Capítulo 6

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William
Pânico. O sentimento que tomava conta de mim enquanto eu praticamente corria para minha sala só poderia ser descrito como puro pânico. Eu não poderia acreditar no que estava acontecendo. Sozinho com ela naquela pequena prisão de aço. Seu cheiro, seus sons, sua pele, fizeram meu autocontrole evaporar. Eu estava me desintegrando. Essa mulher tinha um poder sobre mim diferente de qualquer coisa que eu já tivesse experimentado. Finalmente, na relativa segurança da minha sala, eu desabei no sofá. Afaguei meus cabelos, tentando me acalmar e reduzir minha ereção.
As coisas estava indo de mal a pior.
Desde o segundo em que ela me lembrou da reunião daquela manhã, eu sábia que de jeito nenhum eu conseguiria forma qualquer pensamento coerente, muito menos realizar uma apresentação inteira, não naquela maldita sala de conferência. Não poderia nem sentar naquela mesa. Encontrá-la inclinada contra a janela, mergulhado em pensamentos, fora suficiente para me deixar duro novamente.
Inventei uma desculpa qualquer para reunião ser transferida para outro andar, e é claro que ela me repreendeu. Por que ela tinha que brigar comigo sempre? Fiz questão de lembra-lá quem era o chefe. Mas, assim como em todas as nossas discussões, ela joga tudo de volta na minha cara.
Tive um sobressalto quando ouvi uma batida alta do lado de fora do escritório. Seguida de outra. E mais uma. Que diabos estava acontecendo? Levantei e fui até a porta, abri e encontrei Srta: Perroni jogando suas pastas em diferentes pilhas. Cruzei os braços e encostei na parede, apenas assistindo por um instante. A visão dela tão brava não estava melhorando nem um pouco a situação dentro das minhas calças.
William: Você se importa em me dizer qual é o seu problema? (Ela olhou para mim como se fosse o diabo em pessoa.)
Maitê: Você esta louco?
William: Nem um pouco.
Maitê: Desculpe só estou um pouco nervosa.
William: Eu não estou exatamente contente com...
Osvaldo: William! Bom trabalho na reunião. Maitê, querida, você esta bem?
William
Ela se ajeitou e esticou os dedos, assentindo. Seu rosto estava lindamente corado, seus cabelos, graciosamente desarrumado. Por minha causa. Engoli em seco e me virei para janela.
Osvaldo: Você não parece bem. (Andei até ela e coloquei a mão na sua testa.) Você está quente.
William
Apertei a mandíbula enquanto via o reflexo dos dois pelo vidro. Uma sensação estranha subia por minhas costas. De onde isso está vindo?
Maitê: Na verdade, estou me sentindo um pouco estranha.
Osvaldo: Bom, você deveria ir para casa. Com uma agenda de trabalho como a sua, e tendo acabado de terminar o semestre na faculdade, sem dúvida você...
William: Temos um dia cheio hoje. Pensei em terminar a Beaumont, Srta: Perroni
Osvaldo: Tenho certeza que você pode se virar sozinho, William. Você pode ir para casa.
Maitê: Obrigada, Osvaldo. Vejo você amanhã de manhã Sr: Levy.
William
Assisti enquanto ela saia e meu pai fecha a porta. Ele se virou e olhou para mim com fogo nos olhos.
William: O que foi?
Osvaldo: Você poderia ser mais gentil com ela, William. Você tem sorte de te-la sabia?
William
Revirei os olhos e balancei a cabeça.
William: Se a personalidade dela fosse tão boa quanto sua habilidade com Power Point, nós não teriamos nenhum problema. (Ele me cortou com um olhar pesado.)
Osvaldo: Sua mãe ligou e pediu para lembrar do jantar em família hoje.
William: Estarei lá. (Ele se aproxima da porta e olha para mim novamente.)
Osvaldo: Não se atrase.
