higiene matinal, passo um creme corporal hidratante, visto uma lingerie azul escura e um conjunto da Nike, moletom cinzento e um calção, calço umas meias brancas curtas e um chinelo da Nike. Burrifo o meu perfume coffee pelo corpo, pego a minha bolsa e saío do meu quarto.

Vejo o meu telefone na mesa da sala de estar e pego, na tela vejo várias chamadas não atendidas do Nunes argh esqueci-me de ligar pra ele.

Tiro os meus airpods da bolsa e coloco nos ouvidos, conecto o telefone com os airpods e vou pra minha playlist, coloco a música pause da IAMDDB.

Saío do hotel e vou tomar o pequeno-almoço na Starbucks, o motorista abre a porta para eu entrar e sai cantando o pneu. Disco o Número de Nunes e o número dá desligado. Peço pro motorista parar no SPA e aproveito tirar o dia pra relaxar, desligo o telefone e entro, sou atendida por uma recepcionista muito simpática ela me guia para uma sala para que eu possa me trocar.

(...)

Saio do SPA mais animada e vou para um restaurante almoçar, pago a conta e vou embora, o motorista abre a porta e eu entro, ele entra e sai cantando o pneu. Chego no hotel e vou pro meu quarto, abro a porta e dou um pulo de susto vendo Nunes com uma expressão nada boa sentado no meu sofá, está com fato elegante bem cortado e o cabelo alinhado.

- O quê que você tá fazendo aqui? E Quem te deixou entrar? - pergunto fechando a porta.

- O quê que eu tô fazendo aqui? Aiyra você não atende as minhas chamadas e nem mandou mensagens e quem me deixou entrar talvez seja um anjo - responde sarcástico jogando a chave na mesa de centro.

- Veio pra me dar bronca? - pergunto pousando a bolsa na mesa, me perguntando de onde ele tirou a chave.

- Sim mas também vim buscá-la, já se passaram dois dias Aiyra, dois dias e você não voltou nem ligou, nenhum sinal de vida - responde, ele está irritado mas não consigo entender a sua irritação - Nós vamos embora hoje mesmo, o jatinho já está a nossa espera.

- Nunes você não pode chegar aqui do nada e querer mandar em mim EU NÃO SOU SUA FILHA pra me dar ordens do que eu tenho ou não tenho que fazer - Elevo o tom de voz totalmente irritada.

- Já fez os dois dias aqui certo? Então já está na hora de ir - diz levantando do sofá.

- 𝐶𝑎𝑧𝑧𝑜! Qual é a parte que você não entendeu que não manda em mim - digo chegando perto dele, sentindo o cheiro forte do perfume masculino amadeirado, ele é tão alto que eu tenho que erguir a cabeça.

- AIYRA VOCÊ TEM A PORRA DA SUA VIDA LÁ - fala remexendo o cabelo.

- EU TAMBÉM TENHO A PORRA DA MINHA VIDA AQUI CARALHO - Saio da sua presença e vou pro meu quarto, fechando a porta.

Quem ele pensa que é pra vir aqui e mandar em mim?

Ele bate a porta mais calmo, eu ignoro e ele continua batendo mas parece que o seu cheiro e seu corpo me chamam. Abro a porta e puxo ele pra um beijo feroz, agarro sua nuca e prendo as minhas pernas no seu quadril, seu beijo é quente, sensual e carregado de desejo, ele me joga na cama e arfa de prazer, tira o meu moletom e o meu calção me deixando de langerie, ele beija e chupa o meu pescoço me fazendo gemer em satisfação, sinto o seu alito quente no meu pescoço descendo até o meu peito, ele analisa o corpo e rasga a minha lingerie me fazendo dar um grito de susto, minha intimidade está molhada, ele brinca com o bico do meu peito esquerdo e chupa o direito me fazendo gemer em satisfação, desce beijando a minha barriga até chegar na minha intimidade, brinca com os dedos no meu clitóris e depois usa a língua me fazendo arquear por mais contacto, me vejo com necessidade dele dentro de mim.

Ele tira a roupa e me vira de quatro dando um tapa na minha nádega esquerda que me faz gritar de prazer.

- Você gosta? Hamm - pergunta com a voz rouca

- Hmmm - gemo me empinando mais ainda.

Ele desliza o seu membro dentro de mim, dou um gemido de dor apertando os lençóis, ele vai e vem com fortes estocadas, as paredes da minha vagina contraem apertando o seu pau e ele arfa de prazer. O paro e mando-lhe sentar, lambo a ponta do seu pau.

Começo com o vai e vem, ele segura o meu cabelo em um rabo de cavalo sugo com vontade fazendo ele gemer, quando sinto que ele estava prestes a gozar mando ele deitar e subo em cima dele, cavalgando até ele gozar dentro de mim. Me deito ao lado dele, exausta e adormeço.

Ela não tem donoOnde histórias criam vida. Descubra agora