Acordo com Nunes ao meu lado na cama, vejo ele dormindo, despido e tranquilo, me levanto tentando não fazer barulho. Vou pro banheiro e faço a higiene matinal, saio enrolada na toalha e entro no quarto vendo o Nunes que parece um deus grego de tão alto com uma beleza extraordinária, pele branca como neve, cabelos loiros desalinhados, braços fortes, ombros largos, peitoral definido e olhos azuis marinho sentando na minha cama só de cueca.
- Que bom que acordou - falo indo pro closet.
- Bom dia pra si também - responde se levantando vindo na minha direção.
Olho pra ele e me contenho pra não pedir que ele me tome como sua mais uma vez.
- Bom dia - me viro para o closet, tirando algumas peças de roupa pra vestir, pego o meu creme corporal hidratante e passo pelo corpo.
- Vamos voltar pra Itália hoje? - pergunta me encarando a vestir a minha langerie branca.
- Sim mas antes tenho alguns assuntos pendentes aqui - digo pegando a minha blusa preta pra vestir.
- Tudo bem eu espero - ele diz suspirando de alívio.
- Como você conseguiu as chaves? - pergunto vestindo a minha calça jeans pretas com pintas brancas.
- pedi a uma recepcionista - responde normalmente.
- Hmmm e quem ficou responsável pela empresa por enquanto estamos de viagem? - pergunto calçando os meus saltos pretos jimmy shoes de sola baixa.
- Victor - responde murmurando alguma coisa que não entendi.
- Ele deve estar tão ocupado com as minhas funcionárias - falo rindo nasalmente, Victor é irmão mais novo do Nunes, um playboy, ele é bom no trabalho, muito bom mesmo mas também tem fama de pegador na empresa.
- Pois é - ri nasalmente.
- E sobre ontem - mordo o lábio inferior e ele me olha atentamente - eu quero te fazer uma proposta - sorrio maliciosamente.
- E o que é? - ele me olha desconfiado.
- Eu não quero me comprometer então podíamos só ficar de vez enquando - falo direta.
- Não, eu não gosto desses joguinhos ou é minha ou não é - responde ríspido.
Reviro os olhos suspirando fundo.
- Então que se foda - pego a minha bolsa branca e saio do quarto.
Saio do hotel, tomo o pequeno - almoço em um restaurante e peço para o motorista me levar pra casa da minha avó.
(...)
Sou recebida pela governanta da casa, no hall da entrada vejo minha avó descendo as escadas.
- Que bom vê-la novamente - vem até mim me abraçando.
- Digo o mesmo avó, como está?
- Estou bem e você 𝑑𝑒𝑎𝑟𝑦? - pergunta acariciando o meu rosto.
- Que bom, eu também estou avó - respondo sorrindo.
- Venha vamos nos sentar - ela me leva até a sala de estar - quer um suquinho, água, chá ou café? - pergunta.
- Estou bem assim avó, só vim avisar que já vou voltar pra Itália.
- Ah minha menina já vai - fala tristonha.
- Sim mas eu volto para visitá-la - digo tentando animar ela.
- Vem cá - ela me chama para um abraço - te amo 𝑚𝑜𝑛 𝑝𝑒𝑡𝑖𝑡𝑒.
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Ela não tem dono
RomantizmEla é dona de si o que ela quer ela tem não depende de ninguém e nem é submissa a ninguém, até conhecer o amor.