William: Não vou. (Ele vai embora)
William
Finalmente sozinho, entrei na minha sala e desabei na cadeira. Certo, talvez eu estivesse um pouco nervoso. Coloquei a mão dentro do bolso e puxei o que restou da calcinha, pronto para jogar na gaveta junto das outras, quando notei a etiqueta. Era da marca Agent Provocateur. Ela tinha gastado um bom dinheiro. E isso despertou minha curiosidade. Abri a gaveta para examinar as outras. La Perla e pelo menos checar quanto minha coleção estava custando para ela. Passei a mão no cabelo e joguei as calcinhas de volta, fechando a gaveta com força. Eu estava oficialmente ficando maluco.
Por mais que eu me esforçasse, eu não consegui me concentrar em nada durante o dia todo. Mesmo depois de um almoço vigoroso, ainda não conseguia tirar minha mente do evento da manhã. As três da tarde eu sabia que tinha que sair dali. Andei até o elevador e resmunguei ao lembrar dos detalhes. Então optei pelas escadas, só para depois perceber que era um erro ainda pior. Desci correndo os 18° andares. Mais tarde, ao chegar na casa dos meus pais, senti um pouco da tensão ir embora. Entrei na cozinha e fui imediatamente envolvido com o cheiro da comida da minha mãe e com o som da conversa animada dos meus pais na sala de jantar.
Victoria: William! (Abaixei e beijei seu rosto, parando por um instante para ela tentar arrumar meu cabelo. Quando ela finalmente deu sossego, peguei uma grande vasilha que ela carregava e a coloquei na mesa, roubando uma cenoura como pagamento. Onde esta Sebastian?
Osvaldo: Ele ainda não chegou
William
Sebastian era conhecido pelos seus atrasos, vinte minutos depois ele chegou.
Victória: William, eu queria te pedir uma coisa
William
Disse minha mãe me passando a garrafa de vinho
Victoria: Você poderia convidar a Maitê para jantar na semana que vem e fazer o seu melhor para convence-la a aceita?
William: Porque todo mundo quer tanto que ela venha aqui?
Victoria: Ela esta sozinha numa cidade estranha e
William: Mãe, ela mora aqui desde da faculdade. Ela tem 26 anos, já não é uma cidade estranha para ela.
Victoria: Você esta certo, William. Ela veio para estudar na faculdade, se formou com honras, trabalhou com seu pai por alguns anos e se mudou para o seu departamento, e é a melhor funcionária que você já teve. E tudo isso enquanto frequenta a escola a noite para o MBA. Eu acho que a Maitê é fantástica e gostaria de apresentar uma pessoa para ela.
William
Meu garfo congelou no meio do caminho para minha boca enquanto eu digeria aquelas palavras. Minha mãe queria arrumar um namorado para Srta: Perroni? Tentei lembrar de todos os homens solteiros que conhecíamos e tive que descarta todos imediatamente. Brad: Baixinho demais, Damian: trepa com qualquer coisa que se mova, kyle: Gay, Bom, isso era estranho. Senti um aperto no peito, mas não tinha certeza do que era. Se pudesse nomear isso seria raiva?
Porque sentiria raiva por minha mãe querer arrumar alguém para ela?
Provavelmente porque você esta dormindo com ela, seu burro. Bom, na verdade, "Dormir" não era exatamente o que fazíamos "Transar" era uma palavra mais apropriada. Certo, eu tinha transado com ela... Duas vezes. Mas dizer que eu "estava transando" insinuaria uma intensão de continuar fazendo isso. Ah, e também passei a mão nela no elevador e tinha uma coleção de suas calcinhas na minha gaveta. "Pervertido" passei as mãos no rosto.
William: Certo, vou conversar com ela. Mas não fica muito animada. Ela é tão charmosa quanto uma porta, por tanto não vai ser fácil vender o seu peixe.
Sebastian: Sabe, acho que todos aqui concorda que você é literalmente o único que tem dificuldade para se dar bem com ela.
