O plano parte 2

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A ᴍᴇʟʜᴏʀ ᴘʀᴇᴄᴀᴜᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴄᴏɴᴛʀᴀ ᴀ ᴘᴇsᴛᴇ ᴇ́ ғᴜɢɪʀ ᴅᴇʟᴀ.
- Dᴀɴɪᴇʟ Dᴇғᴏᴇ.

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Nikolai.

Arranjar um motivo para se aproximar de alguém já é difícil, ainda mais quando essa pessoa pode quebrar seu nariz antes mesmo que você abra a boca. Portanto, usarei a minha melhor tática.

Avisto a mulher de cabelos soltos que vasculha a bolsa à procura de algo, está há um quarteirão de sua casa.

A falta de iluminação nesta rua é algo que eu não contava, embora não seja algo que vá me impedir de seguir o plano. Me aproximo dela, Tatiane se vira, como se esperasse minha chegada.

― O que diabos você está fazendo aqui? ― Se vira para mim, se recuperando do susto.

Invente uma desculpa. Invente algo, qualquer coisa!

― Vim te pedir desculpas pelo jeito que tratei você naquela noite no chafariz ― Minto, tentando ser o mais convincente possível.

― Por que eu acreditaria em você? Aliás, o que você quer? ― Semicerra os olhos, colocando a mão no bolso do moletom.

Vejo Elliot dar sinal do outro lado da rua, atrás de um carro preto.

― Acha que eu viria aqui, depois de ter me pego em flagrante por simplesmente... estar entediado ou sei lá qual seja o motivo que estiver pensando? ― Enceno.

Nem eu me convenceria agora. Foi péssimo.

― Pensa que sou tola? Numa noite está invadindo um instituto, na outra está perguntando sobre a minha vida, então me dê um bom motivo para não te colocar atrás das grades agora mesmo ― fala vagarosamente.

Engulo a seco.

Droga!

― Se quisesse me prender já tinha prendido, mas não vai fazer isso, porque...

Antes que eu termine de falar, ela puxa uma arma da cintura e aponta na minha têmpora direita, engatilhando tão agilmente que mal tenho tempo de piscar.

― Não banca o sonso comigo, tem cinco segundos para me falar porque seu irmão está me seguindo feito uma sombra, é bom ser rápido, senão abro um buraco na sua cabeça loirinho ― diz de uma maneira quase sedutora.

Droga! Foi tudo por água abaixo. Só resta o plano B agora.

― Não sei falar sob pressão, acho que uma arma é um tanto confortável para interrogar alguém, doutora ― balbucio, mais trêmulo do que pensei.

Ela curva o canto dos lábios num sorrisinho perigoso.

― Quem são vocês e o que querem? ― Exige uma resposta.

Um ruído a faz virar-se repentinamente, aproveito a distração e retiro um spray do bolso e aperto, espirrando o conteúdo contra seus lindos olhos.

― Filho da puta! ― Grita, levando as mãos aos olhos com desespero. Agarro a arma de sua mão e arremesso o mais longe que consigo.

Deixo-a se contorcendo e gemendo devido à ardência causada pelo spray de pimenta e corro sem olhar para trás.

Foi a única forma de deixá-la vulnerável por tempo suficiente para escapar.

Foi a única forma de deixá-la vulnerável por tempo suficiente para escapar

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Pouco depois...

Vejo Elliot e Dah vindo, ele simplesmente gesticula e os dois entram no carro, saio acelerando e chegamos em casa.

― Descobriram algo importante? ― Respiro finalmente, fechando a porta atrás de mim.

― Sim, apenas que ela tem um ótimo gosto musical e que adora chocolate belga ― Dakota obviamente está frustrada. Foi tempo perdido.

― Fracassamos... tudo que consegui... talvez tenha alguém morando na casa com ela, mas nem isso posso ter certeza, porque a porta de um dos quartos estava trancada e seria óbvio demais deixar rastros ― Joga as mãos para o alto, desapontado consigo mesmo.

Elliot não aceitar fracassar.

― Tem uma espécie de porão, um outro cômodo trancado, lá deve haver algo, mas não tivemos tempo de tentar ver, o que faremos? ― Questiona, pensativa, gesticulando acima do copo com whisky que segura.

― Boa pergunta ― Devolvo, sentindo a dor da adrenalina tomar os ossos.

― Temos que tirar ela do nosso pé ― diz

Elli com uma firmeza sombria.

Se fosse fácil assim...

Se fosse fácil assim

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Os escolhidos pela lua-Noites sangrentas. REESCREVENDO Onde histórias criam vida. Descubra agora