Capítulo 22

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Você tem bruxaria nos lábios.

— Henrique V

Sam deslizou a mão pelo rosto de Cesca e seus dedos seguraram o

pescoço enquanto os lábios se moviam bruscamente contra os

dela. A outra mão se enroscou em seu cabelo conforme ele a

beijava com rapidez e força, como se aquilo não fosse suficiente.

Então ele abriu a boca e sua língua provocou o lábio inferior dela,

implorando em silêncio para que Cesca abrisse a sua também.

— Caramba, seu gosto é muito bom.

Ela gemeu suavemente contra ele. O som foi direto para sua

virilha, deixando-o duro em questão de segundos. Os sentidos de

Sam estavam transbordando com o gosto, o cheiro e o toque dela.

O corpo vibrava ao som dos seus suspiros.

— Você é muito linda — ele sussurrou.

— Você que é.

Era demais. A garota que ele desejava o queria também.

Cesca arqueou seu corpo contra o dele, colocando os braços ao

redor do seu pescoço e entrelaçando os dedos enquanto acariciava

sua pele. Ele podia sentir a suavidade quente do seu corpo

pressionado contra o dele. Ela tinha um gosto doce e sua boca era

quente, úmida e tudo o que ele esperava. Sam queria se beliscar, ver

se ainda estava acordado ou se era outro daqueles sonhos que o

perseguiam havia dias. Os sonhos que o acordavam e o deixavam

confuso e sempre com uma ereção. Neles, ela sempre estava fora do

seu alcance. Mas, na verdade, ele achava mesmo que ela estava fora

do seu alcance. Afinal, ele a colocara lá. Na sua lista de coisas para

admirar mas não tocar, ela era o item número um.

No entanto, aqui estava ele, tocando-a por toda parte, sem

conseguir acreditar.

— Sam. — As palavras dela se formaram. Ele podia senti-las

vibrando.

— Humm. — Ele não estava disposto a deixar de beijá-la. Ainda

não. Em vez disso, se inclinou mais, deslizando os lábios para

beijar e mordiscar o pescoço dela. Sua pele ainda estava

perfumada, um cheiro elegante e floral. Ele podia sentir o cheiro,

praticamente prová-lo.

— Ah, Sam. — Suas palavras eram pouco mais que um

murmúrio, ofegante e entrecortado. — Não pare.

— Não vou parar. — Ele moveu a mão para cima da sua cintura,

agarrando os seios, sentindo a forma deles contra a palma da mão.

Os mamilos estavam duros, pressionando o tecido. Ele comprimiu

um deles entre o polegar e o indicador, acariciando a carne até que

Um Verão Na Itália - As Irmãs Shakespeare Vol 01Onde histórias criam vida. Descubra agora