A Police Officer and a Delinquent | Jenlisa G!P

Capítulo 4

— Por que você fez isso? Você é envolvida em vários delitos, mas tráfico de drogas nunca foi um deles.— Lalisa disse.

— Como se eu soubesse que estávamos com um cara armado. Eu nem sabia que ele era traficante.— Jennie mentiu. Lalisa suspirou.

— Algo me diz que você sabia com o que estava mexendo.— Lalisa disse.

— E se eu soubesse, o que você faria?— Jennie deu um sorriso debochado.

— Te prenderia por ser cúmplice, óbvio. Eu sou uma oficial da lei.— Lalisa disse.

— Uau, que incentivo.— Jennie ironizou.

Quando chegaram na delegacia, as duas saíram do carro e entraram no local, esperaram um pouco até um oficial do departamento vir as atender.

— Senhorita Manoban, por que estou a vendo aqui depois do seu turno?— O homem perguntou sorrindo.

— Vim trazer essa delinquente para ela dar o depoimento. Me dê a chave da sala, por favor.— Lalisa pediu.

O homem assentiu com a cabeça, se curvou um pouco para pegar a chave, pegou e entregou à policial. Lalisa agradeceu respeitosamente e se direcionou para a sala, com Jennie a seguindo. Jennie se sentou na cadeira já sabendo o protocolo, Lalisa ficou de pé a encarando.

— Você não tem que fazer o relatório e avisar seus superiores?— Jennie perguntou irônica.

— Teoricamente.— Lalisa disse e suspirou.— Me dê um bom motivo para não te colocar na prisão, Kim.

— Você não tem provas.— Jennie sorri.

— Não preciso de provas, eu te peguei em flagrante. Tenho testemunhas e tudo.— Lalisa completou.

Jennie fechou os olhos, riu, se levantou, caminhou até Lalisa calmamente, levantou seus pulsos e estendeu para Lalisa com um sorriso presunçoso nos lábios. Lalisa ficou com confusa com o ato repentino.

— Então me prenda, Manoban.— Jennie riu.— Vai, me algeme, o que você tá esperando pra me prender? Você me pegou em flagrante e tem testemunhas.

— Você sabe que não funciona assim.— Lalisa suspirou. Jennie riu novamente, suas mãos andaram pelos braços da Manoban até chegar nos ombros e um aperto firme foi feito logo em seguida.

— Você sabe de que família eu pertenço, Manoban?— Jennie perguntou.

— Da família Kim?— Lalisa perguntou.

— Todos acham isso.— Jennie disse subindo suas mãos para o pescoço de Lalisa.— Você conhece a família Jeon?

— C-Claro, são os donos da máfia. Nunca me atreveria a mexer com um deles se não fosse a trabalho.— Lalilsa respondeu.

— Então, quantos filhos o principal Jeon tem?— Jennie perguntou sorrindo.

— Só um, até onde sei.

Jennie riu, subiu suas mãos mais um pouco até a mandíbula de Lalilsa e sorriu.

— Dois, prazer sou filha bastarda dele.— Jennie sorriu ao ver a expressão de espanto de Lalisa.— Me prenda, a única coisa que você vai conseguir é caras na sua cola até sua morte, que eu não garanto que será rápida.

Lalilsa suspirou, fechou os olhos para pensar um pouco, levou suas mãos até às de Jennie e as tirou de seu rosto. Seu olhar era sério e parecia muito determinado, o que deixava Jennie um pouco confusa com tudo aquilo, à esse ponto, todos já teriam corrido de medo de perto dela.

— Eu não vou desistir desse trabalho só por isso, Jennie.— Lalilsa disse séria. Jennie se surpreendeu.

— Trabalho?— Jennie perguntou confusa.

— Vou investigar uma série de tráfico de drogas e armas envolvida com essas pessoas.— Lalilsa sorriu.

— Sabe que pode morrer, né?

— Eu posso morrer todo o dia e nem por isso paro de continuar vivendo.— Lalisa disse.

Jennie suspirou, tentou pensar em algo, encarou Lalisa e deu um sorriso perverso. Com certeza sua família aceitaria o que ela iria propor, então decidiu propor para Lalisa primeiro antes deles.

— Certo, vamos fazer um acordo.— Jennie disse, Lalisa a encarou confusa.

— E qual seria?

— Você e eu queremos coisas diferentes e iguais ao mesmo tempo. Eu tenho informações que pode destruir eles, e você tem informações que pode ajudar eles. Vamos ficar juntas seis meses, quem conseguir mais informações ganha. Simples.— Jennie sugeriu.

Lalisa fez uma expressão confusa e surpresa escutando tudo aquilo. Jennie sorriu.

— Não precisa me responder hoje, pode me responder outro dia.— Jennie disse e tentou sair da sala, mas Lalisa a puxou pelo braço.

— Boa tentativa, mas eu não tenho nenhuma forma de comunicação com você.— Lalisa disse.— Tudo bem, é um bom jogo. Como vai funcionar?

Jennie se virou com mais entusiasmo ao perceber que Lalisa parecia realmente interessada com tudo isso. Jennie deu um sorriso irônico e colocou sua mão de apoio na mesa que estava ao seu lado. Lalisa não sabia o que esperar, porém também tinha seus termos, que a diria quando ela acabasse os dela.

— Como eu disse, o trato é apenas sobre informações, se eu perder, eu me entrego e entrego toda a minha família para você os prender, e se você perder, você sai do emprego e faz com que os polícias da região desistam de nos incomodar. Vamos morar juntas, então claro que vamos estabelecer regras.— Jennie sorriu.— Primeiramente, eu não vou ser obrigada a ser amigável com você. Segundamente, você não vai poder me prender independente do que você escutar. Terceiramente, vamos ficar na minha casa e falar que você teve que ficar lá por conta de um imprevisto na sua casa.

O acordo era muito mais vantajoso para Jennie do que era para Lalisa, porém a Manoban havia ficado curiosa, então sorriu não questionando nada. Sabia que não perderia.

— Por mim, tudo bem.— Lalisa deu de ombros.— Agora minhas condições. Primeiramente, eu vou agir como se a casa fosse minha e não vou mudar como eu vivo. Segundamente, eu vou poder levar quem eu quiser pra dentro da casa, e terceiramente, eu vou levar meus gatos pra lá.

— Temos um acordo, então, Manoban?— Jennie perguntou estendendo a mão.

— Pode ter certeza que temos um, Kim.— Lalisa estendeu sua mão e as duas deram um aperto de mão para selar o acordo.— Se você me enganar, eu vou ficar sabendo, Kim. Você vai se arrepender feio.

— Digo o mesmo pra você, e eu não vou apenas te colocar em uma cela minúscula de cadeia, pode ter certeza que será muito pior do que você sequer imagina.— Jennie também a ameaçou.

— Que hospitalidade, estou emocionada.— Lalisa sorriu.

— É bom ficar mesmo.