Coração blindado não pega feitiço
O amor constrói a força da paixão
Vai incomodar mas não ligue pra isso, não escute os fofoqueiros de plantão.
Vai aqui dali aos trancos e barrancos.
Quanta coisa que a gente superou
O tesouro bem maior que conquista...
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— E você filha? Como anda no trabalho? — minha mãe me perguntou colocando a travessa de lasanha em cima da mesa.
— Melhor do que nunca. — ri — Agora estou com um novo "caso"
— Ainda não me conformo com você trabalhando em uma prisão.
— Shayana, deixa a Nathalia. — meu pai falou olhando pra ela.
Sempre foi assim, minha mãe dizia uma coisa e o meu pai falava com ela outra. Já chegamos a brigar por causa disso. Minha mãe não aceita mas foi o que eu escolhi e achei melhor para mim.
— Daqui a pouco você vai dizer que acha bonito sua filha trabalhar nisso. Engraçado, quando falei pra ela ser médica você não quis. Tanta profissão bonita e ela tentando entender pensamento de presidiário, me poupe né, Deivid?
— Chega Shayana! — meu pai se levantou. — Você se mete demais na vida da Nathalia, ela já está com 21 quase 22 e você ainda continua sendo a mesma pessoa. Ela mora com a gente? Qual é a necessidade de você se meter na vida pessoal ou profissional dela? Nem no domingo temos paz.
Ele se levantou e saiu da mesa deixando seu prato de comida. Minha mãe fazia cara de poucos casos como sempre e eu engolia no seco a comida, já tinha perdido a fome!
— Mãe, eu estou indo. — me levantei pegando minha bolsa.
Ela não me respondeu e eu fiz o mesmo saindo do apartamento.
Entrei no meu carro e passei na mangueira, coisa mais linda aqui.
Sentei na padaria daqui pra tomar um café, os salgados daqui são coisas surreais. Pedi um croaçã com um suco natural de laranja.
Olhei para o meu lado e vi um menino com um rosto familiar, lindo ele. Estava ele e mais alguns amiguinhos com a bola na mão.
— Seu Carlinho, salva o refrigerante. — um dos meninos falou e eu ri.
— E o teu pai, Pierre? Ganhou o alvará? — o moço perguntou e ele olhou.
— Ainda não, não vejo a hora de ver meu pai na pista, seu Carlinho.
— Ele já já vai está na pista. — falei sorrindo.
Olhei pra ele que continuava falando com o senhor e escutei ele falando que queria muito dar um abraço no pai.
— Olha. — chamei sua atenção. — Qual o nome do seu pai? Eu trabalho na penitenciária de Bangu e posso dizer que você mandou um beijão pra ele.
— O nome do meu pai é Anderson, tia. — sorriu com os olhos brilhando.
— Pode deixar que quando eu for trabalhar, eu falo que você mandou um beijão pra ele, Pierre seu nome né?
— É, fala que a minha vó também mandou. Que tá todo mundo com saudade.
Paguei minha conta e vi ele saindo da lanchonete sorrindo, minutos depois eu também sai indo em direção a minha casa. Amanhã o dia será mais longo do que hoje.
*Votem e comentem bastante, ajudem a tia aqui na divulgação e o meu insta é o escritorafada_, se caso vocês estão vendo websfada_ aqui ou em outros livros, estou com preguiça de editar rs