Horas mais tarde, quando acordei, o dia estava amanhecendo e minha primeira visão foi o rosto tranquilo do meu parceiro me contemplando. Ambos estávamos nus sem cobertas, e, sentindo-me feliz e disposto, acariciei seu rosto.
- Oi. – Disse com um sorriso.
- Oi. – Respondeu ele também sorrindo. – Você está bem?
- Maravilhosamente bem. Jorge, não sou nenhum menino inexperiente, e como fã do meu trabalho você certamente sabe disso. Mas o que tivemos ontem, nossa, foi incrível. Você foi quente e sabia como tocar cada parte do meu corpo. Eu realmente me senti acarinhado e pra lá de excitado ontem.
- Fico satisfeito com isso, Gustavo. Tenho de admitir que normalmente nunca se queixaram de mim na cama, só que você é outro patamar, não só por ser um crush antigo, um sonho que se tornou realidade, mas também porque sabe-se-lá quais os caras com quem você esteve, você teve e tem acesso às pessoas mais variadas. Tive medo de não corresponder às suas expectativas.
- Jorge, não acredito no que estou ouvindo. Um pedaço de mau caminho como você, com medo de decepcionar? Você não deve nada a ninguém, seja em beleza ou em técnica. E principalmente, você não é egoísta, nunca coloca seu prazer acima do prazer dos outros. Tem ideia do quanto isso é raro? – Sinceramente, não entendia como um cara lindo, sensual e fogoso como ele podia ter alguma insegurança, homens do tipo dele eram um em um milhão. Ouso até dizer que muitos gays sonham a vida inteira em encontrar alguém assim, sem conseguirem isso.
- É porque quando você morde um pouco mais do que é acostumado, tem medo de se engasgar ou passar mal. E você, Gustavo, é um banquete de primeira categoria. – Respondeu ele descendo o rosto em direção ao meu peito, para em seguida beijar os pelos e sugar um de meus mamilos, enquanto, com as mãos, acariciava o outro mamilo e provocava minha virilha. Logo comecei a me sentir quente, mas depois de uma noite deitado num tapete eu queria um local mais adequado para mostrar a ele quanto calor nós éramos capazes de produzir – de preferência, no quarto dele, que eu ainda não tinha visto. Assim, segurei seu rosto e levantei-o.
- Sim, mas esse banquete quer se colocar à disposição num cômodo mais adequado para podermos explorar mais um ao outro. Nesse caso, porque não tomamos um banho e aproveitamos o tempo para outros "apetites"?
- Seu desejo é uma ordem, meu senhor. – E após me dar um beijo rápido, Jorge levantou-se e me ajudou a ficar em pé.
Fomos para o quarto suíte dele, e de lá para o banheiro, sempre com ele na minha frente, o que me dava uma visão privilegiada de sua bunda musculosa e ligeiramente pálida. O local era decorado com azulejos brancos e acessórios em design moderno, e depois de ligar o chuveiro ele me conduziu até o box, direcionando a água para nossos corpos e, depois de ensaboar as mãos, começou a passá-las pelo meu corpo, com um toque relaxante. Encantado com aquela delicadeza, peguei o sabonete e comecei a fazer o mesmo, sentindo seu corpo sob meus dedos e inebriando-me com aqueles músculos firmes, enquanto o prazer que ele expressava ao sentir minhas mãos sobre sua pele excitava meus sentidos. Instintivamente, abracei-o e, ao sentir o atrito de nossas peles nuas e molhadas, beijei-o de forma ávida, agarrando sua língua com a minha.
Enquanto o abraço e o beijo se intensificavam, nossos pênis começaram a se erguer e tocar um no outro. Sentindo necessidade de intensificar um pouco as coisas, juntei-os na minha mão enquanto aprofundava o beijo, e ao ver a forma como ele encostava à parede quando se excitava, tive uma ideia e pedi-lhe:
- Vire e encoste seu rosto na parede.
- Para que essa agora, Gustavo? – Perguntou ele erguendo uma sobrancelha.
- Você vai ver. – Respondi sem adiantar o que pretendia.
Embora parecesse desconfiado, ele atendeu e ficou de costas para mim, com o rosto voltado para a parede e expondo aquele belo traseiro. Após ensaboar um dedo, inclinei-me e comecei a limpá-lo, enquanto o alargava, para depois retirar o sabonete com a água. Em seguida, mantive-o firme onde estava, abri bem seus glúteos e, com todo cuidado, ajoelhei-me e aproximei o rosto de sua abertura, começando a acariciá-la e lambê-la. A bunda dele era firme e redonda, coberta por uma pele levemente peluda mas bem cuidada, e inebriado com ela, percorri-a com a língua, os dentes e a barba, e ele reagia às carícias com estremecimentos e pequenos gemidos. Isso só me estimulou a aumentar as lambidas e alterná-las com mordiscadas, até ele implorar:
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Coroa de programa
RomanceGustavo Reis era um dos maiores galãs da TV brasileira, até que, quando tinha 38 anos, um vídeo seu fazendo sexo com outro homem foi divulgado na Internet. Repentinamente, sua carreira foi considerada encerrada e tanto as emissoras quanto os teatros...