11º capítulo

15 0 0
                                    

Quando o vi fiquei em choque, não consigo acreditar. É o homem do restaurante que me defendeu do garçom tarado.

- Aiyra... Que bom que veio - ele para e puxa uma cadeira - sente-se.

- Obrigado mas estou bem assim.

- Como quiser - ele respira fundo - você se parece muito com a sua mãe, mulher de pulso firme - ri nasalmente nostálgico.

- Sempre dizem isso mas não vem ao caso agora - o encaro - foi você que mandou a mensagem?

- Que falta de educação minha ainda não me apresentei, Gregory Castello - estende a mão e eu correspondo.

O Nome não me é estranho, é de uma das famílias mais ricas de Itália, dono de várias empresas e hóteis Castello.

- Aiyra Castello - respondo quando aperto sua mão, foi aí que eu me toquei do sobrenome mas como... Pai? Talvez não mas... - ainda não me respondeu a pergunta Sr. Castello.

- Fui eu e uma coisa - ele põe as mãos no bolso - comigo é assim eu é que encontro você, não o contrário - seu olhar é sério e os olhos verdes escuros sombrios - entendeu?

- Vou ser bem franca eu não sou de seguir ordens de ninguém principalmente de HOMENS - digo a última palavra com desdém - porquê que não vai direto ao assunto?

- Tão simpática... Como eu imaginava - responde irónico - o seu detetive acabou morto e acho que já deu pra perceber que eu sou o seu pai - ele pega um copo de whisky - quer? - nego com a cabeça.

- Porquê que você matou ele? - ele ri nasalmente.

- Porquê? É óbvio que ele estava descobrindo coisas demais, coisas que poderiam prejudicar a cosa nostra - ele bebe todo whisky em um só gole.

- Ele era um ótimo detetive - respiro fundo - e o que é a Cosa Nostra? - pego um copo de whisky.

- Acontece, já perdi bons assassinos mas a vida continua - ele tira as mãos do bolso - Cosa Nostra é a máfia italiana... - o telefone dele toca e ele sai pra atender.

Não foi o que eu esperava mas eu gostei dele só falta saber a versão dele da história, ele entra e fecha a porta.

- Eu tenho que ir mas a nossa conversa não acabou aqui, até breve Aiyra - ele saí.

- Até.

(...)

Depois de um ótimo banho me deito na cama e adormeço completamente.

05:00 am Florença

Acordei cedo e fiz a minha higiene matinal, vesti a minha langerie nude da Victoria'S e um robe de cetim e calcei as minhas pantufas. Saí do quarto e me deparei com o Nunes, cabelo todo desalinhado com o terno de ontem só que sem o blazer e pra ser sincera está muito sexy, parece uma obra prima só que esculpida por Deus.

- Bom dia Aiyra - aproxima-se - obrigada pela estadia - ele me põe contra a parede permitindo sentir o seu perfume masculino amadeirado que me faz querer ficar presa a ele.

- Bom dia Nunes - seus olhos azuis marinho estão presos nos meus e nossas respirações aceleradas formando uma tensão entre nós.

- Bom só na cama - ele me beija, seu beijo é selvagem e cheio de luxúria me puxa para o seu colo permitindo entrelaçar as minhas pernas em seu quadril, Nunes aperta a minha cintura como se eu pudesse fugir e me leva até o meu quarto.

No quarto ele me põe no chão e deposita vários beijos no meu pescoço, seu olhar desce até o meu corpo, ele desfaz o laço do robe que cai de uma forma muito sexy e erótica, vejo luxúria em seus olhos só de me ver de langerie. Distendo as pontas dos pés e o beijo, um beijo mais suave e cheio de ternura.

Ela não tem donoOnde histórias criam vida. Descubra agora