Capítulo 029 - Anderson.

3.7K 410 71
                                    

Mini maratona: meta 25 comentários.

Atirei contra 10 do bope, o barulho do tiro me agonizava a todo instante, a preocupação com o pessoal de lá de casa.

Recuaram porra. — Maicon falou no rádio e eu suspirei aliviado.

— Caralho. — reclamei. — Minha barriga tá doendo pra porra.

— Tem que correr contigo logo pro postinho. Daqui a pouco essa porra se aloja e fode com o batalhão todo.

— Tranquilo. A gente faz o trabalho rápido e simples aqui mesmo.

A bala pra sair foi pior pra entrar, uma dor do caralho mas quem disse que eu fiquei esboçando cara de triste? Tá maluco ou me confundindo?

— Valeu. Tô ganhando o meu. — falei saindo.

— Antes de tu sair, Pierre tá andando com os meninos do beco ainda? — maiquin perguntou.

— Tá tranquilo ele dentro de casa.

— Mas se eu fosse você escoltava esse moleque. Sei não Anderson, ele tá aprontando algo com o sistema ou tá pensando.

— Ram, vou colocar esse filho da puta pra fora de casa.

— Faz isso não. Deixa de ser maluco, mal teu é esse, não ajuda o moleque e já quer pisar.

— Depois a gente resolve isso.

Parti pra casa, o corpo cansado, a mente pedindo pra ficar por aqui pela rua mas eu não queria de jeito nenhum.

— Graças a Deus. — minha mãe falou me abraçando e eu reclamei de dor. — Ainda levou um tiro meu Deus.

— Tá tudo tranquilo mãe. Cadê a Nathalia?

— No quarto.

Fui pro quarto e encontrei ela experimentando um pijama de cetim e cantando.

— Nossa vibe é tão.. fashion. — cantou e eu parei na porta olhando ela.

— Você é linda. — falei e ela me olhou através do espelho rindo.

— Gostou? — veio andando em passos lentos para mim.

— Amei, tá gostosa. — observei sua boca rosinha e o sorriso nos lábios.

— Quero experimentar contigo. — me beijou.

Ela me colocou deitado e subiu em cima de mim me beijando, sua buceta roçava sobre o meu pau por cima da bermuda, caralho que tesão de mulher.

O clima entre nós estava gostoso até a hora que ela levantou correndo e foi pro banheiro.

— Qual foi Nathalia? — parei na porta do banheiro vendo ela vomitar.

— Nada demais. — respirou fundo. — Acho que foi algo que me fez mal.

— Tem certeza? — olhei de lado.

— Absoluta.

Ela levantou e escovou os dentes voltando para o quarto comigo, fiquei observando ela deitada.

*Me sigam no Instagram, @fadaescritora_

Escola da vida - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora