Capítulo sem título 32

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Cora


Estava eu ali no hospital com aquele monte de gente em cima de mim perguntando como foi o pedido de casamento,  e eu já havia contando umas dez vezes, e continuava contando ele com a maior empolgação segurando  Hope no colo. A pequena estava cansada e deitada em meu ombro. Logo aquele monte de enfermeiras foi saindo de perto, e a mulher que eu eu menos desejava conversar se aproximou, Ana.

—Então.  Você conseguiu. Um pedido de casamento! Ela fez isso pra abafar oque ? —Sim ela estava mostrando um lado nada simpático dela. Agora Ana  estava mostrando a verdadeira face. Regina tinha razão,  ela não ia aceitar perder  Elsa definitivamente, e agora o desespero estava batendo por ela perceber que era sério eu e a loirinha. E eu ja havia falado diversas vezes para Elsa que tinha medo da Ana, mas ela achava que eu estava exagerando por ciumes.

—Ana, minha querida. Será  bem vinda no casamento. — falei e ela começou a mexer com a Hope e a pegou no colo.

—Isso não vai durar. Não vai pra frente. Elsa não te ama. — revirei os olhos. —quer mesmo um casamento com alguém que tem medo de deixar você,  que tem pena pelo seu passado. Ou gratidão por você  ser a babá da garota? — revirei os olhos, e respirei fundo. Não queria passar mal, eu ainda estava em observação  porque tinha tido dois mal estar  por estresse.  Hope virou pra mim e jogou os braços, começou a chorar. E falar repetidamente "mama", deu para ver a cara de ódio da Ana quando peguei a garotinha. Aquilo já era constante, ela me chamar de mãe,  passávamos muito tempo juntas, e eu até tentei corrigir ela, para que me chamasse de tia, para que Elsa não achasse ruim. Mas a primeira vez que Elsa viu, ela chorou emocionada, e disse que eu era a mulher da vida dela e da filha dela também.  E que se eu quisesse Hope seria nossa e não só dela.  Tudo aquilo era novo de uma certa forma pra mim. Eu tinha Regina e Zelena. Mas estava tudo sendo muito diferente da minja primeira vez como mãe,  como esposa, como mulher.

—Ana, sei que deve ser horrível dormir sem ela do lado todas as noites, e mais horrível ainda saber que ela está com outra pessoa.  Mas você devia ter pensando nisso antes de ser a namorada doente que você foi. Ela até podia amar você  na época. Mas hoje isso não tem mais chances de acontecer, por que A Elsa me ama, vamos nos casar. E meu nome já está na certidão da Hope. Então não  é  pena querida.

—Ela colocou seu nome na certidão da garota?

—Sim, ela me perguntou se eu queria, que ela me amava, e Hope também.  Então  eu sou mãe dela no papel agora, é em breve  serei esposa da Elsa no papel também.  E não se preocupe porque vou fazer essa mulher muito feliz.

—Isso não vai acontecer. — ela falou nitidamente descontrolada. E saiu andando, eu fiquei ali sem entender nada, e fui indo embora com Hope. Até que ouvi meu nome ser gritado atrás de mim no estacionamento. —CORA.  quando me virei meu peito gelou. Ana segurava uma arma apontada para mim. Eu pisquei algumas vezes sem saber direito o que fazer. Olhei pro lado e uma enfermeira estava ali e Ana apontou pra ela assim que a viu com o celular na mão. —põem essa merda no chão. — ela falou referente ao celular  e assim a moça o fez. —vamos passear Cora.

—Tá bem, mas me deixa deixar a Hope com essa moça,  ela não te fez nada, é  só uma criança. O seu problema sou eu, e não ela.

—Eu sei disso,e eu só quero resolver você.  Até  porque  quero ela como minha  filha. —Ela realmente era uma pessoa desequilibrada.  E eu mal sabia o que fazer. Olhei pra mulher que ali estava.

—O que te faz pensar que a Elsa,sendo uma pessoa estável, com emprego bom no hospital, vai querer estar com você  sabendo o que pretende comigo.

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