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- Certo...- Ponho a caixa onde as pulseiras estão em cima da minha escrivaninha e engulo em seco. Eu estaria mentindo se não dissesse que estou nervosa e que meu coração não estivesse quase pulando para fora do meu corpo. 

Catra se inclina mais em direção ao meu rosto e eu fecho meus olhos me preparando para receber seus lábios nos meus, mas sua mão afasta meu rosto para o lado esquerdo deixando meu pescoço totalmente disponível a qualquer tipo de toque. Seus cachos fazem cócegas gostosas na minha bochecha e em seguida sinto sua língua quente e molhada ir do meu pescoço até minha orelha, deixando uma mordida no final. Meus arrepios vão desde a minha lombar até minha nuca deixando todos os meus pelos arrepiados.

Coloco minha mão direita na parte interna de sua coxa e dou um leve aperto em seguida dos meus dedos começaram a traçar um caminho imaginário em sua pele. Faço sua barriga lisa como estrada para meus dedos e vou de cima a baixo e essa ação faz Catra empurra meus ombros para eu deitar minhas costas em minha cama.

A garota tem um sorriso malicioso no rosto e suas mãos puxam um pouco da minha camiseta para cima deixando minha barriga amostra. Talvez eu esteja nervosa demais para conseguir falar alguma coisa mas parece que minhas mãos estão se movendo sozinhas já que eu retiro minha blusa e a jogo em algum canto do meu quarto e meus seios desnudos são expostos.

Catra olha em meus olhos antes de também retirar a própria blusa e a jogar em qualquer lugar repetindo a mesma ação que eu. Seus seios são pequenos e com a aureola marrom, seus mamilos estão enrijecidos e um pouco avermelhados. Antes de Catra se inclinar para beijar meus lábios eu a impeço colocando minhas mãos em seus ombros.

- O que foi? - Ela pergunta me analisando.

- Vamo deitar perto da cabeceira, essa posição é desconfortável para você. - Catra rola os olhos aparentemente sem acreditar no que ouviu e não move nenhum músculo.

- Você é uma idiota eu estou bem aqui e... - Agarro em sua cintura e em um solavanco eu me levanto com Catra em meu colo. Em um movimento rápido eu a coloco com a cabeça apoiada em meu travesseiro e fico entre suas pernas.

Sinto um arrepio por sentir suas unhas arranharem minhas costas por puro entretenimento e eu faço um movimento de vai e vem em sua intimidade com meu quadril, fazendo Catra morder os lábios e agarrar minhas cintura e ajudando em meus movimentos. Meus lábios vão de encontro aos seus e sinto Catra suspirar quando nossas línguas se encontram.

O sol lá fora já está se pondo e aos poucos o quarto começa a ficar mais escuro e nenhuma de nós faz questão de se levantar para ligar as luzes. Os raios de sol alaranjados somem do céu e a lua começa a aparecer com sua luz prateada. Minhas mãos vão de encontro com o elástico do short da garota abaixo de mim e eu começo a tirá-lo devagar, nossas bocas se separam apenas para eu passar o short preto por suas pernas e deixá-lo no chão ao lado da cama.

Sua calcinha é branca mas está com o seu centro úmido.

- Não fica só olhando, tira o seu também. - Ela diz com raiva e põe suas mãos em meu short e começa a descer ele pelas minhas coxas. A peça de roupa desde pelo meu corpo e a minha pele rosada começa a ficar em contraste da minha calcinha preta.

Retiro o short pelos meus pés e os dedos de Catra vão de encontro ao elástico da minha calcinha e é nesse momento que eu percebo uma coisa...

- Espera..- Agarro o pulso da mão que estava abaixando minha calcinha e Catra me olha confusa. - Não sei se tem algum problema, mas eu me depilei a alguns dias e já está crescendo.

- Cala a boca. - Catra diz com um olhar intimidador no rosto e me vira na cama, ficando entre as minhas pernas e com suas mãos entre minha cabeça. - Não me importo com isso e fico ofendida que você pense que eu ficaria.

Sinto meu rosto ruborizar, mas esse sentimento foi embora quando Catra afasta minha calcinha um pouco para os lados e toca minha intimidade molhada com a ponta de seus dois dedos. Seu corpo de juntou ao meus e sinto nossos seios desnudos se tocarem e foi o suficiente para eu abrir mais um pouco minhas pernas e dar lhe mais liberdade.

Aos poucos Catra ia me provocando, ora colocando meu clitóris entre seu dedo indicador e o do meio e esfregando levemente, e outra indo em direção da minha entrada e fazendo movimentos circulares me fazendo suspirar em sua boca colada na minha. Eu não queria ficar para trás, de jeito nenhum.

Minha mão direita alcança sua intimidade e eu repito as mesmas coisas que ela faz em mim, nela mesma e aos poucos sua respiração fica ofegante e desesperada como a minha. Agora só tinha o céu sem nuvem alguma e apenas as estrelas brilhando fraco diante as luzes dos postes. Catra acelera os movimentos em meu clitóris e eu deixo um suspiro escapar, chamando a atenção da garota acima de mim.

- Faz de novo... - Seus olhos suplicantes estavam nos meus e eu não pude negar seu pedido. Minha outra mão livre foi de encontro a sua nuca e a puxo para mais perto, eu sentia que meu orgasmo estava perto.

Meu quadril tinha vida própria diante dessa situação e a única coisa que eu conseguir fazer foi continuar os meus movimentos dentro da calcinha da garota de cabelos curtos e também acatar a seu pedido.

- Ah. Amor... - Percebo seus pelos se arrepiarem e a última coisa que eu lembro antes de cair em um orgasmo avassalador foi Catra suplicar meu nome e pedir para eu não parar de maneira alguma o que eu estava fazendo.

Minha pele está toda arrepiada. Sinto minha calcinha 60% mais úmida do que ela estava antes, minha garganta está seca e meu corpo parece que está derretendo mas a única coisa que prende minha atenção é Catra em cima de mim, rebolando em meus dedos enquanto sua mão esquerda usa meu ombro de apoio para suas investidas.

- Meu deus.- Ela tem o lábio inferior entre os dentes e leves tremedeiras nas pernas enquanto não para de se mover em cima de mim incansavelmente.

Gotas de suor escorrem pelo seu rosto e desce até sua mandíbula marcada. Ela está linda á luz da lua prateada no céu. Sua risada ecoa pelo cômodo e seus olhos se abrem e se encontram com os meus, e não consigo reprimir um sorriso. Nossos lábios de juntaram em um selinho carinhoso e eu retiro minha mão de dentro de sua calcinha.

- Ei, tire a sua também. - Eu digo em tom de brincadeira e Catra nega com a cabeça antes de se deitar em meu peito.

- É quentinho e gostoso...

- Você poderia parar de descrever essas coisas? - Pergunto envergonhada e Catra se ergue o suficiente para nossos rostos estarem juntos novamente. Seus dedos se retiram da minha intimidade e Catra os leva até a boca e em um ato completamente malicioso.

- Você tem um gosto ótimo sabia... Podemos fazer novamente? - Concordo com a cabeça rindo de sua ousadia e a vejo retirando a peça de sua roupa íntima e indo tirar a minha.

Eu sei que demorei bastante e que talvez vocês me matem mas antes de alguém fazer isso, vim postar o que eu devia a vocês. Boa madrugada e se cuidem.

Gimme Love ( Catradora)Onde histórias criam vida. Descubra agora