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Emma

Estava cada vez mais insuportável estar longe de Regina, mas eu sabia que lá.na frente isso ia valer muito a pena. Resolvi alguns compromisso que eu tinha, e fui direto para o escritório me encontrar com meus advogados. Logo que cheguei me sentei com dois deles.

- Me dêem boas notícias por favor, pois eu não  aguento mais ter sangue da barata com aquele traste dentro de casa.- Realmente minha vontade era ter colado o Killian pra fora assim que pisei novamente nos Estados Unidos, mas eu tinha muito a perder, e nem era financeiramente. Quando as tentativas de engravidar  foram ficando cada vez mais difíceis e me matavam cada vez mais. Eu comecei a visitar diversos orfanatos com a ideia de convencer o Killian. Mas ele era um pateta e eu demorei a ver isso de fato, mas isso não  me impediu de me apaixonar totalmente por Daniel, um garotinho de seis anos, ele era a coisinha mais linda que eu já havia visto em toda a minha vida. Loirinho dos olhos azuis, e tinha pele bem clarinha, acho que se fosse meu filho não seríamos tão  parecidos, eu guardava uma pequena foto que tirei junto com ele um dia,  onde todos que olhavam diziam que ele era minha cara e eu ficava toda boba. 

- Bom Emma, você  deu entrada em toda a papelada casada com o Killian, se quiser que de certo, tem que esperar para se divorciar. Já garantimos em todas as cláusulas que ele só  ter a direito aos 100mil dólares que você  vai deixar pra ele.

- okay, mas não quero o nome dele em nada do garoto. 

- Quanto a isso também já garantimos legalmente.

- E quando vamos finalizar tudo isso?

- Acredito que ele vá passar o feriado de Páscoa com você  como adaptação, mas definitivamente, apenas próximo ao Natal. O fato das cláusulas do Killian  complicaram bastante a adoção.

- Mas isso é  definitivo ?

- Não,  esse é  o prazo máximo, pode ser encurtado dependendo do juiz.

- Ótimo.

- Hoje conseguimos uma permissão  pra que você  passe o dia com ele, e o entregue no período da noite.

- Fico muito grata, queria mais tempo mas poder passar o dia do aniversário  dele com ele.

- Qualquer novidade avisamos a senhora.

- Muito obrigada pelo tempo de vocês. - Sai do escritório e sem muita cerimônia peguei meu carro e fui direto para o orfanato, fiz tudo como meu advogados mandaram. Fiquei esperando do lado de fora, faziam meses que eu não  via o garoto. Eu na verdade havia até perdido qualquer esperança, e achava que a reunião de hoje me daria o golpe final. Mas foi positivo. Esperei poucos minutos e logo ele pareceu de maos dadas  com uma das funcionárias,  ele veio correndo  assim que me viu e pulou no.meu colo me abraçando forte.

- Eu achei que você  tinha desistido de mim.- Eu havia aprendido a falar português por conta dele. A mãe  dele era brasileira e morreu em um trágico acidente deixa do ele sozinho e sem nenhuma parente vivo. E apesar de estar aprendendo bem o inglês, ele se comunicava melhor em Portugues.

- Não meu garoto, jamais, eu só  tive alguns problemas e precisei viajar a trabalho também. Mas já estou aqui.

- Eu não vou ficar ainda com você  né?

- Ainda Não,  mas prometo pra você que falta bem pouquinho.  - Falei mostrando pra ele com os dedos e ele deu risada e me abraçou.

- Tudo bem.

- Mas me diz, o que vai querer fazer hoje, é  seu aniversário.

- Eu queria apenas ficar  com você. - Abri o carro e o coloquei sentado no banco de trás, e entrei.

Partition - SwanqueenOnde histórias criam vida. Descubra agora