William
Olhei ao redor da mesa e vi todos concordando com o meu irmão idiota. Terminamos o jantar com minha mãe falando como o Eugênio e Maitê formaria um casal lindo não aguentei mais e fui embora.
Na tarde seguinte, enquanto cruzavamos a avenida South Michigan, eu encarava a janela, imaginando se meu dia poderia piorar. Eu odeio ficar parado no trânsito. O escritório fica apenas dois quarteirões e eu estava seriamente considerando sair do carro e andar a pé. Já se passava das quatro da tarde e tínhamos percorrido apenas três quarteirões nos últimos vinte minutos.
William
Estava olhando pro lado de fora, e vejo que estamos de frente a uma loja La Perla.
Motorista: Posso estacionar ali...
William
Sai do carro antes que ele terminasse de falar. De pé na calçada esperando para atravessar a rua, percebi de repente que não fazia ideia de por que eu entraria naquela loja. O que pensava que iria fazer? Iria comprar alguma coisa ou estava apenas me torturando?
Entrei na loja. O assoalho era feito de madeira cor de mel, o teto esta preenchido por luminárias redondas agrupadas ao longo do grande saguão. A iluminação fraca banhava todo o interior com um brilho suave, iluminando as mesas e prateleiras cheias de lingeries caras. Algo naquelas delicadas rendas e seda despertava um desejo familiar em mim.
Passando os dedos por uma mesa que ficava perto da porta, percebi que já tinha chamado a atenção da equipe de vendas. Uma loura alta se aproximou.
Vendedora: Bem vindo á La perla, posso ajudar a encontrar alguma coisa? Talvez um presente para esposa? Ou namorada?
William: Não,obrigado. Estou apenas olhando.
Vendedora: Bom, se mudar de idéia é só me chamar
William
Ela se afasta, eu estava prestes a ir embora quando algo me chamou minha atenção. Passei os dedos por uma cinta-liga de renda preta pendurado numa prateleira. Nunca tinha percebido que as mulheres realmente usam essas coisas até começar a trabalha com ela. Lembrei de uma reunião em nosso primeiro mês trabalhando juntos. Ela cruzou as pernas debaixo da mesa e sua saia levantou um pouco, revelando a delicada alça que prendia a meia. Foi a primeira vez que percebi seu gosto por lingerie, mas não foi a primeira vez que precisei passar o almoço trancado na minha sala, batendo uma e pensando nela.
Maitê: Encontrou algo que gostou?
William
Eu me virei com um sobressalto por ouvir uma voz atrás de mim.
Merda.
Era a Srta: Perroni
Mas eu nunca a tinha visto dessa maneira antes. Ela estava bem-vestida como sempre, mas completamente casual. Usava uma calça Jeans preta bem justa e uma camiseta vermelha. Seu cabelo estava preso num rabo de cavalo muito sexy e, sem a maquiagem e os óculos que as vezes usava no escritório, ela não parecia ter mais de vinte anos.
Maitê: O que você esta fazendo aqui?
William: Isso não é da sua conta.
Maitê: Estou apenas curiosa. As calcinhas que você roubou de mim não são suficientes? Você precisa começar uma coleção própria?
William: Não, não, eu...
Maitê: O que você faz com elas, exatamente? Guarda em algum lugar como lembrança das suas conquistas? Cruzo meus braços sobre o peito, fazendo os seios se apertarem um ao outro. Os olhos dele vão direto pra lá.
William: Por que você tem que ser uma megera o tempo todo? (Podia sentir a adrenalina percorrer minhas veias e meus músculos ficando tensos enquanto eu literalmente tremia de desejo e raiva.
Maitê: Acho que você desperta o melhor de mim
William
A Srta:Perroni se inclinou para frente e seu peito quase encostou no meu. Olhando ao redor, percebi que estavamos chamando atenção das outras pessoas da loja.
Por uma razão doentia, brigas com essa mulher sempre acabavam com sua calcinha indo parar no meu bolso.
William: O que você esta fazendo aqui, por que não esta no trabalho? (Ela revira os olhos)
Maitê: Eu trabalho com você já faz quase um ano, então você deveria se lembrar que eu me encontro com meu conselheiro do MBA a cada duas semanas. Acabei de sair de lá e pensei em fazer uma compras. Talvez você queira colocar uma pulseira de rastreamento no meu tornozelo para poder me seguir o tempo todo. Ou talvez nem seja preciso, já que conseguiu me encontrar mesmo sem isso.
William: Você está sempre bravinha comigo.
Maitê: Venha comigo
William
Ela agarrou meu braço e me puxou para os fundos da loja. Viramos num canto e entramos em uma cabine de provas de roupas. Ela obviamente estava ali por algum tempo: havia pilhas de lingerie nas cadeiras e montes de renda penduradas nos cabides. Havia música tocando nos altos falantes acima, e fiquei aliviado por saber que não precisaria manter a voz baixa quando a estrangulasse. Ela fechou a grande porta espelhada em frente a uma poltrona de veludo e ficou me encarrando com olhar feroz.
Maitê: Você me seguiu até aqui?
William: Por que eu faria isso?
Maitê: Então você estava simplesmente passeando por uma loja de roupas femininas?
Por acaso isso é mais um dos seus passatempos pervertidos?
William: Vai se foder, Srta:Perroni.
Maitê: Sabe, ainda bem que você tem esse pau grande para compensar essa boca suja.
William
Caminhei para frente e sussurrei
William: Tenho certeza que você adoraria minha boca também.
William
De repente, uma intensidade tomou conta de tudo. O peito dela subia e descia rapidamente e seu olhar focou na minha boca enquanto ela mordia os próprios lábios. Agarrando lentamente minha gravata, la me puxou para perto. Abri a boca e senti sua lingua macia.
Agora já não dava mais para me afastar, então passei uma mão em seu queixo e a outra em seus cabelos. Tirei a presilha que segurava o rabo de cavalo e suas madeixas macias caíram na minha mão. Agarrei os fios com força e puxei sua cabeça para melhor me acomodar meu beijo. Eu precisava de mais. Precisava dela por inteiro. Ela gemeu e eu puxei com mais força.
William: Você gosta disso.
Maitê: Oh, sim.
William
Ao ouvir aquelas palavras, eu não me importei com mais nada: onde estávamos, quem éramos ou o que sentimos um pelo outro. Nunca na minha vida eu senti uma química tão forte com alguém. Quando estamos juntos daquela maneira, nada mais importava.
Minhas mãos deslizaram por sua lateral e eu agarrei a bainha da sua camiseta, levando-a e tirando-a por cima da cabaça, interrompendo nosso beijo por apenas um segundo. Sem ficar para trás, ela puxou meu casaco dos meus ombros e o deixou cair no chão.
Meus polegares faziam círculos em sua pele enquanto eu movia as mãos até a cintura da sua calça Jeans. Após um rápido movimento, a calça também caiu no chão e a Srta: Perroni a chutou para longe, com suas sandálias. Beijei, descendo por seu pescoço até chegar aos ombros.
Olhando para cima pude ver seu corpo perfeito refletido no espelho que ia do chão ao teto. Já tinha fantasiado sobre a Srta: Perroni nua mais vezes que gostaria de admitir, mas a realidade, em plena luz do dia, era ainda melhor. Muito melhor. Ela vestia um sutiã preto e uma calcinha preta de renda que cobria apenas metade de sua bunda. O cabelo escorria por suas costas. Os músculos das longas e tonificadas pernas se flexionaram quando ela ficou na ponta dos pés para poder alcançar o meu pescoço. Aquele visual, junto á sensação de seus lábios molhados em mim, fizeram meu pau pressionar firmemente contra o confinamento das minhas calças. Ela mordeu minha orelha com força e suas mãos passaram nos botões da minha camisa.
William: Eu acho que você gosta de um pouco de força também. (Abri minhas calças com cinto, jogando-os para o chão junto com a minha cueca, e então puxei  a Srta: Perroni para a poltrona de veludo.
Um tremor percorreu meu corpo quando minhas mãos se moveram ao redor de suas costelas até o fecho do sutiã. Seus seios se apertam contra mim e a beijei ao longo do pescoço enquanto meus dedos desabotoava  e puxavam as alças para trás. Afastei o corpo levemente para permitir que o sutiã caísse entre nós e, pela primeira vez, eu tive uma visão completa de seus seios completamente nus. Perfeitos. Nas minhas fantasias, eu já fiz tudo com eles: Tinha tocado, beijado, chupado, fodido, mas nada se comparava á realidade de apenas olhar para eles.
Seus quadris avançaram sobre mim, e nada além de sua pequena calcinha nos separava. Enterrei meu rosto em seu peito e suas mãos agarraram meus cabelos, puxando-me para mais perto.
Maitê: Você quer me saborear?
William
Puxou meus cabelos com força suficiente para afastar minha cabeça de sua pele.
Eu não conseguia pensar em nenhuma resposta espertinha, nenhum comentário que a fizesse parar de falar e simplesmente me foder. Eu queria sim experimentar sua pele. Queria mais do que qualquer outra coisa que já desejei na vida.
William: Sim
Maitê: Então peça com educação.
William: Foda-Se a educação. Me solta.
William
Ela gemeu, inclinando-se e permitindo que eu chupasse um mamilo perfeito, o que a fez puxar meu cabelo novamente. Aquilo era bom.
Muitos pensamentos voaram em minha cabeça. Não havia nada nesse mundo que eu quisesse mais do que me enterrar dentro dela, mas sabia que, quando tudo terminasse, eu odiaria nos dois. Ela, por me enfraquecer, e eu, por permitir que a luxúria tomasse conta do meu bom senso. Mas também sabia que não seria possível parar. Eu me transformei em um viciado, vivendo apenas para a próxima dose. Minha vida  perfeitamente construída estava desmoronando ao meu redor, e tudo que eu queria era senti-la por dentro.
Deslizei minhas mãos por seu corpo, deixei meus dedos percorrer o cós de sua calcinha, tentando me convencer a parar.
Maitê: Vá em frente e rasgue... Você sabe que quer fazer isso. (Falei no ouvido dele e mordi) 
William
Meio segundo depois, o cós não era nada além de um tecido rasgado no canto do provador. Agarrando o seus quadris, eu a levantei e segurei a base do meu pau com a outra mão, então a puxei para baixo. A sensação foi tão intensa que eu precisei segurar seus quadris no lugar para não gozar imediatamente. Se eu me perder agora, ela iria jogar isso na minha cara mais tarde. E eu não ia permitir essa satisfação a ela. Quando senti que tinha o controle de volta, comecei a mover seu corpo para cima e para baixo. Nós ainda não tinhamos estado nessa posição ela por cima, cara a cara e, mesmo odiando admitir, nossos corpos se encaixavam com perfeição. Abaixando as mãos até suas pernas, agarrei uma em cada mão envolvi meu quadril com elas. A mudança de posição me colocou ainda mais fundo dentro dela, e precisei enterrar meu rosto em seu pescoço para não soltar um gemido alto demais.
Eu estava ciente dos sons e vozes ao nosso redor enquanto as pessoas entrava e saia dos outros provadores. Mas pensar que poderíamos ser pegos a qualquer momento apenas deixava o sexo melhor. Ela soltou um gemido, arqueando as costas, e sua cabeça prendeu para trás. A maneira como ela mordia os lábios insinuando uma falsa inocência que estava me deixando maluco. Mas uma vez, observei por cima dos ombros a imagem de nós dois no espelho. Nunca tinha visto algo tão erótico em toda minha vida. Ela puxou meus cabelos mais uma vez, guiando minha boca de volta para a dela, nossas línguas se enfrentando, igualando o movimento de nossos quadris.
William: Você fica linda em cima de mim. Vira-se, você precisa ver uma coisa.
William
Eu a levantei e a virei para que pudesse enxergar o espelho. Com suas costas contra o meu peito, ela se inclinou para atrás em mim.
Maitê: Ohm
William
Sua respiração ficou pesada quando encostou a cabeça no meu ombro, e eu não estava certo se era por causa do meu pau entrando nela ou por causa da imagem no espelho, ou as duas coisas. Agarrei seus cabelos e forcei sua cabeça a levantar. 
William: Não desfie os olhos, quero que você veja tudo (rugi no seu ouvido ao encontrar seu olhar através do espelho.)
William: Quero que você assista. E amanhã, quando estiver toda dolorida, quero que se lembre de quem fez isso.
Maitê: Para de falar.
William
Eu podia sentir os arrepios e sabia que ela adorava cada palavra. Suas mãos subiram e se esticaram para trás procurando meus cabelos, toquei cada centímetro de seu corpo e beijei toda parte de trás dos seus ombros.
No espelho, podia ver a mim mesmo entrando e saindo de dentro dela e, por mais que não quisesse essas lembranças na minha mente, eu sabia que nunca me esqueceria daquela visão. Então, movi uma mão ao seu clitóris.
Maitê: Oh, merda. Por favor.
William: Desse jeito? (Perguntei, pressionando e circulando.)
Maitê: Sim, por favor, mais, por favor, por favor.
William
Nossos corpos estavam agora coberto por uma fina camada de suor, que fazia seu cabelo gruda levemente na testa. Seu olhar não se afastou mais enquanto continuamos a nos mover um contra o outro, e eu sabia que estávamos muito perto do clíxax. Eu queria encontrar seus olhos no espelho, mas então imediatamente entendi que isso mostraria mais do que eu pretendia. Eu não queria que ela visse tão claramente o que estava fazendo comigo. As vozes ao nosso redor continuavam, completamente alheias ao que estava acontecendo naquela pequena cabine. Se eu não fizesse alguma coisa, nosso segredo não duraria muito tempo. Os movimentos dela se intensificaram e suas mãos apertaram ainda mais meus cabelos, então eu pressionei minha mão contra sua boca, abafando seus gritos quando ela gozou vigorosamente em cima de mim.
Abafei meus próprios gemidos em seu ombro e, com algumas estocadas, explodi num orgasmo intenso dentro dela. Seu corpo caiu sobre mim e eu me recostei contra a parede.
Eu precisava me levantar.  Precisava me levantar e me vestir, mas não achava que minhas pernas bambas conseguiria me sustentar. Eu estava perdendo qualquer esperança de que o sexo se tornasse menos intenso, e de que assim eu pudesse superar minha obsessão.
A razão começou a voltar devagar para minha mente, junto a frustração de ter mais uma vez sucumbindo á fraqueza.
Eu a tirei do meu colo antes de abaixar para alcançar minha cueca. Quando ela se virou e olhou para mim, eu esperava ver raiva ou indiferença, mas havia uma vulnerabilidade em seus olhos. Então ela desviou o olhar. Vestimos nossas roupas em silêncio. A cabine do provador de repente parecia quieta demais e pequena demais e eu podia ouvir cada respiração dela. Ajeitando minha gravata, apanhei a calcinha rasgada do chão, guardado-a em meu bolso. Fui abrir a maçaneta, mas parei. Estiquei o braço e passei a mão no longo da renda que estava pendurada em um dos ganchos na parede.
Olhei para Srta: Perroni nos olhos e disse: compre a cinta-liga também (e, sem olhar para trás, sai do provador.)
Continua...

Estagiária Onde histórias criam vida. Descubra